No abstract

A total of 117 dried fruit samples (black sultanas, white sultanas, dates, dried plums, dried figs and apricots) from different origins were analysed both for toxigenic fungi and for the presence of ochratoxin A. Amongst the fungi found, Aspergillus niger was predominant, with 406 isolates, of which 15% were ochratoxin A producers. They were followed by A. ochraceus, with 15 isolates and 87% ochratoxigenics, and A. carbonarius, with only five isolates of which 60% were ochratoxin A producers. The average infection rates for A. niger in black sultanas, plums, figs, dates and white sultanas were 22.0, 8.0, 4.0, 1.5 and 0.5%, respectively. The apricot samples were not contaminated by any fungi or ochratoxin A. Black sultana and dried figs contained the highest contamination with ochratoxin A, with 33 and 26.3% of the samples containing more than 5 microg kg(-1) respectively, while all the white sultanas, dates and plums had no sample that exceeded this limit.

An Amazonian fruit with a high potential as a natural source of vitamin C: the camu-camu (Myrciaria dubia).Abstract -The plant. The camu-camu [Myrciaria dubia (H.B.K.) Mc. Vaugh] is a shrub from the Myrtaceae family. It grows naturally in floodable and swampy areas of the Amazonian basin. This plant is cultivated in Peru and Brazil with fruit yields ranging from (12 to 20) t × ha -1 × year -1 . The fruit. The fruit, from (1 to 3) cm in diameter, is pink to dark purple; it is the highest known source of natural vitamin C, providing (850 to 5,000) mg × 100 g -1 edible portion. The market. In the last few years, both national and international demand for the camu-camu fruit has drastically increased for the production of health food or of natural vitamin C. The current fruit production is not sufficient to satisfy the market. Conclusion. M. dubia stands out amongst other Amazonian fruit species as having a high economic and social potential. Little information is available on its processing, showing the need for research in this area. Amazonia / Brazil / Peru / Myrciaria dubia / taxonomy / botany / geographical distribution / cultivation / chemical composition / ascorbic acid / markets / processingUn fruit amazonien à fort potentiel en tant que source naturelle de vitamine C : le camu-camu (Myrciaria dubia). Résumé-La plante. Le camu-camu [Myrciaria dubia (H.B.K.) Mc. Vaugh] appartient à la famille des myrtacées. Cet arbuste pousse naturellement dans les zones inondables et marécageuses du bassin amazonien. Il est actuellement cultivé au Pérou et au Brésil avec des rendements compris entre (12 et 20) t × ha -1 × an -1 . Le fruit.Le fruit du camu-camu est une baie de couleur rose à violet et de 1 à 3 cm de diamètre ; il présente des teneurs en vitamine C extrêmement élevées, comprises entre (850 et 5 000) mg × 100 g -1 de partie comestible. Le marché. La demande internationale pour le camu-camu a considérablement augmenté au cours de ces dernières années. Le fruit est essentiellement utilisé comme source naturelle de vitamine C et pour la formulation d'aliments diététiques. Néanmoins, la production ne parvient pas à faire face à la demande. Conclusion. Parmi les fruits secondaires amazoniens, le camu-camu présente un potentiel socio-économique considérable. L'étude de voies de transformation du fruit respectueuses de sa qualité nutritionnelle est aujourd'hui nécessaire. Amazonie / Brésil / Pérou / Myrciaria dubia / taxonomie / botanique / distribution geographique / pratique culturale / composition chimique /acide ascorbique / marché / traitementThe camu-camu (Myrciaria dubia) 345

A castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa, H.B.K.) é originária da região Amazônica. Apresenta porte majestoso e frondoso, com copa dominante na região onde se encontra, chegando a medir cerca de 30 -50 metros de altura e 5 metros de diâmetro na base do tronco [2,9,17,35,37,40]. Plantas provenientes de sementes podem iniciar a frutificação aos oito anos e somente aos doze anos, atingem a produção normal, desde que sejam plantadas a céu aberto, enquanto as castanheiras enxertadas podem iniciar a produção de frutos aos 3,5 anos [39].O consumo desta amêndoa no mercado interno é muito pequeno estimando-se que seja apenas 1% da sua produção [47,62]. A maior parte é exportada in natura, para os países da Europa (Alemanha e Inglaterra) e América do Norte (Estados Unidos) [47,63].A amêndoa de castanha-do-Brasil apresenta a seguinte composição química centesimal em g/100g: umidade 4,40, proteína bruta 17,00, lipídios 67,00, carboidratos 7,00, valor energético 751kcal e sais minerais 3,60, em média [22]. Segundo Castro apud TEIXEIRA [59] a fração albumina, a excelsina, é a única completa de origem vegetal conhecida, o que levou a castanhado-Brasil ser chamada de carne vegetal.É uma amêndoa oleaginosa de elevado valor energético, rica em proteínas de alto valor biológico. Apresenta muitos outros constituintes indispensáveis a uma boa alimentação, como o selênio, antioxidante que vem sendo referido na prevenção de câncer, doenças cardiovascular e muitas outras. A concentração desse elemento na amêndoa varia de região para região onde a planta vegeta. Para redução do elevado valor energético e/ou calórico das amêndoas de castanha-do-Brasil, se faz necessário a obtenção da torta parcialmente ou completamente desengordurada, através da extração do material graxo. A torta apresenta PROCESSAMENTOS DE AMÊNDOA E TORTA DE CASTANHA-DO-BRASIL E FARINHA DE MANDIOCA: PARÂMETROS DE QUALIDADE 1Maria Luzenira de SOUZA 2 , Hilary Castle de MENEZES 3, * RESUMOA castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) e mandioca (Manihot esculenta Crantz) são matérias-primas importantes que constituem a base de subsistência para os povos da região Amazônica. Devido à falta de incentivo às suas utilizações pela indústria de alimentos no mercado interno, buscou-se processar a castanha-do-Brasil para obtenção de amêndoa e torta, e de mandioca para obtenção de farinha, objetivando identificar parâmetros de qualidade que justificassem e incentivassem o apelo aos seus aproveitamentos. Os resultados mostraram que a negatividade de aflatoxinas na amêndoa e torta apontaram a alta qualidade do lote da castanha-do-Brasil em relação a segurança alimentar. Os teores encontrados de selênio 2,04mg/kg na amêndoa e 7,13mg/kg na torta, os percentuais de fibra alimentar de 8,02 na amêndoa, de 15,72 na torta e de 5,68 na farinha, proteína bruta de 40,23% na torta e carboidratos 79,33% na farinha, permitiram caracterizar o produto a base de castanha como protéico, rico em selênio e fibras; e o de mandioca como rico em carboidratos e fibras. A proteína bruta da amênd...