The sale of snacks and beverages in public schools: analysis of a state regulatory Resumo O incentivo à alimentação adequada e saudável nas escolas é prática comum em vários países e tem sido cada vez mais regulamentado em municípios e estados brasileiros. Entretanto, as leis criadas parecem não garantir impedir que a qualidade de todos os alimentos disponíveis nessas instituições seja adequada. No Estado de Minas Gerais, a Lei nº 18.372, de 2009, regulamenta a venda de lanches e bebidas de baixo valor nutricional nas escolas estaduais. O objetivo foi verificar o cumprimento da regulamentação do comércio de lanches e bebidas em escolas públicas estaduais do município de Belo Horizonte. Foram avaliadas 156 escolas que correspondem a 87% do total. Para a coleta dos dados, foi utilizado questionário padronizado desenvolvido pela Coordenadora do Programa de Alimentação Escolar de Minas Gerais. Foram coletados dados sobre a infraestrutura das escolas e alimentos comercializados em seu interior. Foi elaborado um banco de dados a partir do qual se investigou o cumprimento da lei, por meio da comparação do que foi comercializado com as restrições previstas em lei. Verificou-se que em 78 escolas (50,6%) havia comercialização de alimentos com excesso de gordura trans, saturada, sódio, açúcares e calorias. As frequências encontradas de venda de alimentos proibidos pela lei foram as seguintes: salgados assados, 82,4%; bebidas artificiais, refrigerantes e sucos artificiais, 54,8%; embutidos, 42,7%; bacon, batata palha, sorvetes e molhos gordurosos, 34,2%. A regulamentação da venda de alimentos nas escolas pode ser considerada etapa importante na promoção da alimentação saudável dos escolares, mas faz-se necessária a constante fiscalização para que haja o cumprimento da legislação.
Resumo Objetivos Identificar o padrão alimentar de idosos longevos não frágeis e avaliar a associação desse padrão a composição corporal, força muscular e teste de velocidade de marcha. Métodos Estudo transversal com uma amostra de 96 idosos com idade ≥80 anos, não frágeis. O consumo alimentar foi analisado por meio de três registros alimentares não consecutivos e a massa muscular por meio da área muscular do braço. A força muscular foi medida por dinamometria. A análise de Cluster foi utilizada para distinguir os padrões alimentares. Realizou-se a análise bivariada e a Regressão de Poisson multivariado, explorando a relação dos padrões alimentares com as variáveis independentes específicas. Resultados Foram identificados dois padrões alimentares, rotulados de padrão saudável e padrão tradicional. A prevalência de baixo peso nos idosos do padrão tradicional foi 10% (IC95% 1,01-1,20) maior do que nos idosos do padrão saudável e está prevalência praticamente manteve-se (RP 1,09; IC 1,00-1,18) no modelo ajustado por funcionalidade. Quanto a classificação da área muscular do braço os idosos do padrão tradicional apresentaram 15% (IC95% 1,00-1,32) maior prevalência de baixa massa muscular, quando comparada com os idosos do padrão saudável. Essa prevalência no modelo ajustado por funcionalidade, deixou de ser estatisticamente significativa. Não foi encontrada associação do padrão alimentar com força muscular e teste de velocidade de marcha. Conclusões Os achados demonstraram que os idosos adeptos ao padrão alimentar saudável tem menor risco de baixo peso e que a baixa massa muscular está provavelmente mais associada a funcionalidade do que ao padrão alimentar.
The National School Feeding Program (in abbreviated Portuguese: PNAE) states that ≥30% of the amount transferred by the National Fund for Education Development (in abbreviated Portuguese: FNDE) to the executing entities should be used to purchase products made from Family Farming (FF). This study aimed to identify the municipal characteristics associated with the compliance of the municipalities of Minas Gerais (MG) to this target in 2017. For this, data on municipal purchases of FF for the PNAE were obtained from the FNDE’s website. Sociodemographic, economic, and agricultural characteristics of the municipalities were associated with compliance to the PNAE’s goal. Approximately half (55.07%) of the municipalities complied with the FF purchase target, wherein carrying out programs or actions to encourage organic agriculture (29.8% vs. 22.6%, p=0.018) were associated with a greater compliance to this target, presenting the official rural union registration (76.4% vs. 68.8%, p=0.026) and the Municipal Inspection Service: (35.6% vs. 29.1%, p=0.048). Overall, a low compliance to the goal was observed in MG municipalities, and associations between certain agricultural management characteristics and goal fulfillment were evidenced.
O objetivo deste estudo é investigar as variáveis associadas ao excesso de peso em funcionários de um Hospital Universitário. Trata-se de estudo transversal de amostra representativa selecionada aleatoriamente que respondeu a questões sobre saúde, consumo alimentar e prática de atividade física. Aferidos peso e altura, analisados pelo Índice de Massa Corporal classificados segundo a Organização Mundial de Saúde. A amostra foi subdividida em eutrofia e excesso de peso. A análise multivariada de regressão logística foi utilizada para descrever a relação entre as variáveis preditoras com o excesso de peso. Os resultados da análise dos dados apontaram que, dentre os 193 funcionários que participaram da pesquisa, 66,3% eram do sexo feminino, com idade entre 20 a 57 anos, e 52,9% apresentavam excesso de peso. Os fatores associadas ao excesso de peso foram: exames bioquímicos alterados (OR=3,75; IC95%: 1,36-10,34), histórico de doença familiar (OR=2,65; IC95%: 1,25-5,63), consumo de bebida alcoólica (OR=2,26; IC95%:1,10-4,62), consumo de pele frango (OR=3,51; IC95%: 1,56-7,91), prática de caminhada (OR=10,03; IC95%: 10,00-10,05) e estado menopausal para as mulheres (OR=21,15 IC95%: 1,87-239,28). Concluiu-se que são necessárias mudanças nos hábitos alimentares, no consumo de bebida alcoólica e na prática de atividade física, para que esses profissionais possam melhorar o estilo de vida, reduzindo o risco da ocorrência de doenças e agravos não transmissíveis.
O projeto “Jardim Produtivo” iniciou-se em 2008 como parte do programa ”Cidades Cultivando para o Futuro”, que teve objetivos ambientais e de saúde, com promoção da agricultura urbana e da segurança alimentar e nutricional. Entre os anos de 2009 e 2011, o projeto integrou o programa “Da Semente à Mesa”, cujo objetivo foi estimular a comercialização da produção dos agricultores urbanos vinculados ao Jardim Produtivo. Com base na metodologia da pesquisa-ação, o projeto estimulou a capacidade técnica e organizacional dos agricultores, criando condições para a comercialização de hortaliças para o mercado institucional da alimentação escolar. Como resultado, escolas públicas municipais passaram a adquirir hortaliças produzidas no Jardim Produtivo para fornecimento na alimentação escolar, uma experiência que se mantém ativa. Esta experiência de comercialização entre as Escolas e o Jardim Produtivo, que foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil em 2011, demonstrou que a agricultura urbana é viável economicamente, garantindo alimentos que contribuem para promoção da segurança alimentar e nutricional no município. Trata-se de experiência que pode ser transferida para outros municípios.
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