Propõe-se neste artigo um estudo teórico-reflexivo acerca da maneira como foi construído um pensamento social em saúde alicerçado nos princípios da educação popular. Buscou-se compreender como a difusão do saber da educação popular tem contribuído para a instrumentalização das camadas populares na luta por seu protagonismo na atenção à saúde. Para embasar a discussão, fundamentou-se principalmente nas obras de Brandão (2001, 2002), Cruz (2020) e Vasconcelos (2001). Metodologicamente, o estudo se insere no âmbito da pesquisa qualitativa e bibliográfica. Foram analisadas as diversas produções teóricas sobre a Educação Popular em Saúde implementadas no Brasil. Da análise, evidenciou-se que a educação popular exerceu um papel de relevo na construção de um pensamento social em saúde, repercutindo na valorização do conhecimento construído coletivamente. A Educação Popular em Saúde, ao tomar como ponto de partida a valorização dos saberes prévios na construção compartilhada do conhecimento, propicia maior aproximação entre os integrantes dos movimentos populares, usuários e profissionais do sistema de saúde no propósito de alcançar melhores índices na atenção à saúde.
O artigo destaca a Lei nº 13.415/2017, fruto da Medida Provisória nº 746/2016 que institui a política para o “Novo Ensino Médio” no Brasil, proposta de forma arbitrária pelo governo Temer (2016-2018). Objetiva-se discutir, a luz de referências teóricas, a concepção de currículo veiculada por esta política, assim como destacar as contradições entre o que se propôs no atual PNE (2014-2024) para a última etapa da Educação Básica. Em termos metodológicos, trata-se de um estudo teórico, tendo como fundamento um diálogo entre pesquisadores do campo investigativo teórico: Apple (2003); Freire (2015); Frigotto (2017); Frigotto e Motta (2017); Vieira (2017); Sousa e Aragão (2018). Considerou-se que a política para o “Novo Ensino Médio” concorre ferozmente para o avanço da perspectiva neoliberal e o estreitamento curricular nessa etapa de ensino, caminhando na contramão das proposições do atual PNE. Defendemos a concepção de currículo em uma perspectiva multicultural em um contínuo movimento de significação.
Silvestre Coelho RODRIGUES 3 RESUMO: O presente estudo discute as políticas da educação no Brasil, voltadas às questões da culpabilização da criança que fracassa na escola, a partir da unilateralidade do olhar, quando a escola se recusa a discutir seus critérios de avaliação, seleção e classificação. Desconsiderar os contextos sociais, familiares e econômicos dos alunos, significa considerar que estes alunos apresentam desempenhos iguais, adquirem as suas competências e habilidades a partir do mesmo método pedagógico e com o mesmo ritmo de aprendizagem. Este estudo evidencia a falsidade dessas premissas, quando reconhece a relevância das diferenças individuais e a tentativa de inocentização da escola em relação ao seu próprio desempenho. Recentes pesquisas (2015) apontam que as dificuldades de aprendizagem resultam no fracasso escolar, representam despreparo dos professores para entender as diferenças, erros pedagógicos na adoção de métodos que se distanciam dos repertórios linguísticos e culturais das crianças. Percebe-se, também, a ausência de uma mediação por parte de Trabalhador Social entre a família, a escola e a comunidade para oportunizar o sucesso da criança na escola. PALAVRAS-CHAVE:
RESUMO:Este artigo discute a relação que deve existir entre a pedagogia, a didática e a formação dos professores das diversas áreas do conhecimento, seja ela inicial ou contínua, pois parte da compreensão que são necessários componentes curriculares na formação dos professores que foquem o fazer docente, o fenômeno educativo e as práticas pedagógicas docentes. Para tanto, após considerar pesquisas e ensaios relevantes sobre o tema e considerando o objetivo de discorrer sobre o lugar da pedagogia e da didática na formação docente, o presente artigo discute aspectos que emergem em face desta temática, tais como: a formação didático-pedagógica docente; pedagogia enquanto ciência da educação; didática como campo teórico do ensino; e, sobretudo, busca entrecruzar a pedagogia, a didática e a formação dos professores. Por fim, sublinha-se que a formação dos professores, na maioria das vezes, não ocorre de modo articulado à pedagogia e que, por consequência, muitos docentes não conseguem construir saberes pedagógicos necessários à docência. À vista dessa constatação, este trabalho se encerra reiterando a compreensão que deve existir uma estreita relação entre a formação dos professores, a pedagogia e a didática, pois compreende-se que estes são campos indivisíveis. PALAVRAS-CHAVE:
Atitude de intolerância é algo que está se agravando a cada dia em nosso meio social incluindo os espaços escolares. À medida que a sociedade se desenvolve novos grupos surgem com sua forma de pensar, agir e se relacionar e para isso a educação dever acompanhar tais mudanças. Assim, discutiremos a percepção sobre o preconceito no Brasil, desconstruindo estereótipos relacionados às raças e etnias vivenciadas no Brasil do século XXI. Ao longo do discurso apresentaremos algumas características da sociedade brasileira que transpõem o tema intolerância e a inclusão de todos na sociedade. As leis e documentos formais que oferecem subsídios da construção de uma sociedade mais inclusiva perpassaram pelo viés discursivo do texto. A luta por uma sociedade inclusiva que cresce desde o seio das escolas é um dos pontos fundamentais que defendemos e apresentamos no decorrer do artigo.
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