Currently, during the operation in shallow waters, scanning systems, such as multibeam systems, are capable of collecting thousands of points in a short time, promoting a greater coverage of the submerged bottom, with consequent increase in the detection capacity of objects. Although there has been an improvement in the accuracy of the depths collected, traditional processing, that is, manual, is still required. However, mainly due to the increased mass of data collected, manual processing has become extremely time-consuming and subjective, especially in the detection and elimination of spikes. Several algorithms are used to perform this task, but most of them are based on statistical assumptions hardly met and/or verified, such as spatial independence and normality. In this sense, the goal of this study is to present the SODA (Spatial Outlier Detection Algorithm) methodology, a new method for detection of spikes designed to treat bathymetric data collected through swath bathymetry systems. From computational simulation, promising results were obtained. SODA, in some cases, was capable to identify even 90% of spikes inserted on simulation, showing that the methodology is efficient and substantial to the bathymetric data treatment.
Abstract:The representation of the submerged relief is very importance in diverse areas of knowledge such as Projects to build or reassess port dimensions, installation of moles, ducts, marinas, bridges, tunnels, mineral prospecting, waterways, dredging, silting control of river and lakes, and others. The depths of the aquatic bodies, indispensable for the representation of those, are obtained through the bathymetric surveys. However, the result of a bathymetric sampling is a grid of points that, for itself, it is not capable of generating directly the Digital Model of Depth (DMD), being necessary the use of interpolators. Currently, there are more than 40 available scientific methods of interpolation, each one with its particularities and characteristics. This study has the objective to analise, comparing, the efficiency of Universal Kriging (UK) and of the Inverse Distance Weighted (IDW) in the computational representation of bathymetric surfaces, varying in a decreasing way the quantity of sample points. Through the results, we can be stated the superiority of the interpolator Universal Kriging in efficiency in creating DMD with basis in the bathymetric surveys data.Keywords: Bathymetric surveys; Interpolators; Kriging; Inverse squared distance weighted; universal kriging. Resumo:A representação do relevo submerso é de essencial importância em diversas áreas do conhecimento como em projetos para construção ou reavaliação de dimensões portuárias, instalação de moles, dutos, marinas, pontes, túneis, prospecção mineral, cursos de água, dragagem, controle de sedimentos de rios e lagos e outros. As profundidades dos corpos aquáticos, indispensáveis para a representação destes, são obtidas através dos levantamentos batimétricos. No entanto, o produto resultante de uma batimetria é uma malha de pontos amostrais que, por si só, não é capaz de gerar diretamente o Modelo Digital de Profundidade (MDP), sendo necessário o uso de interpoladores. Até o momento existem mais de 40 métodos de interpolação disponíveis na literatura, cada um com suas particularidades e características. Este estudo teve como objetivo analisar,
O conhecimento da profundidade de um corpo d'água é de extrema importância para o estudo e gestão dos recursos hídricos. No entanto, levantamentos batimétricos, com o uso de ecobatímetros, apesar de fornecerem elevada precisão, são demorados e de alto custo. Por outro lado, imagens orbitais podem oferecer mapas batimétricos a baixo custo cobrindo grandes áreas, inclusive de difícil acesso. O presente trabalho teve como principal objetivo veriï¬car a aplicabilidade de imagens RapidEye como alternativa para extração da batimetria de águas opticamente rasas. Para tal foi utilizado o índice NDWI em uma imagem do município de Viçosa-MG, contendo lagoas utilizadas como área de estudo, onde foi feita a comparação com um levantamento batimétrico tradicional. Os resultados obtidos mostraram que a metodologia proposta, de custo relativamente baixo e reduzido tempo de execução, pode ser empregada para a elaboração preliminar de projetos na área de gestão de recursos hídricos. Porém, deve-se ressaltar que o NDWI ainda requer testes a serem realizados em locais com diferentes características da água.
Através dos levantamentos batimétricos é possível construir modelos digitais de elevação que representam a profundidade de forma espacialmente contínua. Para tal, faz-se necessário aplicar interpolação. Atualmente a Geoestatística tem sido largamente utilizada, devido suas propriedades e pelo grande número de softwares que realizam sua interpolação, denominada krigagem, em sua forma automática (auto-ajuste). Esta prática, na maioria das vezes, faz com que a interpolação contenha erros que fornecem informações distorcidas a cerca da profundidade. Este trabalho mostra e quantifica os erros cometidos ao se ignorar uma análise Geoestatística prévia e minuciosa antes da interpolação. Os resultados mostraram ganhos consideráveis quando se realiza a krigagem de forma supervisionada, considerando os pressupostos exigidos pela mesma.
P964 A produção do conhecimento nas ciências exatas e da terra 2 [recurso eletrônico] / Organizadora Ingrid Aparecida Gomes.-Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019.-(A produção do Conhecimento nas Ciências Exatas e da Terra; v. 2) Formato: PDF Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia ISBN 978-85-7247-239-5
Ter o conhecimento da morfologia submersa dos ambientes aquáticos sempre foi um desafio, justamente pelas dificuldades inerentes em caracterizar e explorar as ocorrências não aparentes dessas superfícies. A descrição das características dos oceanos, rios, lagos e outros corpos d'água possibilitam a obtenção de informações batimétricas úteis a diversas áreas, como para a navegação marítima ou fluvial, obras civis, prospecção de recursos minerais, etc. Α partir das informações de profundidade pode-se ter o estabelecimento de práticas voltadas para o planejamento e execução de inúmeras atividades de hidrografia. Os levantamentos hidrográficos, empregados atualmente, são realizados por sistemas acústicos como ecobatímetros monofeixe, multifeixe e sonares interferométricos. Contudo, independente da tecnologia utilizada, os dados coletados sempre conterão incertezas, podendo ser de natureza grosseira, sistemática ou aleatória. Se os dados estiverem eivados de incertezas não aceitáveis a uma dada tolerância definida por norma, tais informações podem não ser acuradas para determinados propósitos. Um dos estimadores geralmente utilizados, o RMSE (Root Mean Square Error) é altamente influenciado pela presença de outliers nas amostras, podendo não ser adequado para descrever a qualidade estatística do conjunto de observações. Desta forma, o objetivo dessa pesquisa é a proposição de um estimador pontual visando quantificar a incerteza vertical de levantamentos batimétricos, denominado Incerteza Robusta, que diferentemente dos estimadores utilizados na maioria das vezes, é resistente a outliers e independe da distribuição de probabilidades da amostra. Para o estabelecimento do intervalo de confiança deste estimador foi usada a técnica Bootstrap. Foram realizados experimentos com dados simulados, bem como o uso de dados reais, referentes a duas áreas de estudo. Α partir dos resultados obtidos, pôde-se verificar o desempenho do estimador proposto, que nitidamente mostrou-se resistente aos possíveis outliers presentes no conjunto de dados. Pôde-se perceber também, que a presença dos outliers nas bases de dados teve pouca influência nas estimativas pontuais de incerteza, mostrando sua eficiência e robustez.
Technological advances in bathymetric equipment, positioning capacity, data processing, as well as the development of new ways of obtaining depth and other ways of exploring the submerged bottom, have been noticed in recent years. It is known that acoustic remote sensing is the most widely used technique for depth measurement. Survey systems can be embedded on various platforms and also provide different accuracies. Coupled to these systems are also Global Navigation Satellite System (GNSS), auxiliary sensors and speed profilers, improving the accuracy of the data obtained. Alternatively to the use of echo sounders, optical sensing (active and passive sensors) or satellite radar altimetry can be used to estimate depth. Thus, this study aims to present an overview of bathymetric survey methodologies, as well as the evolution of the use of sounding platforms, systems and sensors and various existing technologies. In addition, the main uncertainties involved and the advantages and disadvantages of the available solutions are also evidenced, providing the reader the ability to choose the most appropriate technique.
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