Introdução: no final de dezembro de 2019, houve um surto de uma doença emergente (COVID-19) devido a um novo coronavírus, chamado SARS-CoV-2, que começou em Wuhan, na China, disseminando-se globalmente como pandemia. O cenário crítico imposto pela tem impulsionado a busca por estratégias farmacológicas terapêuticas e profiláticas, como a ivermectina e hidroxicloroquina. Objetivo: evidenciar, por meio de análises empíricas e atuais, os riscos associados ao uso indiscriminado de ivermectina e hidroxicloroquina como terapêutica contra a COVID-19, ressaltando os efeitos de toxicidade destes medicamentos. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de agosto 2021. Resultados e discussão: de acordo com a ANVISA, ainda não há estudos conclusivos que aceitem a hipótese de que a ivermectina apresente eficácia no tratamento da COVID-19. Já a hidroxicloroquina, em relação ao seu mecanismo de ação, acredita-se que a hidroxicloroquina aja, sob infecção por COVID-19, impedindo a glicosilação terminal da enzima ACE2, que, por sua vez, atua como receptor de membrana para o SARS-CoV-2, podendo, então, impedir a ligação do vírus. No entanto, ainda não há contestação sobre a eficácia desses medicamentos sob a COVID-19, e, inclusive, há relatos de toxicidade orgânica relacionada ao uso indiscriminado destes medicamentos, associados a problemáticas como hemorragias, insuficiência renal, arritmias e até mesmo hepatite medicamentosa. Considerações finais: é de suma importância o papel do médico e, mais ainda, do farmacêutico clínico, que vai além do acompanhamento farmacoterapêutico a pacientes que fazem uso da polifarmácia.
Introdução: o Diabetes mellitus (DM) é um conjunto de patologias que possuem, em comum, a hiperglicemia crônica. A doença e, principalmente, seu mau controle, podem causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos, e, desse modo, o objetivo deste estudo é evidenciar as principais complicações crônicas decorrentes do diabetes mellitus. Objetivo: evidenciar as principais complicações crônicas decorrentes do diabetes mellitus. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, que buscou responder quais são as evidências sobre as complicações a longo prazo do diabetes mellitus. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de outubro de 2021. Resultados e discussão: As complicações diabéticas crônicas são classificadas como microvasculares ou macrovasculares, e contribuem para mortalidade e perda de qualidade de vida de pacientes portadores de diabetes mellitus. Sob essa perspectiva, nota-se que a hiperglicemia desempenha um papel crítico na patogênese das complicações microvasculares, como retinopatia diabética, nefropatia incipiente e neuropatia, enquanto a aterosclerose contribui para a patogênese das complicações macrovasculares. Conclusão: é de suma importância, ao observar a relevância das medidas de estilo de vida, a adoção da prática dos exercícios físicos nas pessoas com DM, principalmente nos idosos, que se efetive o controle glicêmico dos portadores de DM2, e, assim, controlando as morbidades associadas e cronicidades.
Introduction: azithromycin was one of the most employed medications during the beginning of the SARS-CoV2 pandemic, despite the lack of scientific basis for its use treatment of COVID-19. Its uncontrolled adoption has risen as a public health problem, as it promotes the appearance of drug-resistant bacterial strains, making it difficult to effectively treat many bacterial infections. Objective: to understand the implications of bacterial resistance to azithromycin in the treatment of infections in the fight against COVID-19. Methods: we surveyed a total of 38 scientific articles. The inclusion criteria were: studies whose central theme was bacterial resistance to azithromycin in the treatment of bacterioses and azithromycin in the fight against COVID-19, published from 2015 to 2022. Results: the widespread use of antibiotics may act in the selection of bacterial strains which had long held genetic traits for drug resistance, but which, not representing adaptative advantages, did not proliferate in the subsequent lineages. This direct proportionality between the widespread use and bacterial resistance to azithromycin is yet more aggravated in COVID-19 times, when part of the medical community and layman population self-medicates with azithromycin, without a scientific basis that justifies choosing this drug. Conclusion: there is a direct relationship between the indiscriminate use of azithromycin and a potential bacterial resistance to this drug. The appearance of resistant bacteria represents a serious public health problem due to the broad use of azithromycin against several bacterial infections.
Introdução: o efeito adverso mais comum das pílulas anticoncepcionais orais combinadas é o sangramento. As mulheres também se queixam de náuseas, dores de cabeça, cólicas abdominais, sensibilidade mamária e aumento do corrimento vaginal ou diminuição da libido. No entanto, diferentes combinações de pílulas mostram diferentes tendências de obstrução da coagulação dos vasos (risco de trombose venosa), alterações nas vias metabólicas de lipídeos, na cascata de coagulação, na sensibilidade à insulina e nas propriedades vasoativas. Objetivo: explanar acerca das possíveis alterações metabólicas decorrentes do uso de contraceptivos hormonais. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, através do acesso online nas bases de dados PubMed, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, no mês de outubro de 2021. Resultados e discussão: as usuárias de contraceptivos hormonais que contêm estrogênio estão sob maior risco de trombose venosa e tromboembolismo, haja vista que, em condições normais, o sistema da coagulação mantém em equilíbrio dinâmico os sistemas pró-coagulante e anticoagulante, e os estrogênios, principalmente o componente etinilestradiol, afetam esses dois sistemas de acordo com a dose. Além disso, as alterações na composição dos lipídeos plasmáticos produzidas pelos estrogênios caracterizam-se por um aumento das lipoproteínas de alta densidade (HDL), ligeira redução das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e diminuição dos níveis plasmáticos totais de colesterol. Ademais, os estrogênios aumentam a coagulabilidade do sangue. Conclusão: a maioria dos anticoncepcionais orais combinados apresentam um risco aumentado de trombose venosa e outras alterações metabólicas, sendo que o tamanho do efeito depende do progestágeno usado e da dose de etinilestradiol.
Introdução: a gravidez embrionária é caracterizada por um saco gestacional que se forma e cresce enquanto o embrião não se desenvolve, ou seja, o óvulo foi fertilizado e implantado no útero, contudo, apenas a placenta e anexos embrionários se desenvolveram. Objetivo: evidenciar um relato de caso de gestação anembrionária, aborto incompleto e curetagem uterina por aspiração manual intra-útero. Metodologia: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Relato de caso: Trata-se de paciente do sexo feminino, 28 anos, gestante (terceira gestação), idade gestacional de 8 semanas e 6 dias, comparece ao pronto atendimento dia 15/09/21 devido resultado de ultrassonografias realizadas dias 27/08/21 e 01/09/21, que constataram gestação anembrionária. A paciente relatou cólicas e sangramento discreto há 4 dias, com melhora espontânea. Aos exames admissionais do dia 16/09/21, ultrassonografia transvaginal demonstrou útero em anteversoflexão com contornos regulares, textura homogênea, saco gestacional único intrauterino, com média de 1,2 cm, vesícula vitelínica não visualizada, ovários sem alterações e ausência de líquido livre e massas pélvicas. Ademais, aspecto ecográfico sugestivo de abortamento incompleto. Desse modo, foi realizada curetagem uterina por aspiração manual intraútero (AMIU), com saída de moderada quantidade de material com característica de restos placentário, sem sinais de infecções e sangramento discreto e sem demais intercorrências. Conclusão: Confirmada a gestação anembrionária, inicia-se a intervenção médica, e esse é um momento que pode causar um choque na paciente e tristeza. Por isso, é indispensável um atendimento humanizado para ajudá-la a entender que não é sua culpa e conhecer as opções para a situação.
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