A geodiversidade busca descrever através de metodologias de identificação e quantificação os elementos abióticos presentes na paisagem e como se dá a interação destes elementos com o meio biótico e a sociedade através das apropriações existentes. O objetivo do trabalho foi calcular o índice de geodiversidade do CELMM. A metodologia utilizada foi dividida em 5 etapas: definições espaciais, levantamento bibliográfico e cartográfico, processamento de dados, definição dos índices e interpolação/classificação dos resultados. Foram utilizadas as variáveis de geologia, geomorfologia, hidrografia, pedologia e mineral para o cálculo dos índices parciais, utilizadas posteriormente para o cálculo do índice de geodiversidade, sendo divididas em 5 classes. Como resultado, seus valores foram mais heterogêneos, concentrados em áreas específicas. O índice de geodiversidade se mostrou mais alto em áreas amplas de várzeas bordeadas por encostas íngremes fortemente dissecadas. Valores esses justificados por processos morfodinâmico e pedológico, exumando e modelando a litologia local. Já nas demais quadrículas, sendo mais homogêneos com pouca dinâmica, apresentaram valores mais baixos. No geral, o CELMM apresentou geodiversidade média, com valores mais altos e altos concentrados em APA, ocorrendo também em outras áreas não protegidas. A metodologia se mostrou promissora, alcançando o objetivo geral. Através de técnicas de geoprocessamento e base de dados existentes dos elementos da geodiversidade, foi possível criar mapas temáticos de IG do CELMM. Este estudo visa subsidiar o Poder Público para criar ou rediscutir zoneamentos e planos gestores. Este estudo representa a continuação das discussões sobre geodiversidade de Alagoas em sua porção Centro-Leste.
O objetivo desta pesquisa foi conceber um observatório de projetos e extensão de uma universidade. Para alcançar este objetivo adotamos como metodologia uma pesquisa bibliográfica, onde extraímos as informações básicas, em seguida utilizamos a prototipação para desenvolver o observatório e por fim executamos uma survey com 25 pessoas visando avaliar o observatório em sua versão inicial. Como resultado esperado, percebemos que a avaliação do observatório foi positiva e que as partes interessadas anseiam para que o mesmo esteja pronto para ser colocado em produção.
Este estudo apresenta e discute a geodiversidade costeira da Região Metropolitana de Maceió - RMM, utilizando como metodologia duas etapas distintas e complementares, inventário e avaliação quantitativa dos geossítios. Para isso, 20 áreas amostrais foram escolhidas como representativas da geodiversidade local. Com esses dados, foi possível classificar essas áreas de acordo com seu valor científico e riscos de degradação, apontando 6 tipos genéticos-funcionais. Os geossítios analisados estão estruturados em grupos morfológicos muito variados, cordões arenosos, terraços marinhos, manguezais e áreas de transição. Das áreas mapeadas, 55% possuem valor científico médio a alto, relacionado a áreas com boa conservação, representando os melhores exemplos regionais de suas características geoambientais. Com relação ao risco de degradação, cerca de 65% dos geossítios apresentam risco médio a alto de degradação, intimamente relacionado à densidade populacional, sem proteção legal efetiva. A aplicação da metodologia permitiu a obtenção de resultados promissores, possibilitando a descrição e avaliação detalhada dos geossítios. No entanto, dada a diversidade de elementos observados, a área demanda novos estudos, com inserções de novos locais e descrições mais aprofundadas, tendo em vista o desenvolvimento de novas etapas de estudo da geodiversidade mapeada.
A análise do erro do aluno não é algo tão frequente na prática pedagógica do professor de matemática. Em diversas situações o tema é levado em consideração a partir de uma perspectiva negativa. Nesta pesquisa adotamos uma abordagem qualitativa e o objetivo é analisar de qual maneira o professor percebe o erro do aluno quando está resolvendo atividades de matemática. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas estruturadas com cinco professores de escolas públicas da educação básica. Os resultados apontam três níveis de percepção sobre a análise de erros. Alguns professores percebem a importância e afirmam praticar na sala de aula uma interpretação positiva do erro do aluno, outros percebem de modo intermediário, tentam realizar a análise ou tratamento dos erros, mas de um modo não apropriado e outros apresentam ideias desaconselhadas para lidar com a situação, percepções que são tidas como práticas do ensino tradicional. Como possibilidade de superação de percepções equivocadas e negativas acerca do erro do aluno sugerimos a inclusão da temática na formação inicial e continuada de professores.
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