O fertilizante orgânico utilizado na produção de vegetais, aumenta a fertilidade, a biodiversidade do solo e a produção das culturas, sendo um excelente insumo para utilização na agricultura, contribuindo para a sustentabilidade e conservação do solo e da água. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desenvolvimento da Lactuca sativa com adubação de cama de curral e cama de frango, durante 55 dias. Após a colheita as plantas foram levadas para laboratório, onde foi avaliado o comprimento da raiz, comprimento do caule, número de folha, diâmetro do caule, diâmetro da planta, massa seca da raiz e folhas e massa fresca da raiz e folhas. A pesquisa foi utilizada no sistema de delineamento experimental em blocos casualizados, com 7 tratamentos, sendo dois tipos de compostos orgânicos: (T1- terra vegetal; T2 – terra vegetal + 50 gr/planta de cama de frango; T3 – terra vegetal + 100 gr/planta de cama de frango; T4 – terra vegetal + 150 gr/planta de cama de frango; T5 – terra vegetal + 50 gr/planta de cama de curral; T6 – terra vegetal + 100 gr/planta de cama de frango; T7 – terra vegetal + 150 gr/planta de cama de frango). Os tratamentos com doses de 150 gr/planta apresentaram melhores resultados em relação a testemunha, em contrapartida aplicações alta de cama de frango apresentaram baixo desenvolvimento radicular, mas houve o desenvolvimento da região foliar. A aplicação de cama de curral pode ser uma alternativa viável para os agricultores utilizarem na produção de hortaliças.
Os resíduos gerados pela agroindústria e agropecuária podem poluir o ambiente quando descartados de maneira incorreta. A reutilização destes resíduos é uma alternativa sustentável possibilitando um equilibro ambiental, econômico e social para o planeta. Este trabalho visou avaliar as diferentes doses de cama de frango e resíduos de Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni na cultura de Raphanus sativus L. (rabanete). Realizou-se um experimento em vasos com delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, contendo compostos orgânicos que foram: (T1) latossolo vermelho, (T2) 100% do resíduo de S. rebaudiana, (T3) 100% de cama de frango, (T4) 75% do resíduo de S. rebaudiana e 25 % de cama de frango, (T5) 50% do resíduo de S. rebaudiana e 50% de cama de frango e (T6) 25% do resíduo de S. rebaudiana e 75% de cama de frango, com 10 repetições cada tratamento. A avaliação foi realizada 25 dias após o plantio das mudas de rabanete. As variáveis avaliadas foram os parâmetros biométricos como altura da planta, comprimento da raiz, número de folhas, área foliar e peso da matéria seca. A análise química do resíduo de S. rebaudiana apresentou uma quantidade considerável de potássio, indicando a presença de um nutriente importante para a cultura do rabanete. Os rabanetes cultivados com 100% do resíduo de S. rebaudiana (T2), apresentaram um crescimento e desenvolvimento da parte aérea e das raízes maiores em relação aos outros tratamentos. Já as plantas que foram cultivadas em concentrações maiores de 50% de cama de frango morreram no início do desenvolvimento. A utilização deste resíduo agroindustrial S. rebaudiana, sugeriu benefícios à cultura do rabanete e, também, como uma forma correta de destinação deste composto no ambiente.
O modo de infecção primária de Colletotrichum sublineola, agente causal da antracnose em sorgo, ocorre através de conídios falcados produzidos terminalmente em conidióforos nos acérvulos. Um tipo secundário de conídio, o conídio oval, de menor tamanho e ontogenia distinta dos falcados é também produzido por este patógeno. O objetivo deste estudo foi comparar, por meio de microscopia de luz, o processo de infecção entre estes dois tipos de conídios, os ovais e falcados de C. sublineola, em cultivares de sorgo resistente e suscetível à antracnose. Folhas destacadas de 25 dias de idade da BR009 (suscetível) e SC283 (resistente) foram inoculadas com ambos os conídios do isolado patogênico 204.01 e o processo de infecção foi acompanhado por microscopia ótica de 2 a 168 h após a inoculação (AI). Ambos os conídios germinaram 2 h AI e transcorridas 4 h AI, independentemente da cultivar, apressórios arredondados com superfície lisa foram formados diretamente dos conídios falcados, enquanto que apressórios ligeiramente irregulares foram formados na ponta dos tubos germinativos emitidos pelos conídios ovais. Na cultivar suscetível, os apressórios foram formados em maior frequência pelos conídios falcados, enquanto que na cultivar resistente estas estruturas foram formadas em maior frequência pelos conídios ovais. Poros de penetração e hifas de infecção foram visualizados em todos os materiais inoculados com ambos os conídios. Sintomas da doença foram visualizados primeiramente no material inoculado com conídios falcados e foi superior na cultivar suscetível. Lesões com acérvulos contendo conídios falcados foram visualizadas em todos os tratamentos fechando assim o ciclo de infecção.
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