RESUMOO morar e o trabalhar na mesma comunidade marca a singularidade do exercício da profissão do Agente Comunitário de Saúde, que, mesmo tirando a farda, não deixa de exercer o seu trabalho. Essa constante proximidade com o ambiente de trabalho afeta e é afetada por ele, produzindo efeitos positivos ou negativos na saúde do trabalhador. A pesquisa objetivou analisar a relação entre a afetividade e o ambiente de trabalho dos agentes comunitários de saúde (ACS) do município de Timon (MA), além de compreender o significado da afetividade e sua influência no desenvolvimento do trabalho do ACS; identificar os sentimentos e os afetos potencializadores ou despotencializadores atribuídos pelos ACS ao seu ambiente de trabalho. Os principais referenciais teóricos foram os estudos sobre trabalho, afetividade e psicologia ambiental. O Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos e a entrevista em profundidade foram os procedimentos metodológicos utilizados para a coleta de dados, cuja análise foi realizada por meio da Análise de Conteúdo Categorial. Os sujeitos da pesquisa foram vinte e dois agentes comunitários de saúde, da zona urbana e rural. Os resultados permitiram identificar os significados e sentimentos atribuídos ao ambiente do trabalho; conhecer os afetos potencializadores ou despotencializadores, e compreender a relação existente entre a afetividade e o desempenho da ocupação profissional.
Neste artigo analisamos as configurações do trabalho doméstico e de cuidados na vida de uma mulher, moradora da cidade de João Pessoa, a partir da história de vida e observação direta de seu cotidiano e também de revisão bibliográfica e documental. Essa análise é baseada em parte dos resultados da pesquisa de doutorado Trabalho Doméstico não-remunerado: rupturas, continuidades e adaptações do trabalho doméstico e de cuidados. Utilizamos a abordagem interseccional como balizadora analítica dos dados obtidos. Por fim, encontramos a existência das cadeias reprodutivas de trabalho, uma rede complexa de trabalho invisível entre as mulheres, que expropria o tempo das mulheres, gera sobrecarga, e provoca o apagamento do fato histórico e geracional relacionado ao trabalho reprodutivo, como um trabalho das mulheres.
No fim de maio e início de junho de 2017, colegas do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará, campus de Sobral, do Mestrado Profissional em Saúde da Família da Universidade Estadual Vale do Acaraú e da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Saboia desafiaram um conjunto de pessoas (e aqui temos o dever de incluir não só os palestrantes, mas todos os participantes que estiveram nos plenários, que dialogaram com as apresentações e mostraram seus trabalhos de pesquisa) a refletir como "produtores de conhecimentos e tomadores de decisão podem estreitar vínculos e diminuir o fosso social entre a universidade, sistema de saúde e sociedade". Admirável, mas nada fácil, pois muitas vezes a universidade, o sistema de saúde e a sociedade se comportam como três retas paralelas que nem mesmo no infinito conseguem se encontrar. Deveriam buscar tal intento, mas, seus respectivos interesses falham em encontrar uma agenda comum, pois atuam em raias que buscam intencionalidades distintas, muitas vezes com bases valorativas divergentes. Apesar da dificuldade, a provocação dos organizadores do Congresso é muito necessária. Dissequemos um pouco estes distintos interesses. Primeiramente, analisemos a tríade universitária já consagrada: ensino-pesquisa-extensão. Indo mais à frente, alguns acrescentam a esta tríade a expressão "indissociabilidade", significando que pesquisar, ensinar e devolver benefícios à sociedade seria uma decorrência articulada dos três âmbitos. Já na definição da carga horária que cada docente universitário
No fim de maio e início de junho de 2017, colegas do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará, campus de Sobral, do Mestrado Profissional em Saúde da Família da Universidade Estadual Vale do Acaraú e da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Saboia desafiaram um conjunto de pessoas (e aqui temos o dever de incluir não só os palestrantes, mas todos os participantes que estiveram nos plenários, que dialogaram com as apresentações e mostraram seus trabalhos de pesquisa) a refletir como "produtores de conhecimentos e tomadores de decisão podem estreitar vínculos e diminuir o fosso social entre a universidade, sistema de saúde e sociedade". Admirável, mas nada fácil, pois muitas vezes a universidade, o sistema de saúde e a sociedade se comportam como três retas paralelas que nem mesmo no infinito conseguem se encontrar. Deveriam buscar tal intento, mas, seus respectivos interesses falham em encontrar uma agenda comum, pois atuam em raias que buscam intencionalidades distintas, muitas vezes com bases valorativas divergentes. Apesar da dificuldade, a provocação dos organizadores do Congresso é muito necessária. Dissequemos um pouco estes distintos interesses. Primeiramente, analisemos a tríade universitária já consagrada: ensino-pesquisa-extensão. Indo mais à frente, alguns acrescentam a esta tríade a expressão "indissociabilidade", significando que pesquisar, ensinar e devolver benefícios à sociedade seria uma decorrência articulada dos três âmbitos. Já na definição da carga horária que cada docente universitário
Este estudo objetivou avaliar conhecimentos, atitudes e práticas de mulheres profissionais do sexo sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST), antes e após uma intervenção educativa. Estudo descritivo, transversal, do tipo intervenção, com abordagem quantitativa, realizada com 75 mulheres profissionais do sexo que trabalhavam em ambientes privados na cidade de Sobral - CE. Utilizou-se formulário com variáveis sociodemográficas e de conhecimento, atitude e prática sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (inquérito CAP). A coleta de dados ocorreu nos meses de abril e maio de 2016, sendo as entrevistas transcritas, analisadas e classificadas pelo conhecimento, atitude e práticas, antes e após a intervenção educativa. Os resultados mostraram que as mulheres têm conhecimento adequado sobre como se prevenir em relação às IST, reconhecendo que o preservativo masculino é um dos métodos mais seguros para evitar as IST/HIV. Entretanto, suas atitudes e práticas encontram dissonância ao aceitarem realizar programas sem preservativos por um valor mais alto e não os utilizando com parceiros fixos e cliente preferenciais. Após a intervenção, detectou-se a ampliação do conhecimento sobre saúde sexual. Concluiu-se que o fator financeiro no comércio do sexo sobrepõe ao conhecimento, levando às mulheres a não assumirem atitudes e práticas adequadas sendo obstáculos a serem considerados na promoção da saúde sexual do público estudado.
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