Este artigo tenta explicitar o conceito de Darstellung utilizado por W. Benjamin para caracterizar a tarefa da filosofia no prefácio de Origem do Drama Barroco Alemão. Procede em três tempos: primeiro, a diferença entre verdade e conhecimento; segundo, a relação entre verdade, exposição, de si mesma e beleza; terceiro, a interpretação bastante peculiar que Benjamin dá da doutrina das Idéias e do Symposion de Platão. This article tries to render explicit the concept of Darstellung used by W. Benjamin to characterize the task of the philosophy on the preface of The origin of German Tragic Drama. It proceeds in three times: first, the difference between truth and knowledge; second, the relationship between truth, its own exposition and beauty; third, Benjamin's interpretation, rather peculiar, of the doctrine of the Ideas and the Symposion by Plato
NESTE ARTIGO retoma-se o debate a respeito de uma interpretação marxista ou de uma interpretação religiosa da filosofia de Walter Benjamin e propõe-se substituir essa alternativa por uma compreensão mais fina do papel da teologia nesse pensamento. A análise de alguns textos-chave de Benjamin (em particular Sobre o conceito de história e o Fragmento teológico-político) permite interpretar a dimensão teológica como a recordação da incompletude e, simultaneamente, da pluralidade semântica da linguagem humana. Assim, o paradigma teológico introduz a uma teoria da textualidade e da leitura do mundo profano, em oposição a um paradigma religioso que tenta reverter o desencantamento do mundo.
Esse artigo tenta refletir sobre o questionamento do sentido que a prosa de Kafka opera, forçando o leitor a outra atitude em relação ao texto. Apoia-se, em particular, nos ecos da interpretação de Max Brod (na sua biografia de Kafka) nos textos, críticos, de Günter Anders, Walter Benjamin e Theodor W. Adorno.
A partir de uma breve definição das condições de possibilidade do “Lehrstück” (peça de aprendizagem) brechtiano, são apresentados os conceitos de exercício (“Übung”), de ordenamento experimental (“Versuchsanordnung”) e de espaço de jogo (“Spielraum”) na teoria do teatro épico de Walter Benjamin, conceitos essenciais para sua tentativa de reformulação de uma estética materialista contemporânea.
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