Trauma do carrinho de supermercado: uma nova modalidade de trauma pediátrico?Os lactentes e pré-escolares são freqüentemente transportados nos carros de supermercado acompanhando seus pais, durante as compras. As lesões decorrentes do traumatismo dessa prática são uma importante causa de morbidade pediátrica e mortalidade potencial, sobretudo em crianças menores de 5 anos 1,2 .Ao realizar uma revisão da literatura sobre essa modalidade de traumatismo, no período dos 10 últimos anos, encontraram-se oito citações 3,4 de traumatismos pediátri-cos relacionados a carrinhos de supermercado, sendo somente um artigo em língua latina. No mesmo período, também em revistas pediátricas, indexadas em língua portuguesa, não localizamos citações sobre o tema.Sosner e colaboradores descreveram, em 1993, uma modificação para ajustar-se aos processos de reabilitação de pacientes portadores de paralisia supranuclear progressiva (PSP). A PSP é infreqüente e caracteriza-se por oftalmoplegia supranuclear, paralisia pseudobulbar e distonia axial, com quedas freqüentes e imprevisíveis. Foi proposto para a reabilitação dos pacientes com PSP um carro de supermercado mais pesado, que poderia evitar o perigo da perda de seu contrapeso, prevenindo quedas freqüentes 5 .Em 1996, Harrell realizou um estudo com 20 crianças do sexo masculino, de 17 a 22 meses. Observaram-se os efeitos do projeto do carro de supermercado, analisando o comportamento da criança no assento em relação à velocidade. Dois projetos diferentes do carro foram examinados. Independentemente do modelo, conclui-se que dois fatores favoreceriam a ocorrência do traumatismo: (a) incidentes prévios com a criança e (b) a tentativa de escalar para fora do assento do carro nas lojas. Assim, conceituou-se que as diferenças individuais na história da aprendizagem podem determinar o maior risco de uma criança ter ferimento nos carros de supermercado do que as características do projeto do carro 6 .Estima-se que ocorreram 75.200 traumatismos e lesões relacionadas aos carros de supermercado em crianças menores de 15 anos, atendidas nos serviços de urgência dos EUA, entre 1990 e 1992. Desse total de atendimentos, 2,7% dos pacientes necessitaram hospitalização. Observou-se também um aumento no número total de lesões, bem como das admissões hospitalares nesse período 1 , sendo que a maior incidência foi em crianças menores de 5 anos, nas quais ocorreram 84% das lesões e 93% das hospitalizações 1-3 . Outro dado epidemiológico significativo foi que esses acidentes possuem maior probabilidade de ocorrerem quando o tempo de compra excede a 23 minutos 6 . As lesões mais comuns descritas na literatura são: traumatismo crâ-nio-encefálico (> 75%); lesões superficiais, como equimoses e escoriações (> 45%); fraturas ósseas, incluindo as fraturas de crânio (18%); e lacerações de partes moles (14%).O carrinho de supermercado em seu modelo atual é inapropriado para o transporte de crianças, mesmo utilizando cintos de segurança 1,3 . Acreditamos que o transporte de crianças nos carros de supermercado dev...
Como se pode fàcilmente verificar pelo esquema anexo, os "Projetos" não se limitam a um ou outro setor do aparelho pedagógico, mas apresentam, como nunca se havia feito antes no país, uma estruturação escolar completa. Conquanto o "Projeto" tivesse sido apresentado especialmente para servir ao Município Neutro, não deixou de prever a sua generalização, fiscalizada e subvencionada pelo govêrno central, em todo o território brasileiro. (1).-Obras Completas de Rui Barbosa. Vol. IX-Tomo I-1882-Reforma do ensino secundário e superior. Vol. X-Tomo I a IV-Reforma do ensino primário e várias instituições complementares da Instrução Pública. Edição do Ministério de Educação e Saúde. 19424947-Rio de Janeiro.
EDUCAÇÃO COMPARADA é hoje uma disciplina que vem adquirindo prestígio crescente nos currículos dos cursos de formação de professõres. Entre nós ela está fazendo parte dos planos de estudos universitários, desde a fundação do Instituto de Educação em 1934.A obra de base que tem servido a êsses estudos é a "Comparative Education" de I. L. Kandel, célebre professor da Universidade de Colúmbia, obra hoje traduzida por N. F.-Abu-Merhy, para a coleção pedagógica dirigida por Fernando de Azevedo na Companhia Editõra Nacional de São Paulo.Pensamos entretanto que se faz indispensável um ajustamento da compreensão da Educação Comparada, razão por que apresentamos neste artigo uma série de considerações.Kandel manifesta, desde o prefácio de sua citada obra, uma decidida preferência pelo tratamento interpretativo histórico-social da matéria, rejeitando, por considerações de ordem prática, o tratamento descritivo quantitativo, em virtude do que êle chama a dificuldade de redução dos dados estatísticos a unidades comuns, bem como da de unificação da terminologia usada pelas instituições escolares dos diferentes países. Acresce ainda que, na introdução do seu trabalho, Kandel apresenta uma lista de temas que êle considera "almost universally identical", lista essa em que se incluem, dominantemente, problemas da filosofia e da política que influenciam a organização das instituições educacionais.A linha geral da obra de Kandel é, entretanto, uma discussão de problemas educacionais e escolares daqueles assuntos, em capí-tulos que constituem verdadeiras monografias.Num artigo escrito para a "Encyclopedia of Modern Education" editada por H. Rivlin e H. Schueler, o mesmo Kandel observa o interêsse crescente pelo estudo dos sistemas educacionais estrangeiros e a utilização da Educação Comparada para a construção indutiva da filosofia da educação.Milton Rodrigues, fundador dos estudos de Educação Comparada na Universidade de São Paulo, o único autor brasileiro de um compêndio dessa matéria, abre seu livro propondo como 'definição provisória" dêsse campo de estudos, que êle seja enten-
Improvements in the medical and surgical care of pediatric patients have substantially reduced the incidence of pyogenic liver abscess, which is now a very uncommon condition in children. The purpose of this study was to review five cases of pyogenic liver abscess in children presenting to our hospital. Three patients were managed by percutaneous needle aspiration under ultrasonographic guidance together with antibiotic therapy. Two patients with multiple small abscesses were managed by prolonged antimicrobial treatment alone. All five patients survived. The etiology, diagnosis and medical and surgical management of liver abscess in children are discussed.
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