Mali, na África Ocidental. De abordagem qualitativa, o texto utiliza como estratégias de aproximação com a realidade, a revisão bibliográfica e a escrevivência como empoderamento e resistência a partir do encontro entre três pesquisadores africanos e um brasileiro. Os resultados revelam a necessidade de compartilhar fatos, conhecimentos e verdades sobre a África e seu povo, invisibilizados ao longo do tempo. Palavras-chave: Conhecimento. África. Escrevivência. Resistência. Decolonialidade.
O uso inconsciente dos recursos naturais está levando o mundo à beira do abismo, com a crescente destruição das florestas naturais; a diminuição drástica das reservas de combustível fóssil; a contaminação do meio ambiente; as alterações climáticas e os desastres ambientais que já estão acontecendo e atormentam o mundo, ameaçando sobrevivência das espécies e – consequentemente, causando a destruição do ecossistema e da possibilidade de modos sustentáveis de relação do homem com a natureza. Partindo dessa constatação, a ecocrítica se constitui como movimento mundial emergente contra atitude antropocêntrica em relação à natureza, potencializada pela ascensão capitalista. Nesse contexto, este estudo tem como propósito rastrear os debates em torno da literatura e do meio ambiente nas literaturas africanas, e como a consciência ecológica aparece nos textos literários dos seus escritores. De modo específico, busca-se compreender como a ecopoética (Terra-poesia) constitui um elemento estruturante do eu-poético nos dois poemas intitulados “Voltar ao poilão”, I e II, da obra Desesperança no chão de medo e dor, de Tony Tcheka (2015) – nos quais se manifestam a experiência e o entrelaçamento entre os humanos e os não-humanos, considerando que floresta, fauna e flora – o “mundo natural” – se constituem como uma ampla rede de inter-relações intrínsecas à própria existência humana. A reflexão parte de uma perspectiva interdisciplinar, por meio da abordagem dos estudos da ecocrítica e dos estudos pós-coloniais como posicionamento político e ético, pautados nas relações econômicas, culturais e ecológicas que problematizam as práticas hegemônicas e as novas formas de domínio de subalternização e de exploração.
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