RESUMOO conhecimento das áreas irrigadas e sua distribuição geográfica no Brasil é de fundamental importância para o planejamento da gestão de recursos hídricos do país. A evolução da área irrigada de acordo com o método de irrigação possibilita identificar o uso de tecnologias de uso mais racional da água. Objetivou-se com a realização do presente trabalho sistematizar as informações sobre a área irrigada no Brasil e identificar os métodos que apresentaram a maior expansão nessa última década, com base nos censos agropecuários 1995/1996 e 2006. O Brasil apresenta atualmente uma área de 4,45 milhões de hectares irrigados. Observou-se que em relação ao censo anterior, a área irrigada aumentou 1,3 milhões de hectares, ou seja, 42%. A regiãoSudeste ultrapassou a região Sul, que no censo 1995/96 possuía a maior área irrigada, a região Nordeste ocupa o terceiro lugar neste ranking com 22,12%, já as regiões Centro-oeste e Norte somam juntas apenas 14,7 %. O método de irrigação mais utilizado segundo a classificação do censo agropecuário 2006 é o de aspersão (sem considerar o pivô), seguido pela inundação, pivô central, outros, localizada e sulco, representando 35,3%, 24,4%, 18,9%, 8,3%, 7,4% e 5,8%, respectivamente. Brazil has an area of 4.45 million cultivated hectares with irrigation. It is noticed that according to the 1995/1996 census, the irrigated area increased 1.3 million hectares, a growth of 42%. The Southeast region surpasses the South region which had, in 1995/96, the largest
Among Brazilian soils orders, there are some of it classified as acid soils, which need correction to guarantee crop productivity. Currently, limestone is the most used soil corrective and wood ash has been a sustainable alternative to this process. Thus, the objective was to evaluate the effect of two correctives of soil acidity on an Oxisol collected in the Brazilian Cerrado area using limestone and wood ash and the effect of soil correction on initial growth of cowpea. Two greenhouse experiments were carried out: 1) with limestone, using base saturation levels (V%) of 0, 20, 40, 60 and 80; and 2) wood ash, with doses of 0, 8, 16, 24 and 32 g•dm −3 , both in five randomized blocks. At 40 days after sowing, it was verified that pH values were within the range considered ideal for soil (pH of 5 to 7), according to the increase of base saturation levels and wood ash doses, but limestone provided faster results. Initial growth of cowpea was positively influenced by soil correction with use of both correctives. Wood ash and limestone increased soil pH to adequate values and resulted in better initial crop development.
Awareness of evapotranspiration (ET) and crop coefficient (K c) is necessary for irrigation management in coffee crops. ET and K c spatial variabilities are disregarded in traditional methods. Methods based on radiometric measurements have potential to obtain these spatialized variables. The K c curve and spatial variability of actual evapotranspiration (ET a) were determined using images from Landsat 8 satellite. We used images of young and adult coffee plantations from OLI (Operational Land Imager) and TIRS (Thermal Infrared Sensor) sensors over a two-year period. Evapotranspiration was estimated using the Surface Energy Balance Algorithm for Land (SEBAL). Moreover, the reference evapotranspiration (ET o) was estimated through the Penman-Monteith method. We obtained the values for the evapotranspiration fraction (ET f), analogous to K c , according to ET and ET o values. The study was conducted in Buritis, Minas Gerais State, Brazil, in areas cropped with Coffea arabica irrigated by central pivots. A comparative analysis was made using different statistical indices. Average ET a was 2.17 mm d-1 for young coffee plantations, , and the K c mean value was 0.6. For adult coffee plantations, average ET a was 3.95 mm d-1 , , and the K c mean value was 0.85. The ET c and K c data obtained based on the SEBAL algorithm displayed similar values to studies that used traditional methods. This model has huge potential to estimate ET of different stages of coffee plantation for the region studied.
A água e o solo são fatores de suma importância para a adequada exploração de uma área agrícola. O conhecimento da variabilidade das variáveis físico-hídricas do solo é o princípio básico para o manejo preciso de irrigação. O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade espacial de variáveis físico-hídricas dos solos de duas áreas amostrais, utilizando métodos geoestatísticos. Cada área de amostragem foi dividida em 36 subparcelas de 2 x 2 m, sendo que no ponto central de cada subparcela realizou-se um teste de infiltração de água no solo, para determinação da velocidade de infiltração básica. Posteriormente, determinou-se a densidade, macroporosidade, microporosidade e porosidade total do solo. A caracterização da variabilidade dos resultados foi realizada segundo o resumo estatístico, com a determinação das medidas de posição, dispersão e verificação da normalidade da distribuição, complementada com a verificação da presença de dados discrepantes. Para analisar a variabilidade espacial, foram utilizadas técnicas geoestatísticas, por meio da análise de semivariogramas, interpolação dos dados por krigagem e construção de mapas. Foram identificadas estruturas de dependência espacial, com alcance da ordem de 5 a 8 metros, para densidade do solo e velocidade de infiltração básica. PALAVRAS-CHAVE:física do solo, amostragem, água no solo.
Long-term changes in important weather variables such as evapotranspiration (ET) and precipitation are expected as a response to climate change. These changes may require adjustments to current strategies of planning and management of water resources. The objective of this work was to conduct a spatiotemporal characterization of evapotranspiration in the State of Paraná, Brazil, including in this approach a temporal trend analysis. A similar analysis was also conducted for precipitation. Thus, the historical data from 33 weather stations were analyzed. The spatial distribution of the data was carried out by geostatistical techniques (ordinary kriging) and the trend analysis by the tests Mann-Kendall and Sen. According to the results, evapotranspiration increases from the coast to the interior of the state, with the highest values in the northeast and northwest regions, reaching levels of about 1200 mm yr -1 . The temporal variability of the ET presented a significant upward trend in 12% of the locations, with increases from 2.5 to 7.0 mm yr -1 . Precipitation was higher in the coastal and south-central regions and the lowest amounts were identified in the northeast and northwest regions. The precipitation trend analysis indicated a significant downward trend in precipitation volume of five locations. The evapotranspiration and precipitation showed, in general, no statistically significant trends in most of the stations analyzed; however, the upward trends for ET and downward trends for precipitation indicate local changes in the State of Paraná. Variabilidade espaço-temporal da evapotranspiração e precipitação para o Estado do Paraná RESUMOComo reflexos das alterações advindas das mudanças climáticas, espera-se modificações de longo prazo em importantes variáveis meteorológicas, tais como evapotranspiração (ET) e precipitação, as quais podem demandar ajustes nas atuais estratégias de planejamento e gestão dos recursos hídricos. Neste estudo, objetivou-se realizar a caracterização espaço-temporal da variável evapotranspiração para o estado do Paraná, associando a essa abordagem uma análise de tendência temporal. Complementarmente, foi realizada análise similar para a precipitação. Para este propósito analisou-se uma série histórica de dados que compreende ao período de 1980-2010, obtidos em 33 estações meteorológicas. A espacialização dos dados foi feita a partir de técnicas geoestatísticas (krigagem ordinária) e as análises de tendências com os testes de Mann-Kendall e Sen. Os resultados indicaram que a evapotranspiração aumenta do litoral para o interior do estado, com os maiores valores ocorrendo nas regiões nordeste e noroeste, atingindo patamares da ordem de 1200 mm ano -1 . Quanto a variabilidade temporal da ET, notou-se tendência significativa de aumento em 12% das localidades estudadas, com a magnitude destas tendências variando entre 2,5 a 7,0 mm ano -1 . A precipitação foi maior nas regiões litorâneas e centro-sul e as menores alturas foram identificadas nas regiões nordeste e noroeste. A anál...
CONSUMO HÍDRICO DO MANJERICÃO POR MEIO DE LISÍMETRO DE DRENAGEM PATRICIA ANGÉLICA ALVES MARQUES¹; JEFFERSON VIEIRA JOSÉ2; HERMES SOARES DA ROCHA3; EUSÍMIO FELISBINO FRAGA JÚNIOR4; DANIEL ALVES SOARES5 E SERGIO NASCIMENTO DUARTE¹ 1 Professor(a), Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, pamarques@usp.br, snduarte@usp.br2 Pós-doutorando, Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, jfvieira@usp.br3Doutorando, Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, hermessrocha@usp.br4 Professor Adjunto, Instituto de Ciências Agrárias - ICIAG, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Campus Monte Carmelo, Avenida Goiás, 2000, 38500-000 – Monte Carmelo, MG, eusimiofraga@ufu.br5 Professor, Universidade Estadual do Mato Grosso, Av. dos Ingás, 3001, 78555-000, Jardim Imperial, Sinop, MT, danielsoares@usp.br 1 RESUMO A avaliação da necessidade hídrica e do coeficiente de cultura é de grande relevância para um adequado manejo da irrigação. No entanto, há carência de informações sobre a cultura do manjericão. Objetivou-se neste trabalho avaliar o consumo hídrico do manjericão e estimar o seu coeficiente de cultura (Kc), relacionando-o à soma de graus dia (GD) e ao índice de cobertura vegetal (IC). Foram utilizados três lisímetros de drenagem, sendo a contabilização da evapotranspiração da cultura (ETc), em mm d-1, realizada pelas entradas e saídas de água, e a evapotranspiração de referência (ETo), em mm d-1, estimada pelo método de Penman-Monteith, preconizado pelo manual FAO-56. O consumo hídrico da cultura foi de 70,91 mm, 103 mm e 187 mm, correspondendo a um valor médio 1,03; 1,84 e 3,07 mm d-1 nos períodos de cultivos I, II e III, respectivamente. Observaram-se variações nos valores de Kc decorrentes das condições climáticas e das fases fenológicas da cultura. Os valores máximos e mínimos dos Kc foram 0,37-0,23; 0,60-0,27; 1,00-0,38 e 1,15-0,82 para as fases fenológicas I, II, III e IV, respectivamente. A estimativa do Kc em função do GD e do IC foram altamente significativas para a cultura nos três períodos de cultivos. Palavras-chave: coeficiente da cultura, Ocimum basilicum, evapotranspiração da cultura MARQUES, P.A.A.; JOSÉ, J.V.; ROCHA, H.S.; FRAGA JR, E.F.;SOARES, D.A.; DUARTE, S.N.WATER CONSUMPTION OF BASIL USING DRAINAGE LYSIMETER 2 ABSTRACT Evaluation of water requirement and crop coefficient is of great importance for an appropriate irrigation management. However, there has been lack of information on Basil crop. The aim of this study was to evaluate water consumption of the basil crop and estimate its crop coefficient (Kc), relating it to the sum of degree days (DD) and the vegetation index (VI). A total of three drainage lysimeters were used, crop evapotranspiration (Etc) in mm d-1 was determined by inputs and outputs of water; reference evapotranspiration (ETo) in mm d-1 was estimated by the Penman-Monteith method, recommended by FAO-56. Water consumption of the crop was 70.91 mm, 103 mm and 187 mm, which corresponds to mean values of 1.03; 1.84 and 3.07 mm d-1 in the cultivation periods I, II and III, respectively. Variations in Kc values were observed as a result of the climate conditions and phonological stages of the crop. Maximum and minimum Kc values were 0.37-0.23; 0.60-0.27; 1.00-0.38 and 1.15-0.82 for the I, II, III and IV phonological stages , respectively . The estimate of Kc as a function of DD and VI was highly significant for the crop in the three cultivation periods. Keywords: crop coefficient. Ocimum basilicum, crop evapotranspiration.
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