Extratos naturais de plantas vêm sendo considerados uma alternativa importante no controle de doenças, principalmente em relação ao uso de produtos sintéticos. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o estado da arte das pesquisas, mediante uma revisão bibliográfica integrativa com abordagem qualitativa, que avaliaram a fitoterapia como alternativa para prevenção ou controle de patógenos na piscicultura identificando as vantagens, as espécies de peixes e vegetais utilizados e avanços na tecnologia. Os resultados demonstraram que o uso de fitoterápicos foi eficiente como antiparasitário e antimicrobiano, sendo as plantas dos gêneros Lippia spp. e Piper spp as mais utilizadas. As espécies de peixes utilizadas foram tambaqui, tilápia – do – Nilo e pirarucu. Pesquisas científicas devem ser incentivadas para o desenvolvimento de novos agentes fitoterápicos.
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The productivity of aquatic organisms and higher concentration of suspended solids that occur in areas flooded by Whitewater Rivers and the presence of aquatic macrophytes are conducive to the initial development of matrinxã (Brycon amazonicus). The objective of this study was to evaluate whether turbid waters and refuges with aquatic macrophytes improve the survival and growth of the larvae of Brycon amazonicus, a species of great interest in Amazonian fish farming. For this, two experiments were conducted using a completely randomized design and with four replicas per treatment up to 120 hours after hatching (HAH), In experiment I: Brycon amazonicus larvae at 24 HAH were subjected to three treatments with different types of water: clear water (CW); clayey water (AW) and green water (GW). Experiment II: larvae with 24 HAH were maintained in clear water (CW); clear water with refuge (CWR); green water (GW); green water with refuge (GWR); clayey water (AW) and clayey water with refuge (AWR). Experiment I showed that clayey water, followed by green water, increased the survival of larvae (73.92 and 54.32%). Growth was best in larvae maintained in green water. In experiment II, the use of aquatic macrophytes did not influence the survival and growth of the larvae. Thus, we suggest the use of turbid (clayey and green) waters without refuge to increase the survival and growth of Brycon amazonicus larvae.
A possibilidade do desenvolvimento de tecnologias para beneficiamento e aproveitamento integral de pescado amazônico tem produzido diversas pesquisas sobre os aspectos tecnológicos e nutricionais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o estado da arte das pesquisas que avaliaram o desenvolvimento de novas tecnologias de beneficiamento para aproveitamento de pescado amazônico. Para isso foi realizada uma revisão narrativa da literatura, abordando aspectos relacionados ao desenvolvimento de novas tecnologias de beneficiamento para aproveitamento de pescado amazônico. Os resultados demonstraram que são elaborados vários produtos oriundos de peixes amazônicos, com destaque para: fishburguer, defumados, surimi, salsichas, patê, farinha de peixe, almondegas e bolinho de peixe. As espécies utilizadas foram: tambaqui; piramutaba, matrinxã, mapará; piraíba grumatã e curimatã. Desta forma, o desenvolvimento e uso de novas tecnologias de beneficiamento do pescado têm sido utilizados como uma forma de melhor aproveitar o pescado da região amazônica.
Introdução: As alterações hidrológicas oriundas das mudanças no clima geram consequências em todo o ecossistema aquático amazônico e em específico, para os peixes, um grupo fortemente influenciado pelas mudanças climáticas regionais. Objetivos: Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi abordar a influência das mudanças climáticas sobre a ictiofauna amazônica, verificando quais os possíveis impactos na ecologia dos peixes. Material e métodos: O estudo é teórico conceitual, onde foi realizado um levantamento bibliográfico com buscas nas bases de dados Periódicos Capes Scielo e Google Acadêmico, utilizando as palavras-chave mudanças no clima, peixes da bacia amazônica, alterações hidrológicas e projeção, bem como seus respectivos em inglês. Resultados: A partir das pesquisas realizadas verificou-se que as projeções apontam um cenário crítico para a região amazônica quando se trata dos impactos que as mudanças climáticas terão sobre a ictiofauna para os próximos 80 anos. Além das mudanças na dinâmica do sistema hidrológico, há mudanças pontuais que podem ter profundos efeitos sobre as comunidades de peixes, com destaque para: alterações na interface ar-água; maior incidência de radiação ultravioleta; lixiviação de sais; assoreamento, diminuição das áreas usadas para alimentação e berçários, diminuição da disponibilidade de oxigênio e aumento da temperatura. As espécies de peixes ativas apresentam altas demandas energéticas a fim de suprir os custos de manutenção para uma alta atividade e, por isso, apresentam uma reduzida tolerância térmica e apresentam grandes distúrbios osmorregulatórios, que podem ter importantes impactos na capacidade de sobrevivência ao longo prazo. Espécies como Hyphessobrychon melazonatus apresentam alterações metabólicas e danos celulares quando aclimatas as condições climáticas futuras, apresentando os maiores índices de mortalidade, danos lipídios e redução na janela térmica. Conclusão: Assim, os efeitos das mudanças climáticas sobre os peixes amazônicos são de grande magnitude, em escala regional e global, com severos impactos ambientais e ecológicos, sociais, econômicos e culturais em todo o planeta. Dessa forma, é necessário mais pesquisas para que se possam desenvolver estratégias para mitigar as mudanças climáticas na Amazônia.
Os aditivos são uma alternativa para a prevenção de doenças e melhoria do desempenho na aquicultura, sendo uma estratégia profilática focada na nutrição que vêm sendo testada como estimulantes da imunidade para melhoria do desempenho de peixes. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o estado da arte das pesquisas que avaliaram os benefícios do uso de aditivos na alimentação de peixes como alternativa aos antibióticos. Para tal foi realizada revisão narrativa da literatura, onde as buscas ocorreram nas principais bases de dados (Scielo e Scopus), além da ferramenta do Google Acadêmico, disponíveis de forma digital, em formato completo. Para dimensionar a pesquisa, as palavras-chave utilizadas, em diferentes combinações, foram: aditivos; prebióticos; nutrição; patógenos; desempenho produtivo; enzimas exógenas; imunoestimulantes e saúde animal. Foram selecionados 7 artigos que se adequaram a pesquisa e atenderam aos critérios de inclusão e exclusão e compuseram a amostra final. Os aditivos utilizados foram: probióticos, prebióticos, simbióticos, imunoestimulantes; aminoácidos; fitoterápicos (farinha de curcuma) e extrato bruto de uva. Dentre os principais benefícios atribuídos aos aditivos e constatados nesta revisão elencamos: 1) Melhora no desempenho zootécnico; 2) Aumento nas variáveis hematológicos e bioquímicas importante aos peixes; 3) Aumento da imunidade; 4) Aumento na composição corporal; 5) Melhora e aumento da histomorfologia intestinal; 6) Melhora na eficiência alimentar; e 7) Respostas enzimáticas digestivas positivas. As espécies utilizadas foram: Betta splendens, Colossoma macropomum, Brycon amazonicus, Pseudoplatystoma reticulatum e Arapaima gigas. Novas pesquisas científicas devem ser incentivadas para comprovação e validação da ação de aditivos com potencial para a produção de espécies de peixes com cadeias produtivas importantes no cenário nacional.
Introdução: O biodiesel de microalgas vem se tornando uma alternativa promissora para a produção de energia, pois, além de serem renováveis, seus efluentes são menos agressivos se comparados aos dos combustíveis fósseis. Possuem grande potencial para produção de óleos em áreas reduzidas e não são utilizadas como insumos alimentícios o que não ocorre com as espécies oleaginosas. Objetivos: Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi abordar os principais avanços e desafios da tecnologia de produção da biomassa de microalgas visando à produção de biodiesel. Material e Métodos: O estudo é teórico conceitual, onde a elaboração foi realizada a partir de revisão de literatura mediante artigos científicos, dissertações e teses sobre o uso de microalgas como uma alternativa para a produção de biodiesel no Brasil com enfoque no histórico, avanços, entraves e perspectivas. Resultados: As pesquisas na área de fontes alternativas de combustíveis foram impulsionadas na década de 1970, devido à crise do petróleo e assim se iniciaram os estudos e projetos voltados para a produção de microalgas para fins energéticos, que possibilitaram a identificação e seleção de espécies com alto potencial de extração de lipídeos. Pesquisas que tratam dos avanços com relação aos meios de cultivo alternativos e mais eficientes, exemplo de fotobiorreatores estão evoluindo devido o interesse global nesta técnica. Além disso, o processo de separação da biomassa de microalgas, secagem, extração e conversão do óleo em biodiesel e outras tecnologias de processamento são importantes para a viabilidade da implementação comercial do biodiesel de microalgas. Assim como, a análise de contaminantes orgânicos e metálicos, e a avaliação dos parâmetros físico-químicos garantem a qualidade do produto obtido, tornando-o uma alternativa viável para a obtenção de energia. Apesar de viável, os elevados custos associados ao processamento da biomassa para produção do biodiesel conformam-se como o ponto mais discutível do processo. Conclusão: A necessidade de diminuição da dependência de petróleo e de práticas benéficas ao meio ambiente, a produção de biodiesel a partir de óleo de microalgas apresenta se como uma solução viável na busca por fontes alternativas de energia.
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