Resumo: A eletroencefalografia é uma ferramenta de acompanhamento à pacientes em estado crítico internados em ambientes de UTI. Dessa maneira, este artigo estuda a caracterização quantitativa do EEG realizado durante o estado do coma, que é comparada ao desfecho clínico da internação de um grupo de 128 pacientes, cujos dados foram obtidos através de um estudo retrospectivo realizado junto ao Hospital de Clinicas de Uberlândia. O EEG foi analisado através da estimação da densidade espectral de potência. Constatouse que a intensidade e distribuição topográfica do ritmo delta consiste na principal diferença quantitativa associada aos desfechos. Palavras-chave: EEG, Coma, Desfecho Clínico. Apesar das semelhanças clínicas que podem ser manifestadas pelos pacientes, principalmente quando o tronco cerebral demonstra funções clinicamente ativas, o EEG é capaz de revelar uma vasta gama de anormalidades [2]. É ainda capaz de auxiliar na tomada de decisões para pacientes nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) fornecendo informações cruciais sobre estados de consciência alterados. Usado nos casos de coma induzido para tratamento epiléptico, o eletroencefalograma é o único capaz de definir se o paciente ainda está em crise em um estado não-convulsivo [3]. Existem algumas etiologias para encefalopatias agudas (EA) incluindo metabólicas, tóxicas, infecciosas, neurológicas primárias, cirúrgicas e outras. O principal aspecto clínico das EAs é um estado alterado de consciência que pode variar de vigília ou consciência minimamente reduzida para coma [4]. AbstractPacientes nesse quadro requerem um diagnóstico etiológico preciso e, embora tenha sido dada pouca atenção ao exame EEG, através dele é possível diagnosticar EAs devido seu comportamento característico comparado com outros, como a atividade epileptiforme e convulsões [5]. É sabido que amplitude e frequência de ondas cerebrais, que resultam da atividade neural e os padrões particulares do EEG, estão relacionados com o nível de consciência, sendo notável a utilidade do EEG na avaliação de estados anormais de conscientização [6].A densidade espectral de potência é um método amplamente utilizado no processamento de sinais coletados pelo EEG e representa a potência do sinal de entrada numa gama de frequências possíveis que este sinal pode apresentar [7]. Esta é uma forma adotada que consegue traduzir a atividade cerebral em termos de potência e de frequência [8]. A base fundamental para
Objective: To verify if, by three distinct quantifiers, the measured electroencephalographic signal at rest is different from the signal measured during a word reading situation, especially considering the faster rhythms, gamma and high-gamma, as it occurs in clinical rhythms (delta to beta). Methods: A total of 96 electroencephalographic signals measured from neurologically healthy volunteers were evaluated at two moments: resting and word reading. Each signal segment was measured by three quantifiers that separately assess normalized power, percent power, and right and left hemisphere coherence. The Mann-Whitney test was used to compare the results of the quantifiers in each brain range. Results: The gamma and high-gamma rhythms presented a more distinct behavior when comparing the analyzed moments (resting and reading) than the clinical rhythms. Conclusion: This finding contributes to the scarce literature on faster rhythms, which can contain information that is normally disregarded in neurological clinical practice.
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças para trilhar este caminho que muitas das vezes se mostra árduo e sinuoso. Agradeço à minha mãe, Maria Madalena da Silva, por todo apoio, paciência, compreensão, motivação e principalmente pelo incentivo. À minha irmã, Maria Luiza Nonato Oliveira Lima, por sempre me estender o ombro amigo nos bons e maus momentos e por ter sido tão companheira nesta jornada. Agradeço ao Marcos Vinícius Sampaio pela parceria de sempre, por me apoiar e por ser meu confidente. Agradeço a Camila Davi Ramos pelas conversas, risadas, suporte e principalmente pelos conselhos tão valiosos que levarei para toda à vida. Agradeço ao pessoal do setor de neurologia do Hospital de Clínicas de Uberlândia, pelo auxílio na coleta dos registros e na análise visual dos mesmos. Agradeço a professora Aurélia Aparecida de Araújo Rodrigues por me auxiliar na correção da tese, por me auxiliar na parte estatística e principalmente por sempre estar disposta a me ajudar em diversas dúvidas que tive no decorrer do trabalho. Agradeço ao professor João Batista Destro Filho, pela paciência e compreensão para comigo, confiando na minha capacidade de assumir este projeto e, principalmente, por me aceitar como sua orientanda.
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