As vulnerabilidades inerentes ao processo de envelhecimento tornam os cidadãos longevos grupo de risco no contágio ao SARS-CoV-2. O sistema imunológico sofre com o envelhecer, a denominada imunossenescência, em que ocorre redução na capacidade de resposta a infecções, promovendo o aumento de contaminação e gravidade de doenças infectocontagiosas(1). Assim, muitas são as incertezas acerca desse contexto pandêmico para a população idosa, por apresentar maior vulnerabilidade às formas graves da doença e maior risco de morrer, em especial idosos frágeis, portadores de comorbidades e residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)(2). Contudo, são observados significativos impactos que a COVID-19 tem provocado na saúde e qualidade de vida do idoso. Prejuízos ocasionados pelo isolamento social sobre a saúde mental, fatores socioeconômicos como redução da renda e a evidência do ageísmo. Entretanto, as consequências orgânicas causadas nos idosos, no chamado pós COVID, tem demandado uma nova configuração de cuidado para essa parcela populacional. [...]
O envelhecimento populacional acarreta um aumento significativo no número de casos de demência. A síndrome demencial não apresenta tratamento modificador ou curativo, cabendo assim, os Cuidados Paliativos (CP) como terapêutica adjuvante e de continuidade de cuidado, incluindo a fase final da vida. O objetivo deste capítulo é refletir acerca da aplicação dos cuidados paliativos em demência. Trata-se de um texto teórico-reflexivo pautado em publicações nacionais e internacionais relacionadas ao tema e vivências dos autores. As diferentes intervenções em CP melhoram a qualidade de vida dos pacientes demenciados, e de seus familiares e/ou cuidadores. A implementação dos cuidados, independentemente do estágio da doença, permite identificar as necessidades do paciente e família, gerenciando sinais e sintomas, nas diversas fases. Para tal, a comunicação adequada e cuidados buscando o evitamento da obstinação terapêutica constituem-se como ferramenta fundamental, permitindo assistência mais humanizada frente a uma doença progressiva e incurável. Tendo em vista o valor da implementação da abordagem paliativa em demência, faz-se relevante a divulgação desse conhecimento , visando a ampliação desta tecnologia e sua importância.
O envelhecimento populacional acarreta um aumento significativo no número de casos de demência. A síndrome demencial não apresenta tratamento modificador ou curativo, cabendo assim, os Cuidados Paliativos (CP) como terapêutica adjuvante e de continuidade de cuidado, incluindo a fase final da vida. O objetivo deste capítulo é refletir acerca da aplicação dos cuidados paliativos em demência. Trata-se de um texto teórico-reflexivo pautado em publicações nacionais e internacionais relacionadas ao tema e vivências dos autores. As diferentes intervenções em CP melhoram a qualidade de vida dos pacientes demenciados, e de seus familiares e/ou cuidadores. A implementação dos cuidados, independentemente do estágio da doença, permite identificar as necessidades do paciente e família, gerenciando sinais e sintomas, nas diversas fases. Para tal, a comunicação adequada e cuidados buscando o evitamento da obstinação terapêutica constituem-se como ferramenta fundamental, permitindo assistência mais humanizada frente a uma doença progressiva e incurável. Tendo em vista o valor da implementação da abordagem paliativa em demência, faz-se relevante a divulgação desse conhecimento , visando a ampliação desta tecnologia e sua importância.
No abstract
OBJETIVO: Identificar os fatores de risco para infecção por SARS-CoV-2 entre profissionais da saúde. MÉTODO: Revisão integrativa da literatura. Busca nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line, Scopus, Web of science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud. A raiz da estratégia de busca foi elaborada a partir da Medline/PubMed. Incluíram-se artigos originais que tiveram como população alvo profissionais da saúde com atuação na assistência e tinham como desfecho os fatores que contribuíram para a infecção. A busca aconteceu nos meses de setembro e outubro de 2020. RESULTADOS: Incluiu-se 14 artigos. Os principais fatores de risco identificados foram: não uso ou uso inadequado de Equipamento de Proteção Individual, contato com pessoas internadas por COVID-19 e outros profissionais, falhas no distanciamento, tempo de exposição prolongado, realizar procedimentos que envolvesse vias aéreas e presença de comorbidades. CONCLUSÃO: Os fatores de risco estão relacionados aos mecanismos de proteção adotados, maior exposição a pessoas infectadas e procedimentos realizados, tempo de exposição e baixa adesão às recomendações de prevenção de infecção.
No abstract
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