Resumo: Esse estudo tem como objetivo refletir sobre a divisão racial e sexual no esporte, e o corpo-experiência-interseccional como método, tendo como recorte a esfera futebolística, a partir dos resultados da pesquisa concluída, intitulada "As mulheres árbitras de futebol: um estudo sobre tecnologias de gênero e perspectivas da divisão sexual do trabalho" 4 . Trata-se de abordar os resultados enfatizados no contexto da interseccionalidade, refletindo sob um olhar para além, visando pensar os tensionamentos nos marcadores da diferença no campo esportivo de forma mais abrangente, bem como debater sobre possíveis ações políticas. Na pesquisa analisada foi investigada a divisão sexual no trabalho de arbitragem, considerando a racialização, sendo utilizada a perspectiva interseccional impulsionada pelo corpo-experiência, com a pesquisadora desde dentro: implicada-participante, partindo dos marcadores em seu próprio corpo, como raça, sexualidade, classe, território e suas experiências como árbitra. O material empírico constituiu-se de análise documental e narrativas das árbitras. Teoricamente fundamentada em estudos raciais, de gênero, inclinando-se no ponto de vista e nos feminismos, e tendo como resultados principais: a divisão sexual no futebol; submissão de gênero; dupla opressão das mulheres negras e exclusão. As desigualdades são apontadas a partir de um número ínfimo de mulheres no quadro, bem como menor participação do trabalho de arbitragem em comparação com os homens. A saber, o campo futebolístico é androcêntrico, organizado em forma de política de gênero, lugar de macho e branco. Palavras-chave: Interseccionalidade no esporte; corpo-experiência; divisão sexual. 1 Esse texto reflete sobre os resultados da pesquisa de mestrado orientada pela Profª Dra. Suely Messeder, realizada entre 2014-2016 na Universidade Estadual da Bahia. Aqui buscamos acrescentar o olhar sobre o racismo e a interseccionalidade no esporte, fazendo novas reflexões e enfatizando o corpo experiência como método. 2 Bolsista CAPES. Doutoranda em Difusão do Conhecimento -DMMDC (Multi-institucional e multidisciplinar, coordenado pela UFBA); Ma. Em Crítica Cultural, licenciada em Educação Física, membro do grupo de pesquisa "Rede de Africanidades", árbitra de futebol (ex-FBF e CBF), ex-jogadora. ildafrica@yahoo.com.br. 3 Filósofo, antropólogo e Educador; Prof. Adjunto da FACED/UFBA e do Doutorado multi-institucional e multidisciplinar em Difusão do Conhecimento e Coordenador do Grupo de Pesquisa Rede de Africanidades (UFBA). afroduda@gmail.com. Agradecimentos: Á CAPES pelo financiamento, e ao Grupo de Pesquisa Rede de Africanidades (UFBA) pelo espaço de debate.
RESENHAOlhar africano no tornar-se feminista: Por uma nova geração no mundo de Chimamanda CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE La mirada africana en convertirse en feminista: Por una nueva generación en el mundo de Chimamanda CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE Ineildes Calheiro 1 Eduardo Oliveira 2 RESUMO: A resenhada, Chimamanda Ngozi Adichie, autora do best-seller internacional Americanah, é feminista, negra, nigeriana nascida em Enugu, em 1977, com obras publicadas desde 2008. Vive entre a Nigéria e os Estados Unidos devido a uma bolsa de estudos recebida pela MacArthur Foundation. Nesse manifesto em forma de carta, contendo quinze sugestões para criar filhos na perspectiva feminista, a autora adentra o tema igualdade de gênero, e nessa incursão insere sua experiência no contexto do feminismo. Nesse sentido, vários fatores da imposição de gênero são elementos de sua reflexão, que parte da infância com os brinquedos sexuados às diferenças de papéis no casamento. No nosso entendimento sobre o texto intitulado "Para educar crianças feministas -um manifesto", trata-se de uma maneira de preparar a nova geração para a igualdade nas relações de gênero, e que tende a ultrapassar territórios, portanto, estende-se ao mundo. Palavras-chave: Chimamanda Adichie; África; Gênero; Educação feminista RESUMEN: La reseñada, Chimamanda Ngozi Adichie, autora del best-seller internacional Americanah, es feminista, negra, nigeriana nacida en Enugu, en 1977, con obras publicadas desde 2008. Vive entre Nígeria y Estados Unidos debido a una beca recibida por la beca MacArthur Foundation.En este manifiesto en forma de carta, conteniendo quince sugerencias para criar hijos en la perspectiva feminista, la autora adentra al tema igualdad de género, y en esa incursión inserta su experiencia en el contexto del feminismo. En ese sentido, varios factores de la imposición de género son elementos de su reflexión, que parte de la infancia con los juguetes sexuados, a las diferencias de papeles en el matrimonio. En nuestro entendimiento el texto titulado "Para educar los niños feministas -un manifesto" es una manera de preparar a la nueva generación para la igualdad en las relaciones de género, y que tiende a sobrepasar territorios, por lo tanto, se extiende al mundo.
Pérola Roubada é um Romance de 283 páginas e 49 curtos capítulos, que se passa em Lisboa/Portugal, escrito em forma de diário, em que a personagem Natasha documentou a sua vida. Trata-se de uma mulher quase destruída, ou, melhor dizendo, uma vida quase destruída de uma mulher, pela violência sexual, causada pela pedofilia.O que se chama "Pérola" refere-se à riqueza que é a infância, e a palavra "roubada" refere-se à destruição da infância, interrompida aos seis anos de idade pela violência doméstica de gênero. E nesse caso particular, o abuso sexual ocorrido pelo companheiro da sua tia, ao ser entregue aos cuidados destes familiares enquanto os pais trabalhavam.O romance trata de denúncia de violência sexual na família, com a trágica pedofilia, o que não acontece exclusivamente com sujeitos de classes sociais empobrecidas e com baixa escolarização, ocorre em todos os níveis de classe.Soluções possíveis, como trata o texto, é discutir sobre o assunto em diversas
O estudo aborda a discussão de gênero e cultura na África, delimitando alguns territórios, contribuindo na descentralização das epistemologias ocidentais através da discussão de gênero na África sob o olhar de teóricas/os africanas/os. Com o objetivo de discutir sobre a cultura africana na perspectiva de gênero destituída da concepção ocidental, esse trabalho remete a pensamentos africanos, evidenciando epistemologias outras e, visando, por um lado, a descentralização do conhecimento hegemônico euro-americano e, por outro, a compreensão do complexo debate concernente a relação de gênero na África, focando a seguinte questão: Igualdade ou desigualdade de gênero neste território? Teórico-metodologicamente realizou-se uma Análise Cognitiva das concepções de autoras/es dos estudos de gênero africanos.
Identidade de gênero. 2. Sexualidade. I. Pereira, Denise. II.Título. III. Série. CDD 306.7 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 DOI O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO Cada vez mais a academia está avançando em pesquisas sobre Sexualidade e Relação de Gênero. No século XXI, a sexualidade é compreendida como algo fluído, que muda ao longo de toda uma vida, é pessoal/individual, cada um com a sua, não há certo ou errado, havendo possibilidades e é paradoxal, ou seja, é sempre diferente da sexualidade dos outros, sendo o traço mais íntimo do ser humano, manifestandose diferentemente em cada indivíduo, de acordo com as novas realidades e as experiências vividas culturalmente. E a relação de gênero refere-se às afinidades sociais de poder entre homens e mulheres, em que cada um tem seu papel social que é determinado pelas diferenças sexuais. Que segundo Scott, devemos compreender que "gênero" torna-se, antes, uma maneira de indicar "construções culturais" -a criação inteiramente social de ideias sobre papéis adequados aos homens e às mulheres. O conceito de gênero que enfatizamos neste livro está ligado diretamente à história do movimento feminista contemporâneo, um movimento social organizado, usualmente remetido ao século XIX e que propõe a igualdade nas relações entre mulheres e homens através da mudança de valores, de atitudes e comportamentos humanos. Neste livro são apresentadas várias abordagens sobre "Sexualidade e Relação de Gênero", tais como: discussões de conceitos; modo de vida, violência, direitos, Lei Maria da Penha, homoparentalidade, emancipação feminina, transexuais, homossexuais, sexualidade infantil, sexualidade masculina, mulheres no cinema e no futebol, entre diversos outros assuntos.
A autora desta obra: 1. Atesta não possuir qualquer interesse comercial que constitua um conflito de interesses em relação ao conteúdo publicado; 2. Declara que participou ativamente da construção dos respectivos manuscritos, preferencialmente na: a) Concepção do estudo, e/ou aquisição de dados, e/ou análise e interpretação de dados; b) Elaboração do artigo ou revisão com vistas a tornar o material intelectualmente relevante; c) Aprovação final do manuscrito para submissão.; 3.Certifica que o texto publicado está completamente isento de dados e/ou resultados fraudulentos; 4. Confirma a citação e a referência correta de todos os dados e de interpretações de dados de outras pesquisas; 5. Reconhece ter informado todas as fontes de financiamento recebidas para a consecução da pesquisa; 6. Autoriza a edição da obra, que incluem os registros de ficha catalográfica, ISBN, DOI e demais indexadores, projeto visual e criação de capa, diagramação de miolo, assim como lançamento e divulgação da mesma conforme critérios da Atena Editora. DECLARAÇÃO DA EDITORA A Atena Editora declara, para os devidos fins de direito, que: 1. A presente publicação constitui apenas transferência temporária dos direitos autorais, direito sobre a publicação, inclusive não constitui responsabilidade solidária na criação dos manuscritos publicados, nos termos previstos na Lei sobre direitos autorais (Lei 9610/98), no art. 184 do Código Penal e no art. 927 do Código Civil; 2. Autoriza e incentiva os autores a assinarem contratos com repositórios institucionais, com fins exclusivos de divulgação da obra, desde que com o devido reconhecimento de autoria e edição e sem qualquer finalidade comercial; 3. Todos os e-book são open access, desta forma não os comercializa em seu site, sites parceiros, plataformas de ecommerce, ou qualquer outro meio virtual ou físico, portanto, está isenta de repasses de direitos autorais aos autores; 4. Todos os membros do conselho editorial são doutores e vinculados a instituições de ensino superior públicas, conforme recomendação da CAPES para obtenção do Qualis livro; 5. Não cede, comercializa ou autoriza a utilização dos nomes e e-mails dos autores, bem como nenhum outro dado dos mesmos, para qualquer finalidade que não o escopo da divulgação desta obra.
Esse texto em forma de Resenha, trata de apresentar Chimamanda Adichie, autora do best-seller internacional Americanah, é feminista, negra, nigeriana nascida em Enugu, com obras publicadas desde 2008. Vive entre a Nígéria e os Estados Unidos devido a uma bolsa de estudos recebida pela MacArthur Foundation. Neste manifesto contendo quinze sugestões para criar filhos na perspectiva feminista, a autora adentra ao tema igualdade de gênero.
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