Comportamento de espécies florestais amazônicas quanto à luminosidade ResumoOs autores comparam o crescimento em diâmetro, altura e a sobrevivência de 21 espécies florestais da Amazônia, de interesse econômico, plantadas em duas condições de luminosidade: uma sob sombra de floresta primária não explorada e a outra em plena abertura. Verificaram que o crescimento em altura. diâmetro e a porcentagem de sobrevivência, em plena abertura, foi superior ao plantio sob sombra para quase todas as es· pécies testadas. mostrando que a luz é um fator de im. portância fundamental tanto como limitante do crescimento como regulador da sobrevivência de espécies florestais. As espécies que apresentaram melhor compor. tamento. com maiores alturas e diâmetros em plena
Resumo Este artigo discute a questão da cidadania sob o olhar de indígenas da Terra Indígena Cobra Grande (TICG) que participam de um curso de formação de professores. A questão investigada é como indígenas, bastante transpassados pela cultura do kariwa, e tendo de a todo instante lutar por seus direitos, inclusive o de permanecer indígena, veem a questão da cidadania. O objetivo do estudo foi identificar o que os indígenas da TICG entendem pela palavra cidadania e como percebem o exercício da mesma no dia a dia das aldeias. Metodologicamente a pesquisa se encaixa como estudo de caso do tipo etnográfico em educação, sem, no entanto, se reduzir totalmente ao método, pois investigamos, a partir de um processo participativo no qual os interlocutores foram também pesquisadores. O processo de pesquisa envolveu discussões preliminares, elaboração, aplicação e avaliação de projetos de ação e entrevista semiestruturada. Os resultados mostram que os indígenas estão preocupados com o impacto do contato dos indígenas da TICG com a cultura do kariwa e as consequências deste contato para a forma de ser e viver indígena. A pesquisa revelou ainda que eles têm consciência de seus direitos e entendem a cidadania tanto no binômio direito-dever, quanto como instrumento de luta pela preservação da cultura e tradições das aldeias.
Fruto de trabalho coletivo de professores/pesquisadores ligados ao Programa de Pós-graduação em Geografia da UEPA, o e-book “Campos e Florestas no Pará: terra, território e educação” é uma contribuição da ciência geográfica para uma aproximação da realidade que é, a um só tempo, complexa, relevante e que demanda estudos e pesquisas como aqui apresentadas. Dividido em três partes, na primeira trata-se de questões ligadas à terra, um debate sobre o sujeito social camponês e suas diversas formas de objetivação no espaço; na segunda, de elementos relativos à luta pelo reconhecimento do território, destacando o papel da racialidade e da cultura como elementos soldadores das relações de poder no espaço agrário; a terceira parte apresenta desafios colocados para os educadores, educandos e gestores públicos no cotidiano dos ambientes escolares e fora dele.
Este artigo apresenta a análise da experiência de docentes com grupos indígenas a partir do registro da vivência metodológica de construção do conhecimento sobre epistemologia e história da ciência ocidental. Usa diário de campo e a lógica adotada pelo coletivo trabalhado desde o estudo da realidade dos grupos, a organização do conhecimento, o conteúdo sistematizado e os saberes do cotidiano, e a aplicação do conhecimento elaborado nas situações de ensino vivenciadas in loco. Adota a descrição da experiência e a apreciação crítica por meio de diálogo com o referencial teórico, acrescido da reflexão crítica de conceitos como interculturalidade, identidade, ética e organização social. Ratifica que o conhecimento é construção singular, histórico e situado que requer registro para identidade social e produção cultural.
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