O objetivo desta pesquisa é avaliar a proposta de introdução da Física Moderna e Contemporânea no Nível Médio da Educação Básica. Parte-se do pressuposto de que os professores assumem, às vezes até subconscientemente, que a teoria base da FMC é incompreensível. Investigamos, em 2007, os discursos de cinco professores de Física de um município da região Nordeste, visando compreender as possibilidades desses professores introduzirem a FMC em suas aulas de Física e em que medida estas possibilidades estão associadas às suas formações profissionais. Para a construção e análises dos discursos pautamo-nos na Análise de Discurso Francesa e em referenciais da Teoria Crítica da Educação. Constatamos que apesar de atribuírem papel relevante à introdução da FMC no Nível Médio, os professores não estão encarando este desafio.
EDITORIAL Educação, Ciência e DemocraciaHá um consenso de que o Ensino de Matemática e das Ciências desempenha um papel crucial no desenvolvimento do país. Infelizmente, em muitos casos, trata-se de um consenso meramente retórico. O apoio recebido, nas várias instân-cias governamentais (ministérios, secretarias, órgãos financiadores, etc.), expresso em palavras apologéticas e altissonantes, não vem acompanhado, em grande parte das vezes, de políticas públicas suficientemente adequadas que confiram ao Ensino da Matemática e das Ciências a prioridade que este merece e requer.As mazelas históricas de nosso sistema educacional já foram identificadas há algumas décadas. O famoso Manifesto dos Educadores Pioneiros da Escola Nova de 1932 declara, já no seu primeiro parágrafo, algo que expresso em palavras hodiernas tem o seguinte teor: Dentre todos os fatores, é a educação o mais prioritário e essencial deles para agregar valor ao nosso desenvolvimento . Trata-se da Educação no sentido lato do termo; evidentemente, e como dimensão importante desta, trata-se da Educação Científica. O que foi escrito em 1932 talvez seja, hoje, ainda mais atual e urgente. Vivemos em um mundo disseminado de produtos científicos e tecnológicos e, assim, cada vez mais a Educação Científica assume um papel de imprescindível relevância nas nossas vidas.Guardadas as devidas e importantes diferenças e falando a grosso modo, este tem sido o entendimento de todos os que falam em inclusão social, alfabetização científica, divulgação científica, popularização da C&T, etc. A tudo isso subjaz a tese segundo a qual o conhecimento pela Educação Científica se constitui em um dos fatores precípuos, senão o mais relevante, a prover a inclusão social.Desnecessário dizer que tudo isso é urgente, pois é necessário superar, ou pelo menos amenizar significativamente, a enorme carência de professores de Matemática e das Ciências notadamente de Física no Ensino Médio. Esse é, sem dúvida, um dos grandes obstáculos ao nosso desenvolvimento.Para tal, são necessárias políticas públicas inclusivas cujos processos não devem conhecer soluções de continuidade. Essas políticas devem levar em conta um pacto federativo saudável e também devem incluir esforços a serem envidados para integrar as diversas regiões do país. Desse modo, faz-se necessária a adoção concreta de políticas públicas de Estado e não apenas de políticas efêmeras e desarticuladas deste ou daquele governo de ocasião.
A expressão matemática da entropia de um fenômeno que seja, a um só tempo, quântico, relativístico e gravitacional deve conter explicitamente a constante de Planck , a velocidade da luz no vácuo c e a constante da gravitação universal de Newton G. Além disso, a entropia enquanto conceito termodinâmico e estatístico também deve conter explicitamente a constante de Boltzmann k. Partindo dessas idéias diretrizes obtemos a fórmula da entropia de Hawking para buracos negros em N dimensões, lançando mão: (i) dos métodos da análise dimensional; (ii) da conexão entre entropia e informação; e, (iii) do princípio holográfico. Palavras-chave: entropia de Hawking, análise dimensional, buracos negros.The mathematical expression of the entropy valid for a quantum, relativistic and gravitational phenomenon must explicitly contain the Planck constant , the velocity of light in vacuum c and Newton gravitational constant G. Besides this the entropy, as a thermodynamics and statistical concept, must also explicitly contain Boltzmann constant k. Starting from these ideas we are able to calculate Hawking's entropy valid for black holes in N dimensions. In order to calculate Hawking's entropy we use the following ingredients: (i) the methods of dimensional analysis; (ii) the connection between entropy and information; and (iii) the holographic principle. Keywords: Hawking's entropy, dimensional analysis, black holes. IntroduçãoA despeito das lacunas, incompletezas e indecidibilidades, que são características inerentesà essencial inesgotabilidade do conhecimento, há nas ciências físicas conquistas cognitivas sólidas cuja profundidade e cuja abrangência não parecem pertencer ao mundo da efemeridade e dos modismos.Inscrevem-se neste contexto fórmulas como as relacões de Planck-Einstein E = hν e de Broglie p = h/λ, onde hé a constante de Planck, que são elementos basilares de toda a mecânica quântica, e a relação massaenergia de Einstein E = M c 2 , onde cé a velocidade da luz no vácuo, que constitui um dos resultados mais importantes da teoria da relatividade.Freeman Dyson [1] argumenta que a fórmula de Hawking [2] expressando a relação entre a entropia e á area do buraco negro constitui-se numa dessas fórmulas cujo estatuto, enquanto caráter fundamentalé comparável aos estatutos das conquistas que já foram incorporadas como patrimônios sólidos das ciências físicas. Diríamos que um outro exemplo que pode ser aduzido como pertencente ao estatuto de conquista fundamental do conhecimento humano na esfera da realidade físicá e o número de Avogadro no contexto da realidade molecular.O nosso objetivo aquié o de escrever a fórmula da entropia de Hawking, válida para os buracos negros, como um exercício de análise dimensional a partir de um texto de divulgação do próprio Hawking. Para tal, lançaremos mão: (i) dos métodos gerais da análise dimensional; (ii) da conexão conceitual entre entropia e informação; e, (iii) do princípio holográfico. Os métodos da análise dimensional nos permitem também estender o resultado para o caso de um espaço de N ...
A expressão matemática da entropia de um fenômeno que seja, a um só tempo, quântico, relativístico e gravitacional deve conter explicitamente a constante de Planck , a velocidade da luz no vácuo c e a constante da gravitação universal de Newton G. Além disso, a entropia enquanto conceito termodinâmico e estatístico também deve conter explicitamente a constante de Boltzmann k. Partindo dessas idéias diretrizes obtemos a fórmula da entropia de Hawking para buracos negros em N dimensões, lançando mão: (i) dos métodos da análise dimensional; (ii) da conexão entre entropia e informação; e, (iii) do princípio holográfico. Palavras-chave: entropia de Hawking, análise dimensional, buracos negros.The mathematical expression of the entropy valid for a quantum, relativistic and gravitational phenomenon must explicitly contain the Planck constant , the velocity of light in vacuum c and Newton gravitational constant G. Besides this the entropy, as a thermodynamics and statistical concept, must also explicitly contain Boltzmann constant k. Starting from these ideas we are able to calculate Hawking's entropy valid for black holes in N dimensions. In order to calculate Hawking's entropy we use the following ingredients: (i) the methods of dimensional analysis; (ii) the connection between entropy and information; and (iii) the holographic principle. Keywords: Hawking's entropy, dimensional analysis, black holes. IntroduçãoA despeito das lacunas, incompletezas e indecidibilidades, que são características inerentesà essencial inesgotabilidade do conhecimento, há nas ciências físicas conquistas cognitivas sólidas cuja profundidade e cuja abrangência não parecem pertencer ao mundo da efemeridade e dos modismos.Inscrevem-se neste contexto fórmulas como as relacões de Planck-Einstein E = hν e de Broglie p = h/λ, onde hé a constante de Planck, que são elementos basilares de toda a mecânica quântica, e a relação massaenergia de Einstein E = M c 2 , onde cé a velocidade da luz no vácuo, que constitui um dos resultados mais importantes da teoria da relatividade.Freeman Dyson [1] argumenta que a fórmula de Hawking [2] expressando a relação entre a entropia e á area do buraco negro constitui-se numa dessas fórmulas cujo estatuto, enquanto caráter fundamentalé comparável aos estatutos das conquistas que já foram incorporadas como patrimônios sólidos das ciências físicas. Diríamos que um outro exemplo que pode ser aduzido como pertencente ao estatuto de conquista fundamental do conhecimento humano na esfera da realidade físicá e o número de Avogadro no contexto da realidade molecular.O nosso objetivo aquié o de escrever a fórmula da entropia de Hawking, válida para os buracos negros, como um exercício de análise dimensional a partir de um texto de divulgação do próprio Hawking. Para tal, lançaremos mão: (i) dos métodos gerais da análise dimensional; (ii) da conexão conceitual entre entropia e informação; e, (iii) do princípio holográfico. Os métodos da análise dimensional nos permitem também estender o resultado para o caso de um espaço de N ...
O objetivo precípuo deste trabalho é pesquisar eventuais e/ou reais influências exercidas pelo positivismo de lavra comtiana no movimento Physics First. Explora-se a semelhança da reivindicação veemente do movimento Physics First em prol de um ensino das ciências seguindo a ordem cronológica Física-Química-Biologia com a ordem ensejada pela classificação das ciências de Comte. Conexões entre os planos pedagógicos e epistemológicos são discutidas. Argumenta-se que embora a ciência e epistemologia modernas não respaldem a filosofia positivista que submete a imaginação e a conjectura a um estatuto inferior àqueles dos dados imediatos da observação, ainda assim há elementos bastante relevantes em ambos, no movimento Physics First e no positivismo, e que sugerem atalhos cognitivos e matrizes de pré-requisitos disciplinares compatíveis com uma crescente divisão social do trabalho. Assevera-se ainda que tal influência não deve ser demonizada.
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