O uso de substâncias psicoativas (SPA) pela humanidade é extremamente antigo e seu consumo no decorrer da história possui amplas finalidades. No Brasil, o seu uso fez parte da cultura dos povos antigos na realização de rituais e festas, sendo um fenômeno conhecido desde os tempos da colonização portuguesa. O beber e a utilização de outras drogas fazem parte da cultura brasileira, traduzindo-se em um ato dinâmico que se modifica no intercurso do tempo e espaço. O presente trabalho se propõe a analisar uma parcela específica da população, assumindo que o uso de SPA é um comportamento relevante a ser considerado e estudado no Brasil contemporâneo. Essa parcela escolhida trata-se do público universitário que, devido ao seu protagonismo no desenvolvimento da sociedade, é merecedor de uma análise mais aprofundada para que se compreenda os fatores associados ao uso das drogas. Dentre os aspectos que justificam a escolha, está a vulnerabilidade a que essa parcela da população está sujeita, vez que o período de ingresso nas universidades, convenções sociais a serem cumpridas, festas com fácil acesso às drogas, pouca experiência social e necessidade de pertencimento a um grupo, fazem desta etapa da vida um cenário favorável ao contato e futuro envolvimento do estudante com essas substâncias. O presente trabalho se propôs a analisar os fatores associados ao “uso de SPA na vida” dentre universitários, através de uma amostra de 309 alunos, e utilizou como método de análise o preenchimento de questionários. Verificou-se que esses fatores são múltiplos e amplos, e abrangem hábitos sociais, familiares, religiosos, culturais e educacionais. Baseado nessa diversidade, o presente estudo sugere a necessidade de novas pesquisas para que se complementem os resultados obtidos e para que novas abordagens sejam desenvolvidas face à necessidade de mudança no ensino brasileiro em relação ao consumo de substâncias lícitas e ilícitas.
RESUMOObjetivo Conhecer as dificuldades sentidas e/ou enfrentadas pelo portador de ostomia de eliminação intestinal na sexualidade e as implicações para a atuação da enfermagem. Método Trata se de uma revisão da literatura do tipo Revisão Integrativa realizada nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Banco de dados em Enfermagem (BDENF), Portal de Periódicos da CAPES e National Library of Medicine National Institutesof Health (PUBMED). Foi utilizado o operador booleano AND e os descritores ostomia, sexualidade, assistência de enfermagem e ostomia intestinal. Foram selecionados 16 artigos para análise do estudo. Resultados. Os ostomizados enfrentam dificuldades na sua sexualidade, de origem emocionais e fisiológicas como medos e receios de rejeição do parceiro, de mostrar o corpo, de lesionar a ostomia, de contar sobre sua nova condição e de passar por constrangimento causado pela bolsa; disfunção erétil, distúrbio ejaculatório, perda da elasticidade vaginal, dispareunia, redução da lubrificação e dificuldade de chegar ao orgasmo. Considerações finais Portanto, sugere-se uma maior intensificação das políticas públicas em saúde em educação permanente que proporcione aos enfermeiros e demais profissionais de saúde acerca do cuidado com o paciente ostomizado de forma holística, voltada para a condição clínica e reabilitação, incluindo o cuidado na saúde sexual e auto -realização pessoal destes pacientes.
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INTRODUÇÃOFoi decretado no dia 11 de março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pandemia da doença associada ao vírus SARS-Cov-2, popularmente conhecida como coronavírus . Desde então, diversos estudos têm sido realizados a fim de compreender seus aspectos fisiopatológicos e complicações. Observa-se que os pacientes relatam principalmente sintomas respiratórios, no entanto, outras repercussões clínicas também podem estar presentes, como cardiovasculares, renais, neurológicas e psiquiátricas (BRASIL, 2021). Ademais, dentro do contexto dos efeitos da COVID-19, as manifestações neurológicas têm sido alvo de crescentes pesquisas (ELLUL et al., 2020).O SARS-Cov-2 depende de determinados receptores disponíveis no organismo humano para invadir as células e realizar o processo fisiopatológico que irá desencadear uma gama de sintomas, sendo o receptor ACE2, presente no sistema nervoso, uma das hipóteses para explicar os mecanismos de repercussões neurológicas (CHEN et al., 2020).Dentre as manifestações neurológicas da COVID-19, destacam-se tanto sintomas mais relacionados a infecção, por exemplo, encefalite, Guillan-Barré e meningite, quanto também outras repercussões como: cefaleias, alteração de níveis de consciência, anosmia e eventos cerebrovasculares (ELLUL et al, 2020).Diante do avanço do COVID-19 em escala mundial e dos efeitos neurológicos negativos na saúde dos indivíduos infectados, são necessárias mais pesquisas acerca das consequências a curto e longo prazo dessa doença, haja a reduzida quantidade de estudo que aborda tal temática. Assim, este estudo tem como objetivo compreender como a COVID-19 afetou a nível neurológico os indivíduos recuperados da infecção. METODOLOGIATrata-se de um estudo bibliográfico de caráter integrativo e com abordagem quantitativa. Marconi e Lakatos (2010) afirmam que a revisão de literatura baseia-se na identificação, compilação e análise de diversas fontes (livros, dissertações, revistas, etc), nos quais a presença de diferentes argumentos são analisados pelo pesquisador, com o objetivo de conseguir uma visão ampla do estado da arte de determinada temática na comunidade científica.Na etapa de pesquisa nas bases de dados, foram utilizados os descritores, baseados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): "consequências", "neurológicas" e "COVID-19" e o conector "and". As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo, BVS, Cochrane e Embase. Utilizou-se como critério de inclusão artigos publicados há no máximo PRINCIPAIS REFERÊNCIAS CAGNAZZO, F. et al. Neurological manifestations of patients infected with the SARS-CoV-2: a systematic review of the literature.
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