A inexistência de coleta e tratamento de águas residuais ainda é um problema comum no Brasil. Normalmente a solução adotada nas áreas rurais envolve o lançamento do esgoto em buracos escavados no solo, denominados de fossas negras ou rudimentares. As normas brasileiras (NBR 7229, 1993 e NBR 13969, 1997) apontam que o sistema mais apropriado a ser implantado nestes casos seria o tanque séptico associado a um sistema de pós-tratamento. No entanto, esse sistema produz um lodo que deve ser adequadamente gerenciado. Desse modo, este trabalho discute três opções de gerenciamento do lodo gerado nos tanques sépticos instalados em uma área rural do município de Campinas (São Paulo, Brasil): 1) Remoção do lodo por empresa terceirizada; 2) Gerenciamento do lodo pela empresa de saneamento do município; 3) Gerenciamento de lodo pela comunidade. Levando em conta somente fatores econômicos foi encontrado que a forma mais vantajosa seria o gerenciamento do lodo pela empresa de saneamento do município.
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