A progressão da doença de Alzheimer, tende a dificultar a realização das atividades de vida diária, além de comprometer a linguagem, escrita, memória, humor, comportamento e a orientação viso espacial. As tecnologias assistivas são uma variedade de aparelhos, programas ou itens utilizados com a finalidade de melhorar ou manter a capacidade funcional preservada, e assim trazer independência e qualidade de vida ao indivíduo. Assim, o objetivo deste capítulo é discutir sobre o uso das tecnologias assistivas em idosos com doença de Alzheimer, abordando as repercussões na funcionalidade e as tecnologias aplicadas. As tecnologias assistivas surgem como uma forma de auxiliar na retomada da capacidade funcional e cognitiva do idoso com Alzheimer, além de promover a independência e a autonomia, retardando o avanço da doença. Palavras-chave: Tecnologias Assistivas; Doença de Alzheimer; Tratamento. CONSIDERAÇÕES INICIAISA Doença de Alzheimer (DA) é uma demência neurodegenerativa e progressiva, responsável pela degeneração do tecido cerebral. De forma gradual, essa alteração vai impossibilitar a realização das atividades de vida diária (AVD), além de promover a deterioração da função cognitiva e o comprometimento da linguagem, escrita, memória, humor, comportamento e orientação viso-espacial. Em consequência, o idoso apresenta declínio geral no funcionamento intelectual que inclui perda de memória, devido a um entrelaçamento neurofibrilar e a formação de placas senis que resultam na diminuição do tamanho do cérebro (BITENCOURT et al., 2019).Em geral, os primeiros sinais e sintomas da DA são a deficiência da memória recente, dificuldades de atenção e clareza verbal, com a evolução da doença tem-se a deterioração de outras funções cognitivas, como distúrbios de memória, as habilidades visoespaciais, déficits de atenção, na capacidade de usar objetos comuns e ferramentas e fluência verbal (TALMELLI et al., 2013).Ressalta-se que, em seu estágio final, o idoso se encontra em total estado de dependência. Dentre as causas de demências, a DA é a de maior prevalência, tendo em vista que acomete cerca de 60% dos idosos com essa condição (GRØNTVEDT et al, 2018). Estimase que o número de pessoas com Alzheimer no mundo chegue a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050. Além disso, aproximadamente 58% da população com Alzheimer
A progressão da doença de Alzheimer, tende a dificultar a realização das atividades de vida diária, além de comprometer a linguagem, escrita, memória, humor, comportamento e a orientação viso espacial. As tecnologias assistivas são uma variedade de aparelhos, programas ou itens utilizados com a finalidade de melhorar ou manter a capacidade funcional preservada, e assim trazer independência e qualidade de vida ao indivíduo. Assim, o objetivo deste capítulo é discutir sobre o uso das tecnologias assistivas em idosos com doença de Alzheimer, abordando as repercussões na funcionalidade e as tecnologias aplicadas. As tecnologias assistivas surgem como uma forma de auxiliar na retomada da capacidade funcional e cognitiva do idoso com Alzheimer, além de promover a independência e a autonomia, retardando o avanço da doença. Palavras-chave: Tecnologias Assistivas; Doença de Alzheimer; Tratamento. CONSIDERAÇÕES INICIAISA Doença de Alzheimer (DA) é uma demência neurodegenerativa e progressiva, responsável pela degeneração do tecido cerebral. De forma gradual, essa alteração vai impossibilitar a realização das atividades de vida diária (AVD), além de promover a deterioração da função cognitiva e o comprometimento da linguagem, escrita, memória, humor, comportamento e orientação viso-espacial. Em consequência, o idoso apresenta declínio geral no funcionamento intelectual que inclui perda de memória, devido a um entrelaçamento neurofibrilar e a formação de placas senis que resultam na diminuição do tamanho do cérebro (BITENCOURT et al., 2019).Em geral, os primeiros sinais e sintomas da DA são a deficiência da memória recente, dificuldades de atenção e clareza verbal, com a evolução da doença tem-se a deterioração de outras funções cognitivas, como distúrbios de memória, as habilidades visoespaciais, déficits de atenção, na capacidade de usar objetos comuns e ferramentas e fluência verbal (TALMELLI et al., 2013).Ressalta-se que, em seu estágio final, o idoso se encontra em total estado de dependência. Dentre as causas de demências, a DA é a de maior prevalência, tendo em vista que acomete cerca de 60% dos idosos com essa condição (GRØNTVEDT et al, 2018). Estimase que o número de pessoas com Alzheimer no mundo chegue a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050. Além disso, aproximadamente 58% da população com Alzheimer
A demência trata-se de um problema de saúde pública, uma vez que acomete indivíduos de ambos os gêneros, de todos os grupos étnicos e de todos os estratos sociais. Com o envelhecimento populacional acelerado, a perspectiva é de que o número de famílias que cuidam de um idoso com demência quadruplique nos próximos cinquenta anos, se as tendências atuais se mantiverem. É extremamente importante que o plano de cuidados na rede intrafamiliar do idoso com demência seja implementado a fim de prevenir complicações de alta dependência, além de minimizar o desconforto do paciente e o estresse do cuidador, melhorando a qualidade de vida de ambos. Este capítulo está organizado em categorias essenciais no contexto de cuidado ao idoso com demência, a saber: atenção à nutrição do idoso com demência; cuidados voltados à farmacoterapia; e, orientações para o cuidado diário. Palavras-Chave: Demência; Idosos; Familiares cuidadores; Cuidado. CONSIDERAÇÕES INICIAISA demência é uma das doenças crônicas-degenerativas que está diretamente ligada ao processo de envelhecimento. Os sintomas iniciais raramente são perceptíveis em algum momento da vida do idoso, aparecendo tardiamente, as alterações comportamentais serão percebidas e apresentam piora de acordo com a progressão da doença. Por apresentar impactos na memória, na função cognitiva e no nível funcional, comportamentos como ficar agitado, inquieto e agressivo, torna mais difícil e angustiante a tarefa do cuidar que, na maioria das vezes, recai sobre um familiar que se torna cuidador (HÄIKIÖ et al, 2019;FIGUEIREDO, 2019).A família também é afetada de forma direta pelas manifestações da demência, é necessário a realização de mudanças no domicílio que podem ser difíceis de adaptar, gerando conflitos. Em estágios avançados, no qual o idoso com demência apresenta alto comprometimento cognitivo e que levam à redução da autonomia e perda da independência, os cuidados são realizados de forma integral, exigindo atenção 24 horas do cuidador e da família. Nos casos onde há declínio da memória, levando a perda da consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor, os traços identificatórios estão comprometidos e, consequentemente, isso fragiliza a família (REGIER, 2017;FIGUEIREDO, 2021).Nesse contexto, o cuidado direcionado ao idoso com demência, deve ser exercido de acordo com seu estágio. A família é a principal base do cuidado, junto ao cuidador. Dessa forma, dentro do domicílio podem ser executadas intervenções integrais, de acordo com a
A demência trata-se de um problema de saúde pública, uma vez que acomete indivíduos de ambos os gêneros, de todos os grupos étnicos e de todos os estratos sociais. Com o envelhecimento populacional acelerado, a perspectiva é de que o número de famílias que cuidam de um idoso com demência quadruplique nos próximos cinquenta anos, se as tendências atuais se mantiverem. É extremamente importante que o plano de cuidados na rede intrafamiliar do idoso com demência seja implementado a fim de prevenir complicações de alta dependência, além de minimizar o desconforto do paciente e o estresse do cuidador, melhorando a qualidade de vida de ambos. Este capítulo está organizado em categorias essenciais no contexto de cuidado ao idoso com demência, a saber: atenção à nutrição do idoso com demência; cuidados voltados à farmacoterapia; e, orientações para o cuidado diário. Palavras-Chave: Demência; Idosos; Familiares cuidadores; Cuidado. CONSIDERAÇÕES INICIAISA demência é uma das doenças crônicas-degenerativas que está diretamente ligada ao processo de envelhecimento. Os sintomas iniciais raramente são perceptíveis em algum momento da vida do idoso, aparecendo tardiamente, as alterações comportamentais serão percebidas e apresentam piora de acordo com a progressão da doença. Por apresentar impactos na memória, na função cognitiva e no nível funcional, comportamentos como ficar agitado, inquieto e agressivo, torna mais difícil e angustiante a tarefa do cuidar que, na maioria das vezes, recai sobre um familiar que se torna cuidador (HÄIKIÖ et al, 2019;FIGUEIREDO, 2019).A família também é afetada de forma direta pelas manifestações da demência, é necessário a realização de mudanças no domicílio que podem ser difíceis de adaptar, gerando conflitos. Em estágios avançados, no qual o idoso com demência apresenta alto comprometimento cognitivo e que levam à redução da autonomia e perda da independência, os cuidados são realizados de forma integral, exigindo atenção 24 horas do cuidador e da família. Nos casos onde há declínio da memória, levando a perda da consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor, os traços identificatórios estão comprometidos e, consequentemente, isso fragiliza a família (REGIER, 2017;FIGUEIREDO, 2021).Nesse contexto, o cuidado direcionado ao idoso com demência, deve ser exercido de acordo com seu estágio. A família é a principal base do cuidado, junto ao cuidador. Dessa forma, dentro do domicílio podem ser executadas intervenções integrais, de acordo com a
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