O trabalho dos educadores pode ser enriquecido com o uso de recursos pedagógicos importantes no processo de ensino e aprendizagem. Considerando este aspecto, uma animação baseada no livro O feitiço da lagoa, de Virginia Schall, que trata do tema esquistossomose foi construída para estimular o conhecimento sobre a doença entre escolares e exibida para alunos do ensino básico em quatro municípios endêmicos: Jaboticatubas, Malacacheta e Santa Luzia, em Minas Gerais; e João Pessoa, na Paraíba. Após sua exibição, um questionário foi aplicado com a finalidade de verificar a aceitação e o entendimento do material. De acordo com as respostas, o desenho animado apresentou boa aceitação. Todos identificaram a esquistossomose como a doença retratada e o caramujo como o transmissor do esquistossomo. Os resultados apontaram que o desenho pode ser um importante recurso pedagógico no processo educativo, auxiliando os programas de controle da endemia, especialmente quando desenvolvidos no espaço escolar.
Objetivo: Avaliar a eficácia de um programa de educação em saúde em escolares direcionado à prevenção de doenças helmínticas sob a perspectiva de um processo de educação em saúde com conhecimentos e habilidades que favoreceram as mudanças e melhorias da qualidade de vida. Método: Trata-se de uma pesquisa com delineamento epidemiológico de intervenção do tipo ensaio clínico profilático. Resultados: O estudo foi realizado em uma escola da rede pública do município de João Pessoa/Paraíba, sendo incluídas na coleta de dados adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, matriculadas nos 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II. Os resultados apontam que após a realização de uma intervenção de educação em saúde o número de acertos relacionados à transmissão das doenças foi: Ascaridíase (86,7%) e Ancilostomíase (87,4%). Após um ano da intervenção educativa os resultados se mantiveram positivos para Ascaridíase e Ancilostomíase (74,1%) com significância estatística. A utilização de diversas metodologias ativas na comunicação com o público-alvo se apresentou como significativa para apreender a atenção e construir os espaços de interação para potencializar o compartilhamento de conhecimentos. Conclusão: Os resultados apontam que o modelo proposto de intervenção em educação em saúde mostrou-se efetivo nos momentos após a intervenção e um ano de sua realização. O baixo custo para realização das intervenções propostas fortalece a indicação de sua utilização, tendo em vista a fragilidade de acesso a materiais que algumas escolas públicas encontram. Assim, a utilização de metodologias ativas pode ser recomendada para intervenções em educação em saúde para escolares nessa faixa etária.
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