Purpose:To create an animal model of extensive longitudinal tracheal stenosis (TS) that can be useful to test different surgical techniques of tracheal reconstruction. Methods: Twenty male mongrel dogs were submitted to standard TS and randomly distributed to observation for 3 weeks (n=10) or 6 weeks (n=10). Under general anesthesia, an elliptical area (major axis from 1 st to 20 th ring and minor axis 40% of tracheal diameter) was resected and the stumps were sutured. The internal and external diameters were measured (before and after the observation time) and the stenosis index was calculated. Blood samples were collected (gasometry, hematocrit and hemoglobin.) before and after the surgical proceedings. Results: The weight was significant lower in the animals of 6 weeks (15,551±3286.2) in comparison with those of 3 weeks observation (17,250±3575.0). No significant differences were noted in the extension of the trachea on the 21 st day (21.2± 1.8) or 42 nd day (21.1±1.7). The mean (40.1) and the median (40.5) of rings counted on the 21 st day were quite similar to mean (38.1) and median (39.0) that were counted on the 42 nd day. In the animals of group A (3 weeks) the mean (46.8%) and the median (49.8%) of index stenosis showed no significant difference (Mann Whitney test p<0.001) in comparison with the mean (55.1%) and median (52.4%) of the animals from group B (6 weeks). No mechanical or biochemical distresses were recorded through all period of observation. Conclusion: The surgical proceeding was effective to promote a model of longitudinal and extensive tracheal stenosis. Key words: Tracheal Stenosis. Models, Animal. Dogs. RESUMOObjetivo: Criar um modelo de estenose longitudinal extensa que possa ser útil para testar diferentes técnicas operatórias de reconstrução traqueal. Métodos: 20 cães sem raça definida foram submetidos a um procedimento padrão de estenose traqueal extensa e observados por três (n=10) ou seis (n=10) semanas. Sob anestesia geral uma área elíptica (eixo maior do 1º ao 20º anel traqueal e eixo menos com 40% do diâmetro da luz traqueal) foi ressecada e os cotos foram anastomosados de modo término-terminal. O diâmetro interno e externo foi medido (antes e depois do período de observação) e o índice de estenose foi determinado. Amostras de sangue foram coletadas (gasometria, hematócrito e hemoglobina) antes e depois dos procedimentos operatórios. Resultados: O peso foi significantemente menor nos animais de seis semanas (15,551±3286.2) em comparação com os de três semanas (17,250±3575.0). Não houve diferenças significantes entre a extensão da traquéia com três (21.2± 1.8) ou seis (21.1±1.7) semanas. A média (40.1) e a mediana (40.5) dos anéis contados na 3ª semana foi similar à média (38.1) e mediana (39.0 da 6ª semana. A média (46.8%) e mediana (49.8%) do índice de estenose com três semanas não mostrou diferenças significantes (Mann Whitney test p<0.001) com a média 55.1%) e mediana de seis semanas (52.4%). Nenhum sofrimento mecânico ou bioquímico da respiração foi assinalado. Conc...
RESUMO: Introdução: após estudo experimental de implante de material biológico e carbono em átrio esquerdo e aorta , foi desenvolvida uma nova prótese, primeira válvula de carbono feitq inteiramente no País . A finalidade foi conseguir uma válvula de sistema mecânico durável , de boa aceitação orgânica para facilitar a cicatrização a partir do anel e isolar o máximo de material sintético da corrente sangüínea; o objetivo é conseguir menores índices de morbidade e mortalidade, alterando a história natural da prótese mecânica em relação a trombose, tromboembolismo, reoperações e menor uso de anticoagulante.Material e Métodos: a válvula é do tipo disco basculante perfurado, fabricada em Carbolite (carbono polimérico endurecido) . O anel apresenta haste com pino central para guiar e reter a movimentação do disco, batente e dois pinos para limitação do grau de abertura. O anel tem perfurações para fixação do material biológico (pericárdio e veia) . O conjunto é colocado entre dois anéis lisos acoplados revestidos de Poliester com aba de sutura externa . O batente tem aspecto denteado, formando plataformas onde se apóia o disco e entre os dentes existe continuidade do revestimento biológico. A prótese é toda revestida, exceto o pino, o disco, as plataformas do batente e a face interna do orifício menor. A prótese foi testada em duplicador de pulso em teste equivalente a dez anos, sem desgaste aparente com disco de carbono e poliacetal. Cada prótese, antes do implante, é testada individualmente durante cinco dias a 1.000 pulsações por minuto com pressão média de 12 cmHg . Então , é feita limpeza, esterilização, revestimento de material biológico processado em glicerina, montagem e esterilização final em formol ou gás ETO (conservação em glicerina). Existem 7 pacientes mitrais em observação com tempo médio de 7,8 meses (mínimo de 4 meses e máximo de 13 meses), sendo mantidos com anticoagulação oral.Resultados iniciais: comoo número de pacientes é pequeno, destacam-se apenas algumas observações iniciais: ausência de tromboembolismo, ausência de disfunção mecânica primária, ocorrência de dois acidentes hemorrágicos maiores e um episódio de trombose em paciente com dois meses de evolução, por anticoagulação inadequada, com reoperação e mantendo a mesma prótese com achado de depósito difuso de fibrina e boa evolução após dez meses.Conclusões: os resultados dos testes mecânicos do material e da válvula e os aspectos clínicos iniciais são favoráveis , devendo-se ampliar a casuística, com proteção anticoagulante mais efetiva e uniforme nos três primeiros meses. Após três meses, a presença do material biológico e as baixas doses de anticoagulante parecem ser eficientes no controle das complicações pós-operatórias da válvula mecânica, contra a trombose, o tromboembolismo e os acidentes hemorrágicos.
RESUMO: Introdução: Após o desenvolvimento de válvula de disco em carbono revestida com material biológico, com bons resultados após dois anos de uso clínico, os autores desenvolveram a primeira válvula brasileira de duplo folheto em carbono. A finalidade foi conseguir uma válvula com baixo nível de ruído, com revestimento de material biológico para facilitar a cicatrização no anel valvar e reduzir ao máximo a superfície sintética exposta ao sangue, para se obterem menores índices de reoperação, trombose, tromboembolismo e usar menor dose de anticoagulante a fim de evitar acidentes hemorrágicos.Material e Métodos: A válvula é de duplo folheto com fechamento horizontal e articulado na face interna do corpo, fabricado com Carbolite . É feita em três modelos: toda em carbono semelhante a outras válvulas em uso; revestida com material biológico, ou com batente de elastômero de silicone com revestimento de material biológico. O batente de silicone tem aspecto denteado, para evitar dano ao material biológico e torna a válvula bastante silenciosa. Cada válvula é testada individualmente em acelerador de pulso (1.000 pulsações por minuto, durante cinco dias) Então, são feitos esterilização, revestimento com pericárdio heterólogo processado em glicerina, montagem e esterilização final em gás ETO, sendo conservada em glicerina. Existem 2 pacientes aórticos operados, com dois e três meses de evolução, em uso de anticoagulante oral, tendo sido colocadas válvulas apenas com revestimento de material biológico.Resultados Iniciais:São poucos casos com pequenotempo de observação, destacando-se boa evolução clínica, ausência de percepção do ruído da válvula e presença do sopro sistólico suave comum em todas as próteses cardíacas aórticas. O modelo com batente de silicone acha-se em teste, não mosirando desgaste ou dano perceptível, após 30 dias de teste contínuo acelerado já equivalente a 1,4 anos de uso clínico.Conclusões: A válvula de dois folhetos Biplus apresentou-se com desenho adequado para receber o material biológico e, também, para funcionar com batente de silicone, deixando a válvula bastante silenciosa, para melhor conforto do paciente. DESCRITORES: Valvas cardíacas . Materiais biocompatíveis. Próteses valvulares, instrumentação. Próteses vasculares, instrumentação.
Introdução: Análise clínica após três anos de observação com a válvula de disco Magalhães - HP. Casuística e métodos: Receberam alta hospitalar, a partir de 1994, um total de 34 pacientes. Todos os sobreviventes foram contatados nos últimos três meses e o tempo médio de observação foi de 24,5 meses (variação de 2 a 35 meses), somando 834 meses-paciente (69,5 anos-paciente). Resultados: A curva atuarial de sobrevida foi de 85,3%. Houve uma complicação fatal não relacionada com a válvula (insuficiência renal) (0,98 por 100 pacientes-ano) (PCPA) e três complicações fatais relacionadas com a válvula (trombose - 2,9 PCPA) (1 caso em outro hospital, 1 caso reoperado e 1 caso tratado por estreptoquinase com bom resultado inicial evoluindo com complicação pulmonar). Houve três complicações hemorrágicas (2,94 PCPA) de importância, sendo uma fatal (0,98 PCPA), uma complicação de grau moderado (0,98 PCPA) e 8 casos de menor importância (7,8 PCPA). Houve nove complicações não fatais relacionadas com a válvula (8,8 PCPA): sopros, 6 casos (5,8 PCPA); Tromboembolismo sem seqüela, 2 casos (1,96 PCPA); trombose, 1 caso (0,98 PCPA), reoperado com boa evolução. Conclusão: O revestimento da válvula de disco com material biológico heterólogo com uso de menor dose de anticoagulante parece reduzir após o 1º ano a incidência de trombose, tromboembolia e acidentes hemorrágicos. Nos três primeiros meses houve maior incidência de trombose e acidentes hemorrágicos devido a desvios no protocolo de anticoagulação, quando há necessidade de anticoagulação plena e efetiva para propiciar mínima deposição de fibrina e cicatrização lenta e fina. A dose média semanal segura de fenprocumona foi de 4,5 comprimidos (mínimo de 2,5 e máximo de 7 comprimidos). O excelente resultado nos três últimos anos de observação clínica justifica plenamente o uso da válvula, porém redobrada atenção deve ser tomada nos três primeiros meses para proteção anticoagulante efetiva.
Introduction: Clinical analysis after three years of observation of the Magalhães-HP pivoting disc valve. Material and Methods: Since 01/94, 34 patients were discharged from the hospital. All the survivors were contacted during the last three months and the average time of observation was 24.5 months (ranging from 2 to 35 months), with a total of 834 months-patient (69.5 years patient). Results: The survival actuarial curve was 85.3%. There was a fatal complication unrelated to the valve (kidney insufficiency) (0.98 PCPY) (percent patient per year) and three fatal complications related to the prosthesis (thrombosis - 2.94 PCPY) (one case in another hospital, one case reoperated, and one case treated with streptokinase with initial good results and fatal pulmonary complications). There were three significant hemorrhagic episodes (2.94 PCPY), one of them fatal (0.98 PCPY), one moderate complications (0.98 PCPY), and eight cases of lesser importance (7.8 PCPY). There were nine non-fatal complications related to the valve (8.8 PCPY), heart murmurs - six cases (5.8 PCPY), small thromboembolism wit...
Os autores compararam o uso de propofol e thionembutal observando as freqüências cardíaca e respiratória e a presença das seguintes intercorrências: apnéia, tremor, bradicardia, taquicardia, taquipnéia e parada cardíaca. Foram randomizados 100 cães para serem anestesiados com propofol ou thionembutal, sendo monitorizados os parâmetros de interesse ao estudo. Foi constatado que existe importância significantemente maior em relação a ocorrência de apnéia e tremor em ambos os grupos, sendo menores com o uso de propofol. O propofol mostrou-se uma droga mais segura para a anestesia em cães do que o thionembutal.
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