RESUMOA pedagogia da pergunta implica em uma educação para liberdade. Tal liberdade emerge como uma importante proposta de aprendizado denominada de cotidianidade do outro. Dessa maneira, a questão da pergunta e do diálogo remete a um próximo elemento, o conflito. Contudo, diálogo e conflito não devem ser entendidos somente como práticas educativas, mas também, práticas sociais. Assim, esse "conflito" não está em oposição ao sentido de integração e pode até parecer ser induzidos por razões egocêntricas, se forem descritos tal qual se apresentam, mas, no entanto, o verdadeiro motivo por trás da maioria dos conflitos é a busca pelo reconhecimento ou pela inclusão na sociedade. Portanto, por meio de uma análise qualitativa e aplicada, essa pesquisa objetiva enfatizar os momentos de "questionamentos" dos alunos de um curso de extensão do IFFluminense, onde pretende-se, por meio das análises Brazilian Journal of Development Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 7980-7991 jul. 2019 ISSN 2525-8761 7981dessas conversas, caracterizar a "pergunta" em três estágios distintos, a saber: como elemento do cotidiano, como fomentadora de diálogo e como provocadora de conflito.
Palavras-chave:Cotidiano, Diálogo, Conflito, Pergunta.
ABSTRACTThe pedagogy of the question implies an education for freedom. Such freedom emerges as an important learning proposition called the everyday of the other. In this way, the question of the question and the dialogue refers to a next element, the conflict. However, dialogue and conflict should not be understood only as educational practices, but also social practices. Thus, this "conflict" is not in opposition to the sense of integration and may even seem to be induced by egocentric reasons, if they are described as such, but nevertheless the real motive behind most conflicts is the search for recognition or inclusion in society. Therefore, through a qualitative and applied analysis, this research aims to emphasize the moments of "questioning" of the students of a course of extension of IFFluminense, where it is intended, through the analysis of these conversations, to characterize the "question" in three different stages, namely: as an element of daily life, as a catalyst for dialogue and as a source of conflict.