O estudo discute os modelos de negócios para licenciamento de livros digitais por bibliotecas com o objetivo de identificar suas características e possibilidades de aplicação. A partir de revisão de literatura realizada com recorte temporal de 2011 a 2016, são identificados os fornecedores de conteúdo digital para bibliotecas (editores, distribuidores e agregadores) e suas formas de atuação. Os modelos de negócios são apresentados, destacando suas características e implicações para a gestão dos acervos bibliográficos, principalmente no tocante ao desenvolvimento de coleções, onde o processo de licenciamento acarreta em fragilidades como a perda de controle dos títulos presentes nas coleções. Os modelos analisados compreendem as possibilidades de licenciamento perene e transitório, exemplificadas nas formas de contratação por Aquisição perpétua, Assinatura, Aquisição Orientada ao Usuário (DDA), Empréstimo de Curto Prazo (STL) e Seleção Baseada em Evidência (EBS). No âmbito dos modelos transitórios são destacadas as possibilidades de aplicação de aluguel de conteúdos realizados com vistas a atender demandas imediatas dos usuários. O estudo também analisa o licenciamento oferecido a leitores identificado como “Netflix dos livros” e suas possibilidades de utilização. O fracionamento de livros digitais é abordado, com a oferta de capítulos de livros, proporcionando outras possibilidades de aplicação em bibliotecas. Como resultado, espera-se fornecer subsídios aos agentes envolvidos com o livro digital com o intuito de orientação na identificação e seleção dos modelos de negócios adequados às necessidades de instituições e possibilidades de contratação de conteúdo. O estudo conclui que todos os agentes relacionados aos livros digitais devem participar nas propostas, decisões e análises de modalidades de licenciamento, visando alcançar um equilíbrio entre os envolvidos.
Como proponente da Web Semântica e dos princípios Linked Data, a iniciativa Linking Open Data oferece uma enorme proporção de dados de audiovisuais que podem auxiliar nas buscas e na recuperação de informações mais precisas. Nesse cenário, o objetivo é explorar os possíveis relacionamentos de bases de dados de audiovisuais no Linking Open Data, no intuito de apresentar o potencial dessa iniciativa para usuários que buscam fontes de informação detalhadas sobre os audiovisuais. Utilizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter exploratório e aplicado, baseada na literatura científica dos temas Linked Data, Web Semântica e audiovisual. Posteriormente, foram consultadas as bases DBpedia e LMDB com o uso do protocolo SPARQL. Considera-se que os conjuntos de dados disponíveis no Linking Open Data não só podem auxiliar na ligação entre informações sobre recursos audiovisuais, como também, podem ser fonte para a construção de catálogos mais dinâmicos, reduzindo o retrabalho durante o processo de descrição de recursos informacionais.
RESUMO Este artigo analisa questões relacionadas à propriedade do livro digital em comparação com o impresso, abordando a distinção entre aquisição e licenciamento. A Teoria da Primeira Venda é aplicada a objetos físicos e discorre que o adquirente de um livro (o leitor ou a biblioteca) é proprietário do item e pode utiliza-lo livremente, podendo realizar empréstimos, revender, doar ou descartar, sem necessidade de pagamentos de direitos autorais ou recolhimento de taxas. Com os livros digitais a aplicação da teoria tem sido questionada, partindo da premissa que a obra é um software e não um objeto, portanto, não aplicável a estes recursos informacionais. O método de pesquisa empregado é a pesquisa bibliográfica, com analise de referencial teórico coletado no período de 2005 a 2015 em revistas, livros, trabalhos de eventos e sítios da Web. A pesquisa é centrada em literatura estrangeira, com a abordagem de instituições como a European Bureau of Library, Information and Documentation Associations (EBLIDA), a American Library Association (ALA) e a International Federation of Library Associations (IFLA), e análise sobre a realidade brasileira. O estudo visa orientar sobre as alterações promovidas na biblioteca em relação ao licenciamento de conteúdo digital.
As mudanças tecnológicas vividas a partir da virada do século causaram uma revolução na sociedade, chamada de Big Data, em que as análises de dados para determinar padrões e comportamentos, puderam utilizar grandes quantidades de dados. Em contrapartida, verifica-se que algumas análises no contexto do Big Data, estão sendo conduzidas a gerar resultados discriminatórios. Assim, esse estudo tem como objetivo identificar fatores, que potencialmente, podem gerar discriminação durante o processo de análise de dados. Para tal, a metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, exploratória e bibliográfica, enumerando em um quadro os casos de discriminação. Como resultado, identificou-se fatores possivelmente discriminatórios, além de ser feita uma explanação desses fatores. Por meio da pesquisa, verifica-se uma necessidade de existir reflexões profundas dos resultados que são obtidos a partir de análises de dados, ficando claro a necessidade da Ciência da Informação retratar tais questões, na busca de apontar os caminhos a serem tomados.
No contexto da Arquitetura da Informação é necessário considerar a tríade usuário, contexto e conteúdo, como uma ecologia informacional. Assim, os aportes teóricos desta disciplina junto com o uso das tecnologias podem auxiliar na compreensão do comportamento de usuário em ambientes informacionais digitais. Nesse sentido, a tecnologia de eye tracking permite a identificação da interação do usuário, a partir do rastreamento do olhar. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo, utilizar a tecnologia do eye tracking para identificar e para analisar as interações e o comportamento de usuários no processo de localização de uma informação específica em websites de um mesmo contexto. Para tal, utilizamos uma metodologia exploratória e aplicada, em que se buscou na literatura o referencial teórico, sendo aplicado procedimentos práticos com indivíduos, visando analisar o comportamento informacional deles. Por meio deste estudo, gerou-se um conjunto de informações qualitativas e quantitativas, que possibilitou uma compreensão embasada no comportamento dos usuários ao realizar uma tarefa de localização de um determinado elemento dentro de websites de um contexto definido. As análises das métricas do eye tracking permitiram encontrar uma relação entre o olhar do usuário e os elementos da interface, que podem ser considerados para (re) construir os projetos de Arquitetura da Informação.Palavras-chave: Arquitetura da informação. Usabilidade. Experiência do Usuário. Eye tracking. Métricas.Link: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/itec/article/view/38646/20153
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