Objective: to analyze the impact of pneumococcal conjugate vaccine (PCV10) on pneumonia hospital admissions among children in Santa Catarina, Brazil, 2006: this was an ecological study using data obtained from Brazilian National Health System Information Technology Department (Datasus) for 2006-2009 (pre-vaccination period) and 2010-2014 (post-vaccination period); time trends were evaluated using the Poisson regression coefficient. Results: in the comparison between pre-and post-vaccination periods, the percentage difference in the hospitalization rate for children under 1 year old ranged from -44.1% in the Western region to -1.4% in the Serrano Plateau region, and in children between 1-4 years old it ranged from -37.1% in the Northern Plateau region to 16.9% in the Serrano Plateau region (p<0.05); hospitalization rates in the state reduced by 23.3% in children under 1 year old and by 8.4% in those aged 1-4 years. Conclusion: a significant reduction in the rate of pneumonia hospitalization in children under 1 year old age was found, suggesting the effectiveness of the vaccine in reducing hospitalizations.
Objetivo: Caracterizar os fatores que interferem na manutenção da amamentação da mulher trabalhadora com vínculo empregatício formal. Método: Pesquisa quantitativa observacional analítica, com 207 participantes, em Florianópolis, Santa Catarina, através de questionário online. Analisado por meio de medidas estatísticas univariadas. Resultados: Emergiram duas categorias: concepções relacionados à amamentação enquanto trabalhadora e consequências das interferências do trabalho materno sobre a amamentação. A primeira categoria subdividiu-se em 5 fatores: individuais, ambientais, organizacionais, culturais e aspectos legais. Conclusão: Fortalecer tecnologias de apoio à amamentação: creches no local de trabalho, implantação de salas de apoio à amamentação nas empresas e ampliação da licença-maternidade mostraram-se relevantes para a consolidação das políticas de incentivo ao aleitamento materno no país.
Objetivo: identificar a evolução da cobertura vacinal infantil no Brasil entre 2010 e 2020 e os impactos sobre as metas de imunizações provocados pela pandemia de COVID-19. Método: estudo observacional ecológico, com dados das coberturas vacinais em crianças menores de um ano, no Brasil, entre 2010 e 2020. Esses dados foram coletados através do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, enquanto os demográficos pelo Sistema de Nascidos Vivos, socioeconômicos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e de isolamento social através da empresa Inloco. Foram trabalhados estatisticamente por regressão linear simples e correlação linear. Resultados: a amostra estimada em 31.844.835 crianças mostrou redução das coberturas para BCG (Coeficiente=-2,718; p<0,001) e Tríplice Viral (Coeficiente=-2,200; p=0,014), incremento para Febre Amarela (Coeficiente=1,264; p=0,032) e Pentavalente (Coeficiente=7,418; p=0,031), e estabilidade para Rotavírus (Coeficiente=-0,445; p=0,401). Em 2020, não houve correlação entre os níveis de isolamento social e as quedas na cobertura, apenas na região Norte, essa relação, para Tríplice Viral (Correlação de Spearman=-0,683; p=0,020), se mostrou significativa. Conclusão: perfil de baixas coberturas vacinais entre 2010 e 2020 devido a fatores como faixa socioeconômica e hesitação vacinal. Ainda, ocorreu estabilidade em 2020, já que o isolamento social não foi associado às baixas coberturas, sendo que as mesmas já se apresentavam em queda anteriormente à pandemia.
A obesidade é o excesso de gordura corporal, a qual está associada ao risco de desenvolver doenças crônicas, como o diabete melitos tipo II (DMII), doenças cardiovasculares, dislipidemias, entre outras. No Brasil, 50% da população adulta e 15% das crianças estão acima do peso. A cirurgia bariátrica é um tratamento eficaz para a obesidade grave (IMC>40), gerando acentuada perda de peso, sustentada a longo prazo. As duas cirurgias bariátricas mais comumente realizadas no mundo são o By-pass gástrico em Y de Roux (BP) e a Gastrectomia Vertical ou Sleeve gástrico (SV). No Brasil, BP ainda se mantém como a cirurgia mais comum. Entre 2013 e 2018 foram realizadas 1.629 SV e 43.211 BP. O objetivo do estudo é comparar o uso do SV em relação ao BP no tratamento de obesidade grave em SC entre 2015 e 2021. Trata-se de um estudo ecológico, para o qual os dados sobre procedimentos aprovados do SUS de SC foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS) encontrado no DATASUS. Foram realizados 1850 procedimentos em SC, sendo destes 113 por SV e 1737 por BP. Conclui-se, ao avaliar as taxas de regressão linear da tendência de do uso de BP e SV em SC entre 2015 e 2021 a presença de redução com uso de BP e de estabilidade com a utilização do SV, assim como um comportamento de estabilidade em relação as taxas de regressão linear da média de tempo de permanência hospitalar por SV e BP em Santa Catarina.
Objetivo: Avaliar o efeito do Psyllium (Plantago ovata) nos sintomas de dor em pacientes com Fibromialgia. Métodos: Participaram do estudo mulheres com fibromialgia (FM) cadastradas na lista de espera da Clínica Escola de Fisioterapia da Unisul. A coleta de dados foi feita de março a maio de 2017. Para avaliar o grau de dor foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA), e a frequência de dor foi avaliada através de uma pergunta objetiva. Cada paciente recebeu 300g de Psyllium para utilizar 10g ao dia durante trinta dias. Os dados foram expressos em média e analisados estaticamente pela análise de variância (ANOVA). Resultados: Foram avaliadas 33 pacientes com FM, com idade variando entre 31 a 68 anos. Antes da intervenção com o psyllium o menor número na EVA foi 5 (n=1) e maior 10 (n=3). Após o uso do psyllium o menor número na escala foi 2 (n=1) e o maior 10 (n=2). Já com relação à frequência da dor, 75,75% (n=25) das pacientes informaram ter dor todos os dias antes da intervenção e 51,51% (n=17) após. Os dados deste estudo demonstraram diferença para melhora do grau e frequência de dor, porém não foram estatisticamente significantes. Conclusão: Apesar de não se ter obtido valores estatisticamente significativos, foi possível visualizar mudança clínica em algumas pacientes. Com a amostra foi relativamente pequena e o período de intervenção foi curto, sugere-se novos estudos que correlacionem a saúde intestinal com sintomas de dor em pacientes com fibromialgia
A colecistite aguda calculosa é uma das doenças mais frequentes nas emergências. Anualmente, cerca de 500.000 colecistectomias são realizadas nos EUA. A relação mulher versus homem é de 4:1 na idade reprodutiva e se iguala com o envelhecimento. Os cálculos biliares podem obstruir o ducto cístico, o que pode causar distensão da vesícula biliar e cólica biliar. A obstrução prolongada resulta em inflamação, infecção e até isquemia, uma condição comum conhecida como Colecistite aguda (AC). O objetivo do estudo é identificar a prevalência de mortalidade por colecistite aguda no estado de Santa Catarina entre 2015 e 2021. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de mortalidade em Santa Catarina. Serão coletados dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), da população catarinense e nacional, disponibilizado pelo DATASUS. Foram identificados 14,279 óbitos no Brasil, sendo que deste 716 (5,01%) foram do estado de SC. Conclui-se ao avaliar as taxas de regressão linear que o Brasil apresenta um predomínio de estabilidade e o estado de Santa Catarina demonstra perfil de estabilidade em relação a todas as raças e um comportamento de aumento na região do Grande Oeste. Consoante a isto, ao analisar a variável idade se nota que o estado de SC apresenta aumento nas taxas de regressão linear na FE 40 a 49 anos, apesar do Brasil demonstrar estabilidade em relação a variável faixa etária.
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