Objetivo: Relatar a experiência dos graduandos em enfermagem durante a realização de uma capacitação para profissionais de unidade média complexidade envolvendo a temática humanização. Relato de experiência: A vivência ocorreu numa unidade de média complexidade no interior da Bahia, durante a prática do componente curricular Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso I, ofertado no 5º semestre do curso de Enfermagem de uma universidade pública da Bahia no mês de junho de 2017. A capacitação contou com a participação de 20 profissionais dos diversos setores da unidade. Estes elencaram as dificuldades logísticas e de gestão do cuidado humanizado, holístico e multiprofissional, apontando a necessidade de diálogo na busca de estratégias para melhor desempenho profissional. Considerações finais: Verificou-se que a assistência humanizada, ainda se encontra fragilizada em alguns setores da saúde, tendo em vista as dificuldades que foram apresentadas pelos profissionais. A proposta da capacitação foi exitosa ao instrumentalizar os profissionais acerca do atendimento profissional de forma mais humanizada, trazendo consigo a corresponsabilidade no processo de atendimento, tendo escuta qualificada e resposta positiva no cuidar.
A chikungunya assim como a dengue e a Zika, são transmitidas pelo mesmo vetor, omosquito hematófago do gênero Aedes aegypt.
As arboviroses são caracterizadas por um grupo de doenças virais, transmitidas por vetores (Arthropod-borne vírus). Estas têm sido reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema global de saúde pública, em virtude de sua crescente dispersão territorial e necessidade de ações de prevenção e controle cada vez mais complexas (WHO, 2009).A chikungunya é uma delas, acredita-se que procedência africana, onde o vírus circula enzooticamente entre primatas e pequenos animais, tendo se expandido para as zonas urbanas resultando em grandes epidemias (DIALLO et al, 1999; BROOK et al 2004).A doença possui um período de incubação de dois a doze dias, e pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas são muito parecidos com aqueles da dengue, exceto a característica e a intensidade do comprometimento nas articulações, mais frequente nas extremidades e grandes articulações; essa artrite/artralgia geralmente simétrica e intensa, podendo apresentar edema associado à rigidez e à limitação de movimento. Os sinais e sintomas aparecem de forma brusca com febre alta de início súbito, cefaleia, mialgia e artralgia. É frequente a ocorrência de manifestações cutâneas como o exantema maculopapular precoce, bem como lesões bolhosas entre outras. As dores nas articulações podem durar meses ou anos e, em certos casos, evoluir para dor crônica incapacitante que pode durar até cinco anos (BORGHERINI; et. al, 2007; SIMON; et al.2007; THIBERVILLE; et al.,2013.)A doença no Brasil mostrou um caráter explosivo, por conta disso, diversas pessoas adoeceram concomitantemente e apresentando quadro clínico de grande severidade. As ações de enfrentamento envolveram profissionais de saúde e pesquisadores de várias partes do País em uma rede de cooperação e apoio às ações municipais, estaduais e federais com vistas ao enfrentamento da epidemia.Em setembro de 2014 foram confirmados surtos da doença no município de Oiapoque (AP) e em Feira de Santana (BA), já com a transmissão autóctone do vírus nesses municípios (FEIRA DE SANTANA, 2014).O ano de 2016 houve uma segunda epidemia, que apresentou aumento no número de casos, pode ser explicado por dois fatores, o primeiro, envolve a população majoritariamente virgem em termos imunológicos em relação ao vírus do chikungunya, e o segundo fator são os índices elevados de infestação do Aedes aegypti (BRASIL, 2016).Na edição n° 174 da Radis (2017) destaca que devido ao surto de febre amarela, fez a chikungunya perdesse a importância, hoje negligenciada pela mídia, os números de casos registados chegaram a 271.824 no ano de 2016, sendo o Nordeste com maior incidência, alcançando 86% das ocorrências. Outro porto que deve ser tomado em consideração é o aumento do número de óbitos pela doença que subiu de 14 em 2015 para 196 em 2016.O objetivo do trabalho é analisar os indicadores de mortalidade por chikungunya no estado da Bahia nos anos de 2014 a 2017.
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