Um estudo soroepidemiológico para anticorpo do vírus da hepatite C (anti-VHC) foi realizado na população em diálise de Goiânia ,com objetivo de avaliar a soroprevalência do vírus e sua associação com possíveis fatores de risco. Foram estudados 173 pacientes com idade variando de 1070 anos, 35,3% (61/173) apresentaram soropositividade pelo ELISA de segunda geração e 25% (44/173) pelo INNO-LIA.Uso de drogas, hábitos sexuais, número de transfusões e atividade de transaminases não apresentaram relação significativa com a soropositividade. A permanência no tratamento e o uso da hemodiálise apresentaram correlação positiva com o anti-VHC (p < 0,05).Os dados sugerem que a hepatite C tem alta prevalência nos pacientes em hemodiálise e que o tempo em tratamento é um fator de risco para adquirir a infecção.
O comportamento da infecção humana pelo Trypanosoma cruzi quando vigente imunodeficiência ainda requer melhores esclarecimentos. Essa necessidade está ficando cada vez mais imperiosa porque a concomitância de doença de Chagas e afecções nas quais o distúrbio imunitário existe é atualmente mais comum e, também, em virtude do maior u s o a t u a l d e f á r m a c o s q u e o r i g i n a m a imunodepressão 2 9 10 . Além disso, a crescente realização de transplantes de órgãos, sendo preciso coibir rejeições, envolve hoje, em várias oportunidades, pacientes acometidos pela enfermidade referida, figurando eles como doadores ou receptores 6 8 11 . O número de relatos de investigações experimentais, sobre a atuação de corticóide, desenvolvidas nos modelos baseados em diferentes tipos de animais, representados sobretudo por camundongos, é razoável. A despeito de não haver unanimidade, as deduções indicam comumente aumentos da parasitemia, do parasitismo tecidual e da mortalidade, revelando também mudança do tropismo em relação aos órgãos que o T. cruzi infecta e atenuação do contingente inflamatório.Tais estudos focalizaram as fases aguda, pós-aguda imediata e crônica, tendo apontado, além do que já citamos, comportamentos diversos de cepas 1 3 5 12 13. Nessas pesquisas, diferentes modalidades de corticóide foram utilizadas, isoladamente ou em associação com compostos tripanossomicidas.No que concerne a pacientes com doença de Chagas, reativações vêm sendo comprovadas quando recebem coração por meio de transplante, corticóide fazendo parte da tática imunossupressora, ou em virtude da administração de certos fár macos para tratamento de leucemias, acrescentando-se a isso, hoje em dia, a participação da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)
Os autores rela ta m o caso ãe u m a paciente por êles acom panhada desde o período inicial da infecção chagásica até o óbito, n u m período de cinco anos. A presentou, d u ra n te o período inicial, m anifestações radiológiicas e eletra- acen tu a ã a ãim inuição ão núm ero ãe neurônios ao n ível ãa m u scu la tu ra esofagiana. Não fo ra m encontraãos ninhos ãe leishm ânias.R egra geral, a s m anifestações do perío do inicial d a doença de C hagas regridem esp o n tan eam en te, e n tra n d o o p acien te n u m a fase de c u ra a p a re n te , à q ual se ch am a de fo rm a crô n ica in d eterm in ad a, late n te , sub clín ica ou de infecção in a p are n te . P osteriorm ente, podem su rg ir as m anifestaçõ es que co n su b stan ciam as d e m ais fo rm as clínicas, como a c a rd ía c a e a digestiva.A d u ração do período assintom ático, bem como as eondições in trín se c a s e ex trín secas que favorecem o ap arecim en to das form as crônicas sin to m á tic a s co n stitu em algum as d as in có g n itas existen tes q u a n to à evolu ção d a m o léstia.Segundo L a ra n ja & col. (6) , cêrca de 10 a 20 an o s após a fa se a g u d a d a infecção é que ap arecem a s m an ifestaçõ es d a fase crô n ica. Às vêzes a p re se n ta m -se m ais p recocem ente e, n o u tra s, m ais ta rd ia m e n te , podendo o correr ta m b é m que, m esm o d e corridos m uitos anos, não sejam observa das, havendo indício, conform e assinalou P ra ta (7), de que m uitos casos p erm an e cem in d efin id am e n te n a form a ind eterm i n a d a . Vale dizer que a pacien te em quem C arlos C hagas descreveu pela p rim eira vez a doença, decorridos 52 anos, foi exausti v am en te e x am in a d a por Salgado & col. (14), não sendo en co n tra d a s m a n ife sta ções im putáveis à m oléstia, em bora a p re sentasse xenodiagnóstico positivo.D ias & Dias (3) rev iram 50 pacientes com período inicial de infecção conhecido, tom ados ao acaso d e n tre 340, nos quais o tem po m édio de doença foi de 16,2 anos. E n c o n tra ra m 15 n a fo rm a subclínica, 15 com a fo rm a card íaca, 7 com a form a di gestiva e 13 com associação das form as c a rd íaca e digestiva. Dos 28 casos de com pro m etim ento cardíaco, em 8 ocorreu p er sistên cia e evolução do processo iniciado n a fase ag u d a e em 20 houve instalação
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