A evolução morfológica do ducto epididimário de cobaio (Cavia porcellus, L.) foi avaliada nas faixas etárias de 10, 20, 30, 45,60, 70, 90 e 100 dias após o nascimento, mostrando-se complexa, o que é decorrente da própria diferenciação pós-natal do epitélio epididimário. Assim sendo, o segmento inicial epididimário mostrou um aumento de altura epitelial correspondente aos valores médios de alturas das células principais do epitélio tubular, crescente após 45 dias de idade pós-natal. As alturas epiteliais obtidas em nível do segmento médio foram maiores em idades juvenis (de 10 a 45 dias) do que na idade pré-puberal (60 dias), tendo diminuído entre os 70 e 100 dias de idade. No segmento terminal epididimário, verificou-se um decréscimo marcante da altura epitelial tubular a partir da idade puberal (70 dias) até a idade adulta (a partir de 90 dias). Além disso, este segmento apresentou ondulações epiteliais que cessaram aos 70 dias de idade, momento em que a luz tubular se preenche com espermatozoides e esfoliações celulares. Os tipos celulares do epitélio tubular epididimário, células principais, basais e apicais, foram observados em todas as idades. Em epidídimos de animais muito jovens, observou-se a predominância de células colunares indiferenciadas. A partir de 20 dias de idade, houve prevalência natural das células principais sobre os demais tipos celulares, como é peculiar ao epitélio epididimário de mamíferos, de modo geral.
Cento e noventa e seis fetos de Zebu mestiço, entre 106 e 246mm de comprimento, coletados em matadouros do Estado de São Paulo e divididos a cada 10mm, em 15 classes, foram medidos e pesados. Alguns órgãos como fígado, coração e pulmões foram removidos e pesados. Para selecionar um método de avaliação do crescimento nesse período fetal, várias funções matemáticas foram examinadas. Entre as equações de regressão significativas, a função monologarítmica foi a escolhida. Além disso, os fetos em condições semelhantes de comprimento e peso foram comparados com fetos de raça pura.
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