Objetivo: Caracterizar a produção científica relacionada à avaliação da usabilidade de aplicativos na área da saúde. Métodos: Trata-se de um estudo bibliométrico, quantitativo e descritivo. As variáveis de interesse para este estudo foram: base de dados, ano de publicação, periódico, autores, titulação de autores, Qualis/Capes, fator de impacto, instrumento utilizado para medir a usabilidade e área de aplicação. Resultados: Foram considerados elegíveis para a análise 18 artigos. Identificou-se que 77,8% estavam disponíveis na MEDLINE; 55,5% publicados no ano de 2019; 77,8% no idioma Inglês; 82,3% publicações internacionais; 66,7% apresentando Qualis/Capes estrato “A”; 66,7% de autoria multiprofissional, com uma diversidade de aplicabilidade nas áreas da saúde, destacando-se as doenças crônicas; 72,2% utilizaram a System Usability Scale; e 94,4% dos estudos foram considerados validados em relação à aplicabilidade de escalas de avaliação e usabilidade pelos usuários. Considerações finais: A caracterização dos estudos possibilitou um maior conhecimento acerca da temática usabilidade de App moveis em saúde, assim como evidenciou a inovação desse tipo de estudo, predominância do uso da System Usability Scale, importância de construções de tecnologias de forma interprofissional, uma vez que possibilita ao usuário um autocuidado de forma integral ao acessar aplicativos na área da saúde.
RESUMO Documentos oficiais relacionados à Lei 10639/03 dispõem orientações gerais para sua implementação nas instituições de ensino superior. Porém os cursos de formação de professores de inglês ainda carecem de fundamentos específicos e práticos para a abordagem do conteúdo da Lei no ensino deste idioma. Isso significa que muitos/as professores/as de inglês em exercício não se apropriaram de conhecimentos teórico-metodológicos para trabalharem questões raciais em suas aulas (FERREIRA, 2006). Este artigo consta da descrição de conteúdos, metodologia e teorizações derivadas das aulas de um curso de extensão sobre as questões étnico-raciais e culturas de matriz africana no ensino de inglês. Neste curso, estiveram envolvidos 8 professores/as de inglês atuantes na educação básica e superior de Salvador (BA), e teve a duração de 45h. Gradativamente, como uma contingência do grupo, parte das aulas voltou-se para o compartilhamento de narrativas de discriminação. O evento levou-me a constatação da importância da fala como mecanismo de consolação do sofrimento, assim como insumo fundamental para o redimensionamento das identidades sociais raciais dos/as docentes. Instaurou-se, assim, o momento healing storytelling como parte metodologicamente necessária desta formação. A experiência não só ofereceu base teórica para os/as professores/as abordarem as questões sociais, históricas e culturais referentes ao negro quanto aguçou sua percepção para eventos cotidianos de racismo que já haviam assistido, escutado ou vivenciado dentro e fora da sala de aula. A identidade social racial do/a sujeito/a professor/a parece determinante da forma com a qual ele/ela compreende as questões étnico-raciais e de como se posicionam diante desses temas.
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