Resumo Ao longo da segunda metade do século XX, o debate historiográfico brasileiro foi profundamente marcado por Sérgio Buarque de Holanda. Na primeira década do século XXI, os problemas da identidade nacional, da ocupação do território, da organização social do Brasil e suas matrizes civilizacionais, dos limites e trocas culturais em terras interiores, das percepções e formas de apropriação da natureza, entre outros temas do autor, ainda ecoam nos estudos históricos contemporâneos. O artigo discute as contribuições das suas principais obras para a história ambiental, sobretudo as interpretações das interferências cruzadas entre sociedades humanas e o meio natural. O papel da natureza, suas metáforas, ideias ou imagens são os vestígios de uma história da historiografia brasileira.
O Brasil do século XIX foi alvo de inúmeras viagens realizadas por cientistas estrangeiros. O objetivo deste artigo é analisar as impressões sobre a fauna brasileira presentes nos relatos das viagens realizadas pelo naturalista suíço Louis Agassiz, em 1865, e pelo explorador inglês Richard Francis Burton, em 1868. Destes relatos privilegiam-se as descrições do meio natural de diferentes regiões brasileiras e das particularidades da fauna silvestre por eles encontrada.
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