Estudou-se o incremento na produção convencional de etanol de batata-doce [Ipomoea batatas (L.) Lam.] incorporando soro de queijo ao processo e a variação nos teores de proteína bruta dos resíduos sólidos úmidos gerados por esses processos utilizando-se dois cultivares selecionados no estado do Tocantins. O incremento na produção convencional de álcool de batata-doce alcançou um porcentual de 16,6% quando o soro de queijo hidrolisado foi incorporado ao processo, resumidos em até 28,9 litros a mais de etanol por tonelada de raiz. Houve uma variação no teor de proteína bruta nos resíduos sólidos úmidos gerados nos processos substituídos pelo soro de queijo em comparação ao gerado pelo processo testemunha de até 32,1% a mais de proteína. Os resultados obtidos mostram a viabilidade da incorporação do soro de queijo no processo convencional de produção de etanol de batata-doce, possibilitando o reaproveitamento deste coproduto da indústria de laticínio.
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O gengibre é internacionalmente usado e comercializado para o uso na indústria de alimentos, química e farmacêutica, muito reconhecido pelo seu uso medicinal, auxilia na diminuição de alguns sintomas e patologias. Dentre as inúmeras propriedades desta raiz que são estudadas pelos cientistas estão a atividades antieméticas e antináuseas, antimutagênica, antiulcera, hipoglicemica, antibacteriana, entre outras. Este trabalho teve o objetivo de realizar uma revisão da literatura que aborda as propriedades terapêuticas e potenciais da aplicação do gengibre como complemento no tratamento de vômitos e náuseas induzidas por quimioterapia. Para isso, foi feito uma busca de material bibliográfico, em bases de dados como o SCIELO, EBSCO, Google Acadêmico e PubMed., utilizando os termos: gengibre, náusea, vômito, quimioterápico, manipulação ou equivalentes. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados na íntegra sobre o objeto de estudo, no período de 2000 a 2020. A maioria dos resultados de pesquisas mostram que o extrato dessa planta é uma estratégia profilática efetiva para reduzir os sintomas decorrentes do tratamento quimioterápico. Muitos estudos conseguem atestar uma diminuição no desconforto gástricos dos pacientes. Mesmo que os resultados direcionem para o uso do gengibre como antiemético para pacientes oncológicos, de forma que possam suportar todo o tratamento, mantendo uma melhor qualidade de vida, ainda são necessárias novas investigações, de forma que se estabeleça um protocolo seguro quanto a posologia, administração e eficácia dessa estratégia.
O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, se formulações dermocosméticas preparadas com óleo de buriti (Mauritia flexuosa) extraído artesanalmente possuem atividade fotoprotetora. Para tal, duas amostras obtidas de diferentes produtores foram analisadas. Foram realizados ensaios in vitro, de avaliação da qualidade do óleo, preparo de cremes com diferentes concentrações do óleo de buriti e análise do Fator de Proteção Solar pela metodologia de Mansur. A estabilidade preliminar foi avaliada em relação a características organolépticas. Na análise da qualidade do óleo uma amostra foi descartada por não atender aos parâmetros da ANVISA, durante a análise da estabilidade preliminar, apenas as formulações com concentração de 5% de óleo mantiveram-se estáveis. Na análise do FPS constatou-se que o óleo de buriti possui fator de proteção solar de 4.9, que se adicionado em formulações que já contenham filtro solar o óleo aumenta e potencializa FPS da formulação.
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