Objetivo: identificar os cuidados de enfermagem realizados ao paciente em hemodiálise. Método: revisão integrativa da produção científica brasileira sobre a temática do cuidado de enfermagem em hemodiálise produzido nos últimos dez anos, disponíveis na base de dados do Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior. Para a avaliação da informação os autores elaboraram um instrumento com três variáveis relacionadas a questão que norteia o estudo. Resultados: a amostra final foi constituída por 22 estudos. Identificou-se um total de sete temáticas: relacionamento interpessoal, educação em saúde, cuidado das subjetividades do paciente em hemodiálise, cuidado da ingesta, cuidado do aceso venoso, adaptação à hemodiálise e segurança do paciente respetivamente. Conclusão: ressalta-se a necessidade de um aprofundamento por parte de enfermagem no cuidado a partir das subjetividades que contextualizam ao paciente inserido em hemodiálise.
A Doença Renal Crônica frequentemente implica ao paciente um regime de cuidados rigorosos devido ao tratamento de Hemodiálise. Diante disso foi planteado como objetivo compreender a vivência de cuidado do paciente na hemodiálise e construir um modelo teórico que represente esta vivência. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou como método a Teoria Fundamentada nos Dados. Foram feitas entrevistas semiestruturadas com 24 sujeitos: 10 pacientes sob tratamento de hemodiálise; 7 cuidadores familiares de pacientes em hemodiálise que participavam ativamente no dia a dia dos cuidados; e 7 profissionais integrantes da equipe multiprofissional. A análise dos dados se deu com a codificação substantiva, aberta e seletiva, e codificação teórica. Identificou-se que esta vivencia tem como causa a categoria “Iniciando a trajetória de cuidados”, tendo como condições intervenientes as categorias “Confrontando-se com uma nova vida de cuidados” e “Sendo cuidado”, cuja consequência foi “Harmonizando-se com a hemodiálise e seus cuidados” no contexto de “Transmutando-se frente aos cuidados para a manutenção da vida”. Deste modo concluiu-se que a vivência de cuidados é um evento que demanda do paciente aprendizagem, modificações e adaptações. Para isso, o paciente precisará de apoio emocional, psicológico e espiritual de diferentes fontes, profissional, familiar e social, para se envolver satisfatoriamente nesta vivência.
Objetivo: identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de delirium em pessoas idosas hospitalizadas para tratamento clínico. Método: revisão integrativa da literatura. Busca realizada em fevereiro de 2022 através da aplicação de estratégia de busca em portais e bases de dados eletrônicas, como a Biblioteca Virtual em Saúde, o PubMed/MEDLINE e o Web of Science. Resultados: a busca resultou em 965 artigos. Após retirada de duplicatas, 583 tiveram títulos e resumos lidos. Respeitados critérios de elegibilidade, chegou-se a 127 estudos para leitura completa, dos quais 110 foram excluídos e 17 analisados, totalizando amostra de 6.170 pacientes. Foram incluídos estudos com pacientes ≥ 60 anos de idade, tratamento clínico, avaliação de fatores de risco para delirium; e excluídos estudos que utilizaram instrumentos não validados, relatos de casos, teses, monografias, artigos de revisão ou que não responderam à questão de pesquisa. Os fatores de risco mais encontrados foram a presença de déficit cognitivo e demência. Outros fatores também encontrados foram: idade avançada, presença de febre/infecção, desidratação, déficit funcional, uso de psicotrópicos antes do internamento, severidade das doenças de base, polifarmácia, déficit visual, dor ao repouso, presença de diabetes mellitus, fragilidade e tempo de internamento na emergência. Conclusões: os estudos apontam diversos fatores de risco associados ao delirium e destacam a relevância do reconhecimento do delirium pela equipe assistencial. Ação rápida e eficaz na prevenção do delirium em idosos depende da sua identificação. A equipe de saúde deve estar atenta durante o cuidado de populações vulneráveis para que o rastreio de sinais, muitas vezes flutuantes, seja facilitado.
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