, no período de 2012 a 2015. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal, realizado a partir dos casos notificados e confirmados de hepatites virais obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os dados foram tabulados no programa TabWin e analisados no Epi Info™. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadradro. RESULTADOS: Dos 293 casos de hepatite C confirmados, a média de idade foi de 50,7 anos (DP ± 12,4), sendo que 54,95% ocorreram no sexo masculino, com predomínio da raça parda (75,09%). Quanto à escolaridade, 34,81% possuíam entre cinco e nove anos de estudo. A proporção dos genótipos encontrados foi de 77,10% para o tipo 1, 1,53% para o tipo 2, 19,84% para o tipo 3 e 1,53% para o tipo 4. Quanto às condições de saúde, verificou-se associação significativa na coinfecção entre o vírus da hepatite C (HCV) e o HIV (p < 0,001). CONCLUSÃO: Neste estudo, o perfil encontrado para os portadores de HCV foi semelhante aos disponíveis na literatura. Ressalta-se a importância de conhecer a frequência do HCV para compreender sua disseminação e, assim, ter subsídios para medidas de controle no combate à infecção, visto que a hepatite C é um problema de saúde pública.
Objetivo: Descrever o perfil de gestantes adolescentes e adultas jovens vivendo com HIV/Aids notificadas em unidade hospitalar de referência em doenças infectocontagiosas do estado de Goiás e analisar as características relacionadas a transmissão materno-infantil do HIV nesta população. Metodologia: Estudo transversal conduzido com dados extraídos de fichas de notificação compulsória de investigação de crianças expostas ao HIV. Foram consideradas as variáveis: idade, município de procedência e escolaridade materna, uso de medicamentos antirretrovirais pela gestante e pelo recém-nascido, tipo de parto (vaginal ou cesáreo) e aleitamento materno. Resultados: Das 157 gestantes vivendo com HIV/Aids, 27,39% (n = 43) eram adolescentes e 72,61% (n = 114) adultas jovens. O perfil desta população aponta para maior procedência de fora da capital goiana, baixa escolaridade e seguimento das recomendações do Ministério da Saúde no quesito utilização de antirretroviral durante a gestação e trabalho de parto. Das crianças expostas ao HIV, 5,09% (n = 8) infectaram-se por transmissão materno-infantil. A infecção das crianças foi resultado de diferentes combinações da não adoção das medidas preventivas preconizadas pelos protocolas nacionais. Conclusão: No estudo houve predomínio de gestantes adultas jovens de baixa escolaridade vivendo com HIV/Aids. Pertencer ao grupo de gestantes adolescentes ou adultas jovens não influenciou na tomada de medidas profiláticas de transmissão materno-infantil do HIV. Deixar de usar medicamentos antirretrovirais seja no parto ou durante a gestação e fazer o aleitamento materno foram fatores de risco para transmissão materno-infantil do HIV, enquanto o parto cesáreo revelou-se como um fator protetor para maioria dos casos.
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