INTRODUÇÃOAs considerações contidas neste artigo, baseiamse nos resultados de observações advindas da nossa vivência na enfermagem, iniciada nos anos 70, quando estudantes e, posteriormente enquanto docentes da disciplina enfermagem de saúde mental e psiquiátrica, especialmente, supervisionando alunos em campos de estágio de instituições psiquiátricas da cidade do Salvador.Ainda como estudantes, desenvolvemos estágios tanto em instituições asilares, quanto naquelas com propostas modernizadoras da assistência. Essas últimas instituições, mesmo com tais propostas, mantinham "seqüelas" decorrentes das práticas da exclusão social, como o seqüestro da cidadania e a violência institucional, o que reforçava o afastamento do doente de seu ambiente familiar, promovendo o afrouxamento das relações e a perda dos laços afetivos.Ao longo das três últimas décadas, a assistência psiquiátrica tendeu a uma série de transformações oriundas de mudanças ocorridas na própria sociedade e nas políticas de saúde mental. No entanto, essas transformações estão ocorrendo lentamente e de maneira muito aquém da proposta de desinstitucionalização, ora pretendida.Muitas das tentativas de transformação da instituição psiquiátrica, surgiram no Brasil a partir da década de 80, buscando a reversão do modelo asilar caótico, segregador e dissocializante, através da luta dos profissionais de saúde mental. O processo de desinstitucionalizaçãoA luta anti-manicomial, vem traduzindo os anseios dos profissionais da área, em reinserir o doente mental na sociedade e devolver-lhe a cidadania por tanto tempo negada. Essa luta, tem encontrado uma série de obstáculos que vêm impedindo a sua efetiva implementação no território brasileiro, não sendo raro, ainda nos deparamos com hospitais psiquiátricos, nos quais o modelo asilar predomina.Esses hospitais, geralmente apresentam estruturas adaptadas, obsoletas, com um grande número de pacientes por unidade, elevada taxa de permanência hospitalar, favorecendo a muitas reinternações e pouca resolutividade. A assistência baseia-se numa terapêutica medicamentosa abusiva visando, sobretudo, o lucro, mantendo a continuidade do sistema de afastamento e de segregação do doente mental da sociedade.A nossa postura, contrária a esta ideologia, deve ser registrada porém, temos a clareza de que existem ainda situações especiais que torna necessária a alternativa de internação, para aqueles indivíduos que apresentam uma alteração comportamental aguda e que podem acarretar danos não só para si próprio mas, a família e a sociedade em geral.Sabemos ainda, que alguns pacientes
This is the report about a therapeutic relationship developed with a depressed patient using the principles of non directive techniques centralized on the patient, the nurse tried to understand the problem brought up by him and his alternative of solution establishing the help relationship with the least interference. The analysis point out the patient problems such as the positive and negative aspects of the nurse performance.
RESUMO: Este artigo consiste em uma reflexão teórica acerca da participação social enquanto espaço de cidadania, resgatada a partir de processos de luta pela Reforma Sanitária Brasileira durante as décadas de 80 e 90. Assim, procurou-se inicialmente definir a participação social e a cidadania, elaborando-se a seguir uma reflexão sobre as tentativas de explicação político-social para os processos de cidadania, sobre os caminhos do direito à saúde, tomando a participação social relacionada à conquista jurídico institucional e sobre a participação enquanto possibilidade de constituição de sujeitos sociais. Aponta-se que, em um contexto de contradições como o nosso, a gestão colegiada pode constituir-se em um espaço problematizador de construção individual e coletiva dos sujeitos articuladores de um sistema fundamentado na lógica da solidariedade. UNITERMOS: Participação Social, Cidadania INTRODUÇÃOA conquista do texto constitucional de 1988, elaborado em um momento de efervescência no país, urgia por uma nova ordem democrática que possibilitou em seus espaços de contradição o surgimento de uma grande mobilização popular -diferente de organização consciente, comprometida e engajadanos trazia o direito à saúde enquanto universal devendo ser garantido mediante políticas sociais e econômicas do Estado (art. 196) 2 .
Esta investigação tem como objeto de estudo as concepções e expectativas de enfermeiros que atuam em instituições psiquiátricas, em relação às pesquisas desenvolvidas nessa área. Tem como objetivo, identificar essas concepções e expectativas, possibilitando traçar um perfil sobre o processo de divulgação e utilização dessas pesquisas na atenção e administração da assistência de Enfermagem Psiquiátrica. Foi desenvolvida junto a enfermeiros que trabalham em instituições psiquiátricas da cidade de Salvador, durante o mês de março do corrente ano. Foram entrevistados 25 enfermeiros que se encontravam em serviço no período previsto para a realização da coleta de dados, os quais emitiram suas opiniões concernentes ao tema em apreço, através de um roteiro de entrevista semi-estruturada. Os resultados, qualitativamente analisados, apoiaram-se nos pressupostos teórico-metodológicos das Representações Sociais, permitindo concluir-se que a maioria dos enfermeiros entrevistados referiu não ter acesso às pesquisas específicas da área, bem como demonstrou dificuldade em estabelecer relação e influência dessas pesquisas nos seus serviços, muito embora admitissem sua importância para o desenvolvimento pessoal e profissional, o que, por certo repercutiria, sobremaneira, na assistência prestada pelo enfermeiro.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.