Objetivo: Analisar a violência doméstica contra a mulher em tempos de pandemia COVID-19 descrita na literatura científica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em seis etapas, utilizando a questão norteadora: “Qual o comportamento da violência contra a mulher frente à pandemia do COVID-19?”. O levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas BVS, SciELO, LILACS e MEDLINE nos meses de abril e maio de 2021, sendo obtido 3.183 artigos, que após os critérios estabelecidos, foram selecionados 14 estudos. Resultados: O distanciamento social cria as condições ideais para que os elementos da violência sejam ampliados e muitas vítimas tenham dificuldade em denunciar o agressor. O aumento da violência tem graves repercussões físicas, mentais, reprodutivas, emocionais, de saúde e segurança para as mulheres e seus filhos. Como forma de combater esse tipo de violência, é necessário o apoio do Estado com maior agilidade, bem como seu papel no fortalecimento da segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade. Considerações finais: Portanto, as denúncias devem ser incentivadas para combater a impunidade do agressor e buscar reduzir a subnotificação dos casos.
Objetivo: Analisar a literatura científica no que diz respeito as principais consequências do abuso sexual infanto-juvenil. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em maio de 2021, nas plataformas MEDLINE, SciELO e LILACS, utilizando descritores e critérios de elegibilidade e exclusão para seleção do corpo amostral. Resultados: A amostra é formada por 20 artigos que versam sobre a violência sexual infanto-juvenil. Os temas abordados de forma predominante na literatura foram as repercussões causadas na vida adulta por esse tipo de violência, em 55% dos artigos, e os sinais objetivos e subjetivos que as vítimas demonstram, com 40% dos artigos. Pouco se discutiu acerca do perfil da vítima de abuso sexual infantil e sobre estratégias preventivas e terapêuticas direcionadas ao combate desse agravo, com, respectivamente, 35% e 15% dos artigos. Considerações finais: A vasta informação acerca das repercussões ocasionadas na vida adulta de vítimas de violência sexual infantil e sobre os indicadores objetivos e subjetivos que esses jovens podem demonstrar é essencial para criação e/ou aprimoramento de instrumentos de assistência às vítimas. Não foram identificadas atualizações sobre o perfil da vítima de abuso sexual infantil, o que indica escassez de estudos sobre esse tema.
O presente estudo tem como objetivo a discussão a respeito da persistência da dengue no Brasil. Com isso, o estudo refere-se aos fatores de proliferação da dengue, o acesso da população ao conhecimento de ações preventivas à doença e a ação dos agentes que realizam seu combate em busca de um controle efetivo da doença no país. O estudo desenvolvido trata-se de uma pesquisa básica, com abordagem exploratória, histórica, de natureza qualitativa, e do tipo revisão bibliográfica da literatura. Utilizou-se como fonte de busca o portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo realizada a busca por artigos na base de dados a partir dos descritores combinados: "Dengue e Prevenção ou Sistema Único de Saúde e não Campanhas de Saúde ou Atenção Básica" no período de março e abril de 2021. Os resultados foram obtidos através do estudo de 35 artigos que envolvem diversas subáreas do ramo da saúde como, enfermagem, medicina, ciências biológicas, odontologia, farmácia e em grande maioria, sobre saúde pública em geral. Contudo, conclui-se que a revisão mostrou a dengue como uma questão de saúde coletiva e permitiu caracterizar os problemas relacionados à continuidade da dengue no país, que pode estar diretamente relacionado aos problemas de fatores ambientais e econômicos. Além disso, o estudo concedeu o perfil epidemiológico da doença e o trabalho dos ACS e ACE.
Objetivo: Analisar a saúde mental das profissionais de saúde em risco de violência doméstica na atenção básica do município de João Pessoa no contexto da pandemia. Métodos: Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi do tipo probabilística e por conglomerados composta por 64 profissionais do sexo feminino selecionadas aleatoriamente. Essas profissionais de saúde foram entrevistadas através de dois instrumentos estruturados na forma de questionário que propunham o rastreamento de sofrimento mental e identificação do risco de sofrer violência doméstica, respectivamente. O estudo foi realizado em 33 Unidades de Saúde da Família em setembro de 2021. Resultados: 70,32% das profissionais de saúde encaixaram-se na categoria de médio risco para violência doméstica e 50% apresentaram indícios de sofrimento mental. O perfil geral das profissionais envolveu mulheres com humor depressivo-ansioso, pensamentos depressivos, sintomas somáticos, decréscimo de energia vital e avaliação negativa sobre si. Contudo, não se observou ideias suicidas, perda do interesse e apetite, características comumente encontradas no humor descrito. Conclusão: A COVID-19 impactou negativamente na saúde mental das profissionais em risco de violência doméstica. Muitas delas, além da sobrecarga laboral, ainda lidam com a violência no contexto familiar, o que influencia substancialmente a sua saúde mental.
No abstract
Objetivo: Analisar a literatura científica sobre instrumentos de apoio aos profissionais de saúde da atenção primária frente aos casos de violência contra a mulher. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em março e maio de 2021, nas plataformas MEDLINE, SciELO e LILACS, utilizando descritores controlados. Foram selecionados artigos publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol, excluindo-se monografias dissertações, teses, artigos duplicados e artigos que não guardavam correlação com o objeto do estudo. Resultados: Dentre os 17 artigos selecionados para compor o corpo amostral, predominou o tema relativo as estratégias de intervenções que os profissionais de saúde utilizaram frente às situações de violência contra a mulher com nove artigos, seguido das dificuldades e possibilidades de atuação dos profissionais da atenção primária à saúde na rede com quatro estudos, e educação em saúde e políticas públicas relacionadas com apenas um em cada. Considerações finais: A assistência ofertada pelos profissionais de saúde não utiliza um instrumento específico, necessita de reorganização do processo de trabalho na atenção primária com ações intersetoriais formando uma rede de atenção voltada às mulheres vítimas de violência a fim de garantir a integralidade do cuidado a estas vítimas.
Objetivo: Analisar os estudos científicos nacionais acerca da abordagem dos profissionais de saúde frente à transexualidade. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos cinco anos, realizado de março a maio de 2021 com o intuito de analisar estudos relacionados com o objetivo do artigo, sistematizando-os para investigação aprofundada do tema. Utilizou-se para isso a combinação dos descritores e os booleanos AND e OR. Resultados: Foram incluídos 21 artigos, publicados entre 2017 e 2021, que retrataram temas como a transfobia nos espaços em saúde, patologização das vivências transexuais, ausência de políticas efetivas na atenção primária voltada para o público transexual, falta de recursos nas redes de saúde destinados às necessidades do público transexual, necessidade de formação dos trabalhadores da saúde no contexto das vivências transexuais, importância do cuidado, acolhimento, atendimento especializado e cuidado multiprofissional à população transexual e necessidade de inclusão de conteúdos e estratégias pedagógicas acerca das políticas públicas destinadas ao público LGBTQIA+ nas escolas médicas ou nos próprios serviços de saúde. Considerações finais: abordagem dos profissionais de saúde frente à transexualidade carece de aprimoramento em relação à forma como este público deve ser acolhido, minimizando os preconceitos perpetrados pela sociedade.
RESUMO: Segundo a Organização Mundial da Saúde o AVC é uma síndrome clínica de origem vascular, que leva a comprometimento encefálico focal ocasionado pela interrupção do fornecimento sanguíneo ao encéfalo devido à ruptura ou obstrução de um ou mais vasos sanguíneos, de início rápido e com duração maior que 24 horas. Suas repercussões levam a danos celulares e déficits neurológicos resultando em morte neuronal e disfunção do Sistema Nervoso Central e órgãos efetores. As manifestações clínicas mais frequentemente encontradas pós-AVC são motoras, cognitivas e psicoafetivas. Foi demonstrado também significativa incidência de alterações do sono e redução da qualidade do sono nos indivíduos pós-AVC. Essa é uma manifestação prevalente e está associada a chance de redução da qualidade de vida desses idosos. Desta forma, tornou-se relevante a avaliação de aspectos do sono, seus impactos e relação com a qualidade de vida desses indivíduos. Tratou-se de um estudo observacional, transversal e de natureza quantitativa, onde os indivíduos foram alocados em dois grupos, um grupo de indivíduos idosos pós-AVC (GAVC) e um grupo de idosos sem AVC (GC), e foram avaliados através de questionários específicos para a qualidade do sono de Pittsburg (IQSP), sonolência excessiva diurna através da Escala de Sonolência de Epwort (ESE) e Qualidade de Vida (WHOQOL-bref). Ao analisar os resultados da ESE percebe-se que houve respostas com diferenças significativas entre os escores dos grupos. O grupo de idosos com AVC mostrou-se com escores maiores, indicando maior prevalência de sonolência diurna. A análise do escore global do IQSP do GC demonstrou que 68,57% dos indivíduos apresentaram uma qualidade de sono ruim e apenas 11,43% foram classificados com presença de transtorno do sono. O GAVC apresentou médias menores dos escores de QV. O estudo reforça a necessidade de avaliar o paciente de forma global, considerando todos os aspectos relacionados à sua saúde, inclusive a sua perspectiva sobre a qualidade do sono e qualidade de vida. Espera-se que os resultados desse estudo possam favorecer na implementação de novas estratégias de políticas públicas de saúde.Palavras-chave: Acidente vascular cerebral, Qualidade de vida, Sono.
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