O objetivo da pesquisa foi quantificar os níveis de ruído e dióxido de carbono (CO2) ao qual as pessoas estão expostas de modo pontual ou mais contínuo. A coleta de dados foi realizada em 5 pontos da cidade de Campina Grande, a saber: o terminal de integração de passageiros e o rodoviário, a Universidade Federal de Campina Grande, o parque da criança e a Rua Maciel Pinheiro localizada no centro da cidade. A coleta de dados ocorreu das 10 às 11h30min, sendo realizado um dia em cada local. A metodologia adotada para avaliar os níveis de ruído foi baseada na NBR 10.151/2000, e os resultados foram comparados a legislação do meio ambiente com o Decreto Estadual 15.357/1993, que fixam as condições de aceitabilidade. Quanto a concentração de CO2, os resultados obtidos foram comparados aos valores fixados na NR-15, anexo 11. Os resultados mostraram que o Terminal de Integração de Passageiros possui valores mais críticos quanto questão sonora, obtendo nível médio de 75,17 dB, justificado pelo maior fluxo de veículos dentre os pontos analisados. A Universidade Federal de Campina Grande apresentou situação mais confortável quanto à pressão acústica, estando, assim, em consonância com a legislação vigente. As concentrações de CO2 não apresentaram valores prejudiciais à saúde humana, bem como, ao meio ambiente em todos os locais analisados. Quanto a poluição sonora orienta-se para o planejamento urbano utilizando espécies arbustivas que funcionará como barreiras naturais, aliado a fiscalização pelos órgãos competentes para coibir práticas sonoras abusivas por parte de alguns comerciantes locais.
Devido à profunda crise econômica, política e social enfrentada pela Venezuela nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos principais destinos dos migrantes indígenas venezuelanos, que vieram em busca de melhores condições de vida. A partir desse contexto, objetivou-se realizar a construção de um quintal produtivo urbano na Unidade de Acolhimento dos Indígenas Waraos em Campina Grande, PB. As atividades aconteceram com a participação de todos os moradores. Foram cultivadas espécies frutíferas, medicinais e também milho em consórcio com fava, macaxeira, batata doce e jerimum. O quintal produtivo na Unidade de Acolhimento proporciona aos migrantes indígenas o resgate da cultura original fora do seu território, alavanca a produção de múltiplos produtos em pequenos espaços, melhora a qualidade de vida, segurança e soberania alimentar, proporciona integração local dos migrantes, atividade terapêutica para os idosos, troca de saberes e transmissão dos conhecimentos tradicionais para as próximas gerações.
A escola tem sido considerada um importante espaço para a o desenvolvimento de hábitos alimentares mais saudáveis. As hortas escolares agroecológicas, são oportunidades para enriquecer a merenda escolar com a inclusão de produtos naturais, favorecimento da suplementação das necessidades vitamínicas e minerais, além de promover mudanças de hábitos alimentares de alunos e da comunidade escolar. O projeto foi desenvolvido de março de 2020 a março de 2022 na Creche Municipal Walnyza Borborema Cunha Lima, localizada no município de Campina Grande, PB, durante pandemia de Covid-19, como estratégia de enfrentamento, com o intuito de fornecer alimentos às famílias com filhos matriculados na creche e que estavam em situação de vulnerabilidade econômica e social. A entrega dos kits de alimentos contribui para a melhoria da segurança alimentar e nutricional das famílias atendidas. O manejo agroecológico adotado contribui para a manutenção da nutrição e fertilidade do solo, sanidade vegetal e produção vegetal em qualidade e quantidade desejadas. A inserção da comunidade no cotidiano escolar, viabiliza ações educativas. A vivência de crianças de até 5 anos de idade na horta escolar, contribui para a construção de hábitos alimentares saudáveis e diminuição do desperdício de alimentos, principalmente os legumes. A experiência exitosa alcançada na Creche Municipal Walnyza Borborema Cunha Lima serve de modelo a ser reproduzido por outras creches e escolas, integrando a comunidade no ambiente escolar através de ações sociais e ambientais que promovam o desenvolvimento sustentável de toda a comunidade envolvida.
O conhecimento da variação espacial da salinidade do solo pode contribuir para o planejamento de uma agricultura comercial de precisão. O presente trabalho teve como objetivo estudar a variabilidade espacial dos parâmetros de salinidade do solo em um solo de origem aluvial, afetado por sais, no Perímetro Irrigado de Sumé, Estado da Paraíba. As amostras foram coletadas em 51 pontos em intervalos irregulares, em uma malha de 250 mnas camadas de 0 - 15; 15 – 30; 30 – 60 e 60 – 90 cmde profundidade. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e por análises geoestatística, com base no ajuste de semivariogramas. Observou-se alto coeficiente de variação para a CEes, RAS e PST em todas as profundidades estudadas. Foram ajustados os modelos exponencial, Gaussiano e esférico para a CEes, RAS e PST, respectivamente, verificando-se uma ampla variação das variáveis nas quatro profundidades. Para a CEes os resultados variaram de 0,1 a63,35; 0,19 a30,77; 0,11 a18,46 e 0,21 a28,64 ds m-1; para as profundidades, de 0 - 15; 15 – 30; 30 – 60 e 60 –90 cm. Para a RAS e PST verificou-se o mesmo comportamento de variação, com amplitude total de 58,18; 40,45; 16,36 e 29,58% para a RAS e 76,66; 73,13; 71,80 e 52,54% para a PST, respectivamente, para as quatro profundidades estudadas.
O semiárido nordestino apresenta irregularidades climáticas e geomorfológicas além da baixa pluviometria, indicando baixos volumes em seus mananciais. O presente trabalho tem por objetivo mostrar um diagnóstico de caráter qualitativo dos conflitos ambientas e do uso dos recursos hídricos precisamente no município de Monteiro, localizado na microrregião do Cariri Ocidental da Paraíba, na região do alto curso do rio Paraíba. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2014 e 2016 sendo destacados os aspectos físicos e socioambientais para identificação das atividades agrícolas, agropastoris e da contaminação das águas do rio por meio de agrotóxicos e resíduos domésticos. As atividades agropastoris e agrícolas nos anos destacados contribuíram de certa forma para observar o uso de materiais poluentes, levando à contaminação das reservas hídricas existentes na região. Os conflitos mais impactantes, das atividades antrópicas, estenderam-se mais entre o eixo leste onde os níveis de poluentes totalizaram uma área de 16,1 km em relação ao eixo sul do Rio Paraíba, em 2014. Em 2016 a área conflitante teve um aumento de 22,5 km, próximos ao açude Poções, manancial da região, o qual está incluído no Projeto de Integração do Rio São Francisco, elevando, portanto, o nível de contaminações e perda de vegetação.
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