Com o objetivo de se conhecer as práticas dos profissionais de Intervenção Precoce (I.P.) e analisar em que medida essas práticas coincidem com as representações das famílias, realizou-se o presente estudo que contou com a participação de uma profissional de I.P. e a mãe de uma criança que beneficia dos serviços prestados por essa mesma profissional. Trata-se de um estudo qualitativo de cariz compreensivo e interpretativo. Foi utilizado como instrumento de colheita de dados a entrevista semiestruturada. Os principais resultados mostram que as práticas dos profissionais de intervenção precoce não se distanciam das representações das famílias sobre essas mesmas práticas, podendo dizer-se, a partir do discurso das práticas e representações, que estamos perante uma profissional de I.P. experiente, com formação adequada, que adota na sua prática o saber-saber, saber-fazer e saber-ser, que centra a sua ação na família. Os resultados são congruentes com uma prática profissional próxima do estipulado pelos normativos portugueses para a Intervenção Precoce. A comunicação entre o profissional e a família é preferencialmente informal e nos discursos do sujeitos não é notória a existência de momentos específicos para tarefas de monitorização e avaliação conjunta do Plano Individual de Intervenção Precoce.
O trabalho procurou conhecer as percepções de famílias e técnicos, a trabalhar no Norte de Portugal, que se encontram envolvidos em processos de Intervenção Precoce (IP) de natureza socioeducativa e terapêutica junto de crianças, cujo desenvolvimento se encontra comprometido ou em caso de risco sobre os tipos de necessidades das famílias destas crianças. O enquadramento legislativo português relativo à Intervenção precoce, nomeadamente o Despacho Conjunto nº 891/99 de 18 de outubro, releva a importância de capacitar a família para a Intervenção Precoce, num processo que exige dos profissionais de IP compreensão sobre os pontos de vista da família, especificamente sobre as suas necessidades e a percepção subjetiva dessas mesmas necessidades. Participaram no estudo 11 profissionais e 78 familiares com crianças em intervenção precoce que responderam a um questionário de necessidades familiares de Bailey e Simeonsson (1988), adaptado por Serrano (1990).
The activities promoted by the school library play a fundamental role in promoting reading and writing. This study carried out with a group of 103 children from the 4th year of schooling of primary education of a public school in the North of Portugal, aimed to understand the impact of the school library in promoting reading by students involved in the "Small readers/Future writers". For data collection questionnaires were applied to students. Five activities were carried out based on the work of potential children's reception The Great Word Factory, with text by Agnes De Lestrade and illustration by Valeria Docampo. The analysis of the collected data suggests that the activities promoted by the school library have an impact on the promotion of students' reading habits, which in turn, recognize the importance of the practices developed by SL. The results prove the need to assess the impact of the pedagogical practices carried out by the school library on student learning. The results are discussed based on the literature and implications for future research/practices are recovered.
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