Introduction It is known that viral infections are epidemiologically prevalent and some of them are harmful to the central nervous system (CNS) due to the development of neuropsychiatric syndromes which affect the cognitive, affective, behavioral and perceptual domains. Objective To carry out a comprehensive analysis of the psychiatric and neuropsychiatric repercussions of COVID-19 based on epidemiological, pathophysiological and clinical foundations observed in previous and recent pandemic events, and also to make a proposition about effective therapeutic interventions to help tackle this serious public health problem, more specifically in its neuropsychiatric developments. Method This current literature review has utilized literature reserves and scientific search engines MEDLINE, EMBASE and Web of Science. The search terms included, “SARS-CoV-2”, “etiology,” “psychiatric and neuropsychiatric repercussions”, “severe infections” “COVID-19”. Specific choices of unique papers from each of the searches were identified. The inclusion criteria were relevance and availability of full-text. Papers were excluded on the basis of relevance and non-availability of full-text. Papers were identified in the general literature reserve as pertinent to the search terms. Results The main psychiatric and neuropsychiatric repercussions analyzed were depression, anxiety, post-traumatic stress disorder, psychosis, nonspecific neurological symptoms, delirium, cerebrovascular complications, encephalopathies, neuromuscular disorders, anosmia and ageusia. Conclusion The psychiatric and neuropsychiatric symptoms of acute respiratory syndromes can appear during or after the infectious stage. Among the risk factors pointed out for such effects are the female gender, health professionals, presence of avascular necrosis and distressing pain.
A cidade de Brumadinho-MG vivenciou, em janeiro de 2019, um desastre socioambiental após o rompimento de uma barragem pertencente à Companhia Vale. Este evento culminou em danos territoriais, ambientais, culturais e econômicos, que geraram importantes repercussões psicossociais na população afetada. Assim, este trabalho objetiva analisar as notificações de transtornos psicossociais na população de Brumadinho-MG no período de 2018-2019. Foi realizado um estudo de caráter transversal e retrospectivo, que teve como fonte de dados o Boletim epidemiológico "Um ano do desastre da Vale", produzido pelo Ministério da Saúde do Brasil. Além disso, foram selecionados artigos publicados no período de 2008-2020 indexados em Medline. Em 2018 foram registrados 529 casos de transtornos psicossociais, enquanto que, em 2019, o número de notificações foi de 3967. Isso representa um aumento de 7x em 2019 em relação ao ano anterior. Em relação ao Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), foram notificados 933 casos no ano de 2019, superando o número de 68 casos do ano anterior. Além disso, foi possível identificar seis transtornos psicossociais que, no ano de 2018, não tinham nenhum caso registrado e que, no ano de 2019, passaram a apresentar números significativos. Mostrou-se evidente a necessidade de desenvolvimento de estratégias governamentais voltadas ao fornecimento de suporte psicológico à população atingida, assim como à intensificação da proteção ambiental no país, de modo a prevenir que desastres como esse voltem a se repetir.
As consequências emocionais reverberantes em mulheres acometidas por câncer são recorrentes e necessitam de assistência adequada visando sua reintegração familiar e social, assim como sua adaptação à uma nova realidade. Esse trabalho objetiva reunir conhecimentos científicos produzidos acerca da relação entre a saúde de mulheres acometidas por câncer e a violência conjugal. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com descrição qualitativa. Foram pesquisadas publicações científicas brasileiras e internacionais, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO, BVS, utilizando os seguintes descritores nas pesquisas: “câncer”, “mulheres”, “violência conjugal”. Consoante os descritores e os critérios de inclusão e exclusão, obteve-se 37 artigos científicos dos quais 10 artigos foram utilizados por discorrerem sobre o tema em estudo. Neste estudo foi possível identificar a relação entre as recorrentes notificações de violência conjugal contra mulheres acometidas por câncer, apresentando sua influência negativa e deteriorante na qualidade de vida destas mulheres, representando um paradigma de saúde pública com interferência nas esferas biopsicossociais, culturais e familiares.
Resumo:Entre o aumento no número de casos de neoplasias, apresentam-se em destaque as ocorrências em mulheres em idade fértil, as quais denotam sérias consequências em seu futuro reprodutivo. Dentre estas pacientes em idade fértil com diagnóstico de câncer, existe uma pequena, porém relevante, parcela de mulheres que tiveram diagnóstico de câncer durante a gestação ou que, no decorrer do tratamento/seguimento de uma neoplasia, engravidaram. Assim, este trabalho objetiva realizar uma revisão integrativa da literatura dos últimos cinco anos quanto condutas relacionadas ao diagnóstico de câncer durante a gestação. Buscou-se artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados os descritores de saúde (DeCS): "Câncer", Diagnóstico" e "Gestação". Foram considerados critérios de inclusão artigos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra, publicados entre 2014 e 2019. A busca inicial com os descritores identificou 12. 377 artigos. Destes, após aplicação dos critérios de inclusão, 11 foram selecionados como amostra final. A síntese do conhecimento referenciado nesta revisão integrativa indica que, consoante a literatura analisada, há evidências que a gestação não acelera a evolução do câncer, estando o mau prognóstico relacionado ao estadiamento tardio do tumor. Ainda, os estudos reforçam a importância do diagnóstico precoce, o qual pode contribuir para a melhoria do prognóstico de mulheres com câncer na gravidez. Assim, frisa-se o papel de uma equipe multidisciplinar direcionada ao diagnóstico precoce. Palavras-chave: Câncer; Diagnóstico; Gestação.Abstract: Among the increase in the number of cases of cancer, we highlight the occurrences in women of childbearing age, which denote serious consequences for their reproductive future. Among these women of childbearing age diagnosed with cancer, there is a small but relevant proportion of women who were diagnosed with cancer during pregnancy or who, during treatment / follow-up of a cancer, became pregnant. Thus, this paper aims to perform an integrative review of the literature of the last five years regarding conduct related to the diagnosis of cancer during pregnancy. We searched for articles in the Virtual Health Library (VHL). We used the health descriptors (DeCS): "Cancer", Diagnosis "and" Pregnancy ". Inclusion criteria were articles in Portuguese, English and Spanish, available in full, published between 2014 and 2019. The initial search with the descriptors identified 12. 377 articles. Of these, after applying the inclusion criteria, 11 were selected as the final sample. The synthesis of the knowledge referenced in this integrative review indicates that, according to the analyzed literature, there is evidence that pregnancy does not accelerate the evolution of cancer, and the poor prognosis is related to late tumor staging. Still, the studies reinforce the importance of early diagnosis, which can contribute to improve the prognosis of women with cancer in pregnancy. Thus, the role of a multidisciplinary team directed to early diagnosis is emph...
É evidente que a sexualidade não é um conceito distinto ao de saúde, mas complementar ao estudo e atuação profissional dos cuidados em saúde direcionados à integralidade da saúde da mulher. Os cânceres podem ser causados por diferentes fatores de risco e hoje é bem estabelecido o papel que desempenham em sua etiologia. As neoplasias têm crescido em todo o mundo e ocupam a segunda causa de morte na maioria dos países. Esse trabalho objetiva reunir os conhecimentos produzidos acerca da influência do câncer na saúde sexual de mulheres, a fim de propor estudos e discussões necessárias para cristalização do cuidado em saúde integral de mulheres. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com busca de artigos em diferentes bases de dados, resultando em um conjunto de 10 artigos com diferentes abordagens e informações quanto ao tema em estudo. Conclui-se, em análise aos resultados obtidos, que as variáveis da sexualidade feminina, em generalidade, sofrem alteração no período da enfermidade, sendo de maior para menor impacto causado pela doença a auto-imagem, a função sexual, o relacionamento com o parceiro, e a qualidade de vida.
A violência contra a mulher é um problema de saúde pública identificada como a ação ou a omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Comumente, transtornos mentais comuns são notificados com maior frequência entre mulheres, estando, a violência, relacionada com grande parte desses casos. Este trabalho objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura quanto a influência da violência doméstica na saúde mental de mulheres. Artigos publicados entre 2014 e 2019 e indexados no banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde(BVS) foram selecionados para este trabalho de revisão. A estratégia de busca utilizada foi a partir das palavras-chave: “Violência doméstica”, “Saúde mental”, “Mulheres” e “Brasil”. Os trabalhos foram submetidos a três testes de relevância compostos por perguntas objetivas que avaliavam e quantificavam as relações existentes entre os critérios de busca e os trabalhos encontrados, analisando a relação do artigo com os objetivos propostos pela pesquisa consoante o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas. Destaca-se que uma mulher que não tem um apoio social significativo tende a sofrer mais violência doméstica. Também, o uso de força física e/ou constrangimento psicológico traz danos na saúde física e mental da mulher por negar busca por tratamento médico. Além disso, percebeu-se que, apesar da existência da Lei Maria da Penha, muitas mulheres não se sentem seguras em denunciar seu agressor, o que acaba por perpetuar uma relação de violência e desigualdade, e também, danos na saúde mental. Destacamos a necessidade de mais estudos e discussões nessa temática a fim de propor e efetuar uma alteração social que possa refutar um sistema tóxico à vida das mulheres.
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