Resumo Este trabalho analisa as estratégias de mobilização e inscrição política na cidade a partir da expansão e consolidação de sua dimensão digital, intensamente estimuladas pelas tecnologias de informação e comunicação contemporâneas, tendo o Grupo Direitos Urbanos como objeto de estudo. Por meio de pesquisa documental no acervo digital do próprio grupo investigado, procuramos observar os limites e as potencialidades dessa dimensão das cidades contemporâneas para refletirmos sobre outras urbanidades possíveis.
O artigo analisa Guia das putas e Na calada, trabalhos artísticos de Bruno Faria, à luz da teoria da cultura de Homi Bhabha, buscando entender para quais sentidos esses trabalhos convergem no tensionamento com a experiência urbana. Para isso, foram realizadas pesquisa documental (de textos, fotos, vídeos) e uma entrevista semiestruturada com o artista estudado.Palavras-chave: Arte contemporânea; Diferença cultural; Arte e experiência urbana; Cidade contemporânea.AbstractThis paper analyses Guia das Putas and Na Calada, Bruno Farias’ collaborative artistic actions, taking as reference Homi Bhabha’s cultural theory. We are trying to understand what kind of meanings these propositions converge in a urban experience tension. For it, we’ve realized a documental research (text, pics, videos), besides a semistructured interview with the artist which we are studying.Keywords: Contemporary Art; Cultural difference; Art and urban experience; Contemporary city.
O presente artigo tenta compreender de que maneiras, em eventos temporais específicos, familiaridades e estranhamentos constroem formas e agendas políticas de modernização e ruptura, desenvolvimento e reflexão sobre as políticas de cidade e as dinâmicas para projeção da vida urbana. Dessa forma, nosso objetivo foi investigar como uma cultura do passado-presente emerge enquanto linguagem política por meio dos discursos sobre a novidade (modernidade, progresso, desenvolvimento) e identidade (tradição, memória, patrimônio) em um Recife de três tempos, momentos da história recente de Recife, que dizem respeito a importantes programas de intervenção político-urbanístico-patrimonial na cidade. Para isso, realizamos pesquisa bibliográfica e documental a fim de construir os dados que nos levassem à construção analítica de nosso objeto.
Este trabalho é produto de uma pesquisa em desenvolvimento cujo objetivo central é investigar a interdependência entre os discursos da tradição/identidade e do progresso/desenvolvimento na produção de uma cultura política da cidade observados em três tempos específicos (1937, 1971 e 2014) na cidade do Recife-PE. O presente trabalho decorre do terceiro recorte temporal e tem como objetivo entender de que maneira a ocupação do Movimento Ocupe Estelita sintetiza as relações de conflito observadas na cultura política da cidade do Recife deste início de século. Para isso, realizamos pesquisa documental em jornais e na internet e também produzimos nossos próprios diários de pesquisa.
Concebendo o contemporâneo, para além de sua dimensão coetânea, como a revelação do tempo em que se vive como objeto possível da reflexão, partimos da ideia de que ele traduz uma agenda política renovada, tendo as descontinuidades como importantes instrumentos de (re)construção de sentidos para o mundo público. Tomando como referência a imagem fotográfica enquanto dispositivo de fratura do tempo e seus desafios contemporâneos, lançamos nosso olhar para a produção Inframargem: margens de um mundo infravermelho, do fotógrafo Gustavo Bettini. Nosso objetivo é entender o dispositivo fotográfico enquanto instrumento possível de suspensão e sofisticação das lógicas de racionalização do tempo. A margem, o estranho, a fratura, o não familiar, o desconhecido são pontos de partida para a o desafio da experiência do contemporâneo. O dispositivo fotográfico, nesse cenário, ocupa um lugar de destaque possível à medida que desestabiliza, desprotege a realidade de seus lugares vazios de sentido comum.
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