No abstract
Foi relatada o presença de algumas goiabeiras com frutos de polpa branca distribuídas em um goíabal de cêrca de 30.000 árvores com frutos de polpa vermelha, pertencente à Fábrica Peixe, em Santo Antônio do Posse, São Paulo. Desde que o caráter de polpa branca é recessivo ao caráter de polpa vermelho, a existência daquelas árvores ofereceu a oportunidade de, usando o gen responsável pelo primeiro caráter como um recessivo marcador, determinar a taxa de panmixia. Para o presente estudo colheram-se, de cada planta possuindo o gen recessivo, 3 frutos de polinização livre; semearam-se as sementes e nas plantas que dai resultaram, protocolaram-se aquelas com frutos de polpa vermelha e de polpa branca (quadro 1). A análise estatística por meio do teste de qui-quodrodo para homogeneidade de proporção revelou que a taxa de panmixia variava de planta a planta, indo de 25,7 o 41,3% (quadro 2). Foi considerado que o valor médio obtido de 35,6% seria apenas uma aproximação ao verdadeiro valor da polinizoção cruzada no goiabeira. De acôrdo com a literatura, o principal agente polinizador é a abelha comum (Apis mellifera L.)
RESUMOÊste trabalho faz parte do estudo do melhoramento genético das mirtáceas frutíferas, que vem sendo realizado pela Seção de Frutas Tropicais do Instituto Agronômiso e pela Seção de Genética da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba. Colaboraram na parte analítica a Seção Técnica "Química Agrícola" e a Cadeira de Química, da "Luiz de Queiroz''.A extração de vitamina C foi feita num liqüidificador durante dois minutos, utilizando-se o ácido oxálico a quatro por mil como solução protetora. A determinação se fez no "EEL. portable colorimeter".A determinação do conteúdo de vitamina C no fruto integral de plantas expostas ao pleno sol revelou o seguinte : planta 1, 2147 mg/100 g ; planta 2, 2389 mg/100 g ; planta 3, 2322 mg/100 g de fruto (vêr figura 1-A).Os teores de ácido ascórbico encontrados nos graus de maturação foram : fruto verde, 2716 mg/100 g ; fruto de vez, 2391 mg/100 g; fruto maduro, 2417 mg/100 g. O fruto verde tem o teor mais alto, enquanto o de vez e o maduro não diferem entre si.Também foram analisadas as diversas partes do fruto maduro, encontrando-se na casca 2482 mg/100 g e na polpa 3018 mg/100 g. Isto quer dizer que na "cabeludinha" a riqueza em ácido ascórbico aumenta da periferia para o centro. Tal fato é de suma importância, uma vez que só é aproveitada a polpa, portanto, a parte mais rica do fruto.Determinou-se também o conteúdo de vitamina C no fruto integral e maduro, de plantas sombreadas, encontrando-se na planta 1, 717, 28 mg/100 g; na planta 2, 838,66 mg/100 g ; na planta 3, 560,83 mg/100 g ; na planta 4, 713, 28 mg/100 g. Êstes resultados indicam, provavelmente, que as plantas localizadas à sombra são bem mais pobres em ácido ascórbico que aquelas crescendo ao sol; indicam ainda, que entre as plantas sombreadas há diferenças significativas, talvez de origem genética.As figuras dos gráficos 3 e 4 mostram, respectivamente, que a "cabeludinha" é a fonte mais rica de vitamina C entre as mirtáceas nacionais e de tôdas as frutas brasileiras.Comparando-se a "cabeludinha" com outras frutas exóticas, ricas em ácido ascórbico, nota-se que somente a cereja das Antilhas (Malpighia spp.) lhe leva vantagem.
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