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RESUMOOBJETIVO: avaliar o número de óbitos ocorridos em decorrência da pancreatite aguda e investigar possíveis fatores que possam ter contribuído para o aumento ou redução desses números entre 2006 e 2020 no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Os dados foram obtidos através do departamento de informática (DATASUS), sendo os mesmos analisados conforme divisão regional atual da federação: regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os dados foram posteriormente importados para o software Quantum Gis (QGIS) para elaboração de malhas cartográficas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:A análise cartográfica permite inferir que no primeiro período de análise (2006)(2007)(2008)(2009)(2010) o Brasil apresentou um registro de 14.515 óbitos, sendo o Sudeste com o maior registro de óbitos, com 7.575 casos e o Norte com 712 casos. No segundo e terceiro períodos analisados, que apresentam dados entre 2011-2015 e 2016-2020, observou-se aumento significativo no número de óbitos em todas as regiões do país, mantendo a região Sudeste e a Norte com o maior e menor registro de óbitos, respectivamente. Em relação à faixa etária, a pancreatite mostrou-se prevalente em indivíduos com idade superior a 50 anos, com os óbitos correspondendo a 60% do total nessa faixa etária, durante toda a análise. Os óbitos acometeram mais frequentemente o sexo masculino (igual ou superior a 60%) em todos intervalos temporais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados analisados são compatíveis com os resultados recentes da literatura, ainda mantendo o maior número de óbitos em indivíduos do sexo masculino com idade superior a 50 anos e mais concentrados nas regiões Sudeste e Nordeste. Em suma, é importante conscientizar a população sobre a pancreatite aguda e incentivar a adoção de hábitos saudáveis para prevenir essa patologia e reduzir o número de óbitos relacionados a condição no país.
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