RESUMO:A esquistossomose constitui-se ainda hoje como uma das parasitoses mais prevalentes do mundo e no Brasil. O município de Jequié, por sua vez, é uma das áreas endêmicas da doença, apresentando uma taxa de infecção aproximada de 1 infectado em cada 100 habitantes. Desta forma, o estudo objetiva analisar o perfil dos casos de esquistossomose em uma comunidade periférica do município de Jequié-BA, no ano de 2011, segundo características demográficas, de morbidade e de tratamento medicamentoso. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que se baseia em dados secundários, oriundos do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), referentes à população da comunidade do Barro Preto, Jequié-BA, no ano de 2011. Entre o perfil de casos positivos para esquistossomose, observa-se uma maioria de indivíduos do sexo masculino, entre a faixa etária de 10 a 19 anos, com carga parasitária leve e tratados dois meses após a coleta do material fecal. Conclui-se que a falta de medidas socioeducativas, além da ausência e/ou insuficiência de saneamento básico, são determinantes para a manutenção dessa morbidade na população da comunidade em questão. Sendo assim, faz-se necessário o planejamento e execução de ações de educação em saúde, bem como a implementação de medidas sanitárias pela gestão pública municipal para o controle da esquistossomose.
ResumoO presente estudo tem como objetivo analisar o uso de métodos contraceptivos entre mulheres adolescentes. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada no Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram selecionados 11 artigos que se encontravam indexados nas bases de dados da LILACS e BDENF. Constatou-se, que os jovens não têm buscado os profissionais de saúde para receberem informações sobre métodos contraceptivos, o que constitui um ponto negativo para a saúde das adolescentes. Ao se escolher um método contraceptivo, deve-se levar em consideração o bem-estar da pessoa que está fazendo o uso, suas expectativas, sua autonomia, seu poder de decisão e suas necessidades, além de se considerar os direitos reprodutivos e sexuais de todo individuo. Verificou-se que o maior obstáculo para a utilização dos métodos contraceptivos refere-se ao conhecimento sobre eles. Dessa forma, torna-se necessário buscar novas alternativas de difundir esta temática entre os jovens, uma vez que a questão dos riscos do sexo seguro nessa fase é um problema de saúde pública mundial.
O diálogo entre as diferentes instâncias sociais traz contribuições para a produção de material educativo e informacional coerente com a cultura dos movimentos e grupos populacionais, propiciando a eficácia da educação e comunicação. O programa objetivou promover rodas de EPS – Educação Popular em Saúde –, por meio de reuniões, oficinas, ações educativas, leitura e reflexões de textos que resultaram em discussão, desconstrução, construção, aproximações e encontros com os sujeitos de diversos segmentos sociais, para promover novos saberes e práticas em saúde através do diálogo, criando vínculos de corresponsabilidade na socialização de experiências e atitudes críticas/reflexivas em ações coletivas, para que a saúde seja, de fato, a conquista da luta popular. O mecanismo é utilizado por meio de rodas de discussões, seminários, oficinas e visitas domiciliares. O programa fundamentou-se na promoção de rodas de EPS, como estratégias de diálogo que promovam a saúde na perspectiva da participação social, enquanto promotora da cidadania Nesse sentido, trilhar pelos caminhos da EPS requer atos pedagógicos que permitam que as informações sobre as questões de saúde contribuam para dar visibilidade histórica, social e política, assim como o apoderamento de grupos sociais nas suas necessidades e reivindicações, e permita projetar caminhos prazerosos, educativos e inclusivos de aprender a estar com o outro. Pretende-se, neste relato, descrever a experiência vivenciada com a educação popular, compartilhando a trajetória do grupo e as repercussões entre os participantes e comunidade.
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