Santa Casa de Misericórdia de CuritibaCorrespondência: Rita Pinton -Rua Siqueira Peixoto, 555 -80240-120 -Curitiba, PR Recebido para publicação em 12/2/98 Aceito em 7/4/98 Cardiac Asystole during Dobutamine Stress EchocardiographyWe Assistolia Durante Ecocardiograma de Estresse com Dobutamina Relato de CasoExtra-sistolia ventricular e atrial são as complicações mais freqüentemente associadas à ecocardiografia de estresse com dobutamina. A arritmia ventricular pode ser atribuída à atividade predominante da dobutamina de estimulação do receptor B1 adrenérgico. Por outro lado, a infusão de dose alta de dobutamina, pode resultar em ação paradoxal de inibição simpática e aumento da atividade parassimpática, com redução da freqüência cardíaca (FC), geralmente acompanhada de náuseas e hipotensão. Esta resposta cárdio-inibitória pode ser manifestação do reflexo de Bezold-Jarisch, cuja expressão extrema é assistolia.A assistolia parece ser uma complicação extremamente rara da ecocardiografia de estresse com dobutamina, não tendo ocorrido em mais de 5.000 testes de alguns estudos 1-3 , e tendo sido relatada em apenas um caso recentemente publicado 4 . Relato do CasoMulher de 59 anos de idade, apresentou um episódio de dor precordial atípica. História pregressa de aproximadamente seis episódios de síncope, iniciados na infância e desencadeados por apreensão. O eletrocardiograma (ECG) demonstrou alteração da repolarização ventricular na face inferior. O teste de esforço foi positivo para isquemia com infradesnível retificado de ST de 2,0mm em CM5 e aVF. Como a paciente não apresentasse outro fator de risco para doença coronária, além da menopausa, foi submetida a ecocardiografia de estresse para confirmação diagnóstica.O ecocardiograma mostrou ventrículo esquerdo (VE) com dimensões, função sistólica global e regional normais. Não se evidenciaram alterações morfológicas ou funcionais das estruturas cardíacas. O ecocardiograma de estresse foi obtido com protocolo de infusão progressiva de 5, 10, 20, 30 e 40µg/kg/min de dobutamina a cada 3min. Em condição basal a pressão arterial (PA) era de 110/70mmHg e a FC de 70bpm.A paciente não fazia uso de nenhuma medicação e era cooperativa e bastante calma. A resposta à dobutamina foi normal até dose máxima infundida de 30µg/kg/min. Houve resposta normal hipercinética do VE e aumento da pressão sistólica para 160mmHg no pico do estresse, a pressão diastólica manteve-se estável. A FC atingiu 139bpm, isto é, 86% da máxima prevista para a idade. No fim desse estágio, a paciente desenvolveu taquicardia ventricular não sustentada (5bpm), com súbita diminuição da freqüência para 50bpm em ritmo sinusal. Medicada com 1mg de atropina endovenosa, a arritmia evoluiu rapidamente para assistolia cardíaca, causando perda de consciência. Foi iniciada massagem cardíaca. Após 8,40s de assistolia, ritmo sinusal foi restaurado. A paciente recuperou completamente a consciência, sem seqüelas neurológicas. O ecocardiograma e ECG não apresentaram evidências de isquemia. No dia seguinte foi obtida arteriogra...
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