Em meio à crise da ordem internacional liberal, liderada pelos Estados Unidos e seusaliados desde o fim da Guerra Fria, a efetividade das instituições multilaterais vêm sidoquestionadas numa multipolaridade dotada de realidades altamente divergentes. Talordem enraizada na perspectiva ocidental fez com que países emergissem pedindomudanças, de maneira que as instituições e regras satisfaçam a universalidade, dentreeles a Rússia. Como um ator predominante e influente nas relações internacionais se faznecessário compreender o comportamento russo nas relações internacionais de formasistematizada e integrada com a geopolítica, história e filosofia, sobretudo de como aRússia coopera com outros países. Nisso, a presente pesquisa pretende, ao compreenderos padrões de cooperação internacional russos, demonstrar que existe continuidade nanoção de poder e imperialismo no comportamento russo especialmente entre seus doismomentos de mudança doutrinária político-filosófica mais marcantes: União Soviética(1917-1991) e Federação Russa (1991-2018). A partir da comparação histórica e dadialética, e sob o prisma da teoria do realismo clássico das Relações Internacionais,depreende-se que visão russa é caracterizada em termos gerais como ortodoxa,nacionalista e centralizadora, mesmo que houveram períodos de rupturas significativasem sua história
O presente trabalho faz uma análise qualitativa – a partir de pesquisa bibliográfica a artigos correlatos e em fontes com dados primários como documentos oficiais e relatórios publicados por entidades de governo – das relações de cooperação entre Brasil e China no período de 1964-2015 com objetivo de esclarecer em que medida há uma relação horizontal ou vertical entre os agentes nos últimos anos. Para isso, buscou-se descrever e analisar as relações históricas, comerciais e políticas entre eles pelo prisma da Teoria do Sistema Mundo, associando-a às prerrogativas conceituais da cooperação internacional nas Relações Internacionais. A relevância se dá pelas transformações ocorridas no sistema internacional quando da alçada da China ao status de potência global e da influência do país asiático no ambiente latino-americano. O escrutínio dividiu a relação bilateral entre os períodos de 1964-2000 e de 2001-2015, já que se considera que entre o primeiro período analisado e o segundo há evidente transformação no comportamento dos agentes, principalmente em suas relações comerciais. A pesquisa constata que no início das relações sino-brasileiras houve maior engajamento em iniciativas de cooperação para o desenvolvimento por meio de ações de cooperação técnica com características consideradas de perspectiva Sul-Sul. Entretanto, nos últimos anos, nota-se uma maior disparidade nessa relação como consequência do aumento do intercâmbio comercial, e, em decorrência disso, uma maior dependência brasileira às exportações para a China, impactando diretamente nas relações políticas, além de um impacto nas práticas de cooperação entre eles. Ao fim, conclui-se que a interação entre Brasil-China passa a ter novas características no século XXI sendo visível uma verticalização desta relação
ResumoEste artigo tem como preocupação a análise do modelo produtivo Toyotista no mundo pós-Fordista. A intenção é provar que o modelo, desde a sua origem, tem características semelhantes às que deram origem ao Fordismo nos Estados Unidos e foi fundamental na substituição deste em sua decadência pelo modelo pós-Fordista. O estudo retrata a influência de tal modelo sobre aspectos socioculturais, políticos e econômicos na sociedade japonesa e, posteriormente, a replicação de seus elementos além das fronteiras do Japão. Além disso, o Toyotismo é aqui apresentado como o modelo que reestruturou o sistema capitalista e o manteve como sistema de acumulação vigente e a base da flexibilização da era pós-Fordista.Para isso, serão utilizadas as ideias de Gramsci como base teórica para a discussão por acreditar que sua preocupação com a extensão das transformações dentro do ambiente de trabalho se estende às esferas sociais, políticas e econômicas da sociedade. A análise feita pelo autor sobre o Fordismo estadunidense servirá de alicerce para a abordagem do Toyotismo e suas consequências nessas esferas. O escrutínio aborda elementos produtivos, mudanças e características do trabalhador e a influência dessas mudanças nas políticas de governo. O ponto de partida para a análise é o Fordismo nos Estados Unidos e o nascimento de um novo sistema de acumulação por esse modelo ser o predecessor e a base do Toyotismo japonês.Em seguida, o declínio do modelo e a crise de rigidez serão postos em foco para, por fim, apresentar o Toyotismo, a flexibilização da produção e as mudanças que o modelo trouxe ao sistema produtivo e social no mundo.Palavras-chave: Toyotismo. Fordismo. Modo de produção. Flexibilização da produção.
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