A Sociedade Brasileira de Epidemiologia (SBEP) é uma entidade sem fins lucrativos com personalidade jurídica própria. Esta sociedade científica tem entre suas finalidades cultivar e promover o estudo e melhor conhecimento da Epidemiologia, viabilizando os meios adequados para isso, favorecendo a divulgação dos conteúdos e metodologias.Contribuindo desta forma para a promoção da Saúde Pública. Nosso objetivo é criar mais um canal de divulgação de estudos e trabalhos na área de Epidemiologia, para popularizar e divulgar conteúdo científico ajudando na necessidade constante de atualização do conhecimento.Em 2013 o governo da então presidente Dilma Rousseff constatando que o Brasil tinha uma quantidade de médicos que eram insuficientes para atender as necessidades da população, promulgou a Lei 12.871/2013, conhecida como Lei do Mais Médicos, que tinha como objetivo aumentar a quantidade de médicos no nosso pais, e para isso criou ações de curto prazo, como a importação de profissionais de outros países, principalmente médicos cubanos, e para médio e longo prazo previa a abertura de mais vagas e cursos de medicina no Brasil, infelizmente esta lei não foi a frente, contestada na Justiça como a Ação Direta de Constitucionalidade 81 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7187, e negligenciada pelos governos seguintes, não chegou a surtir efeito. Seis anos depois chega ao mundo a epidemia do Covid-19 e nosso país não estava preparado, tínhamos menos médicos do que o necessário, isso nos levou a perder muito mais vidas do que poderíamos. Na Europa países como Alemanha e França, se perderam 4 vidas para cada 1000 casos, no Brasil perdemos quase 20 vidas para cada 1000 casos, enquanto a Argentina só perdeu 13,4 vidas para cada mil casos, mas lá temos 4 médicos para cada 1000 habitantes, aqui quase a metade disso, no Uruguai há 5 médicos para cada 1000 habitantes e lá apenas 7,6 mortes para cada 1000 casos de Covid-19. Se o Brasil tivesse uma quantidade de médicos igual a da Argentina, e um sistema de saúde semelhante, teríamos salvado mais de 200 mil vidas, se o nosso sistema de saúde e quantidade de médicos fosse igual ao do Uruguai, teríamos salvado mais de 400 mil pessoas. Este é apenas o resultado de um dos capítulos da presente obra.Buscamos com esta obra trazer informações cientificas confiáveis e relevantes para ajudar a salvar vidas, ajudando desta forma na compreensão de diferentes vertentes do processo saúde-doença, todos os capítulos buscam os fatores determinantes de enfermidades e tentam propor medidas de controle e prevenção.
The COVID-19 pandemic has been a worldwide problem, causing considerable repercussions on the physical and mental health of many people. This impact has a significant prevalence on the mental health of pregnant women, especially women in early pregnancy and younger. In this context, this study sought to discuss the various impacts caused by the COVID-19 pandemic on the mental health of pregnant women. This study is an integrative review that aims to answer the following guiding question “What is the latest information on the impacts of the COVID-19 pandemic on the mental health of pregnant women?”. The search was performed in the Medline, LILACS and SciELO databases, including complete clinical trials published in the last 5 years, in Portuguese, English and Spanish. Eleven articles were selected, making up this review's final sample. As a result, it was noted that the mental health of pregnant women was significantly impaired during the pandemic phase, increasing the occurrence of mental suffering, fear, depression, anxiety and stress. All these conditions were related to direct and indirect impacts of the pandemic, such as difficulty in accessing prenatal care, insecurities about an unpredictable virus, possibility of vertical transmission, decline in professional status and reduced income. Furthermore, it was found that high-quality sleep, higher levels of resilience, low screen time and physical exercise acted as protective factors against symptoms of anxiety and depression. It is concluded, therefore, that the COVID-19 pandemic is related to an increase in the prevalence of anxiety, depression and worsening of previous mental disorders in pregnant women, showing the need for public intervention to improve perinatal mental health during the period affected by the new coronavirus.
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