Resumo:O uso de simuladores de chuva em pesquisas sobre processos erosivos é uma prática bastante desenvolvida. Nos últimos anos, tais equipamentos evoluíram de maneira a contemplar os diversos estudos neste tema. Desta forma, trabalhar com simulação de chuvas em estudos sobre parcelas de erosão necessita de certos requisitos que devem ser atendidos, gerando eventos com maior proximidade às chuvas naturais. Esta premissa permite ao pesquisador obter dados detalhados, de forma rápida e assertiva, sobre os processos simulados. Este trabalho tem como objetivo principal a exposição das demandas corretas para utilização de simuladores de chuvas em estudos hidrogeomorfológicos, e sua aplicabilidade em parcelas de erosão. Desta forma ao calibrar e validar o simulador e utilizá-lo em parcelas de erosão, possibilita-se a aquisição de dados em diferentes localidades, usando precipitações controladas e semelhantes a chuvas reais. Abstract:The use of rain simulators in research on erosion processes is a well-developed practice. In recent years, such equipment has evolved in order to contemplate the various studies in this subject. Thus, working with simulation of rainfall in studies on erosion plots requires certain requirements that must be met, generating events that are closer to natural rains. This premise allows the researcher to obtain detailed, fast and assertive data about the simulated processes. This work has as main objective the exposition of the correct demands for the use of rainfall simulators in hydrogeomorphological studies, and their applicability in erosion
Pela abertura de canais artificiais em vertentes são alterados os escoamentos superficiais, difusos e/ou concentrados, o que resulta em influencias sobre os processos hidrogeomorfológicos responsáveis pela interface evolutiva da paisagem entre a água e as feições do relevo. É objetivo deste estudo, investigar como um canal aberto artificial, no município de Patrocínio (MG), se comporta para vazão e sedimentos ao longo de dois episódios pontuais de precipitação. Em busca de atender esse objetivo foram realizadas duas campanhas (uma com precipitação no período chuvoso e outra com precipitação isolada na estação seca) para obter dados de vazão e sedimentos suspensos no canal natural e na sua derivação artificial. Os resultados revelam que a existência de diques artificiais ao longo do canal artificial contribui para a desconexão desse com a vertente implicando em menores fluxos ao longo de sua calha.Palavras chave: curso fluvial natural e artificial; hidrogeomorfologia; energia do canal; sedimento em suspensão IntroduçãoEntre as ações humanas com potencial para alterar a dinâmica hidrogeomorfológica de determinados ambientes está a abertura de sulcos, como drenos, e de canais de transposição de água. Onde Referencial teóricoAs assinaturas topográficas (Tarolli e Sofia, 2016), expressões de ações humanas, as quais incidem sobre a superfície e alteram as formas, promovendo mudanças na dinâmica da conectividade hidrológica (CROCKE e MOCKLER, 2001; MAAS e BROOKES, 2009; SIDLE e ONDA 2004 (CROCKE et al., 2005; THORP et al., 2009;POOLE, 2010).Logo elementos como a vazão dos canais e o transporte de sedimentos podem sofrer significativas alterações em seu caminho rumo ao exutório das bacias alteradas. Tais parâmetros têm sido estudados como importante meio para conhecer o comportamento dos canais naturais permitindo investigar também a ação humana de alteração destes ambientes, os canais artificiais seriam interessantes e válidos exemplos destas mudanças como em outras alterações (CHOW, 1959; THORP et al., 2008;LENHART et al., 2010;MERTEN et al., 2014). Por isso importa investigar esses canais artificiais, para que sejam entendidos os impactos que produzem junto à bacia hidrográfica.Contudo, o foco a estes canais tem sido voltado a questões relativas às temáticas sociais e bióticas.
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