This article investigated how determined linguistic actions, the speech acts, create favorable conditions for the emergence and maintenance of Zones of Proximal Development (ZPDs), therefore of cognitive actions. A geography classroom setting of sixth year elementary school was analyzed. "The relief and its agents" was the main conversational topic. Through interactional analysis and videography, we identified patterns in the categories of speech acts used in class. Some types of speech acts were used for to maintain didactic contract and others speech acts were used to clarify school contents. These patterns provide favorable conditions for emergency and maintenance of ZPDs, which were understood as symbolic space built along the discourse of participants, and that promote learning.RESUMO -Como determinadas ações linguísticas, os atos de fala, criam condições favoráveis à emergência e manutenção de ações cognitivas, as Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDPs)? Por meio da análise interacional e videográfica, investigou-se uma aula de geografia do sexto ano do ensino fundamental em que "o relevo e seus agentes" era o principal tópico conversacional. A partir da categorização dos atos de fala, foram observados dois padrões de organização conversacional: atos de fala voltados à manutenção do contrato didático e atos de fala direcionados aos conteúdos escolares relacionados ao tópico em curso. Tais padrões providenciam condições favoráveis à emergência e manutenção de ZDPs, compreendidas como espaços simbólicos que favorecem a aprendizagem, construídos ao longo do discurso pelos participantes. PALAVRAS-CHAVE: zona de desenvolvimento proximal, processos cognitivos, regulação semiótica, atos de fala, contrato didático
Apresenta-se um relato de experiência de um Curso de Extensão em formação continuada direcionada a psicólogas escolares que atuam em contextos públicos de educação e discutem-se seus impactos na atuação profissional. Os encontros ocorreram quinzenalmente, entre os meses de março e dezembro do ano de 2019, e contaram com a participação de 12 psicólogas escolares da Paraíba, um estado do Nordeste brasileiro. O curso objetiva assessorar e acompanhar as atividades das profissionais e favorecer a apropriação de ferramentas teóricas, metodológicas e técnicas para o contexto escolar educacional. As reuniões foram mediadas por textos sobre a psicologia escolar e elementos estéticos. Os encontros foram registrados em atas que continham os relatos das participantes sobre os impactos do aprofundamento ético, teórico, metodológico e técnico em suas práticas. Ao final do curso, verificou-se: a construção colaborativa de processos de ação-reflexão-ação no desenvolvimento de atividades; o reconhecimento do protagonismo e do valor do saber e das estratégias utilizadas pelas profissionais em seu cotidiano institucional; e a motivação para dar seguimento à formação continuada.
O presente relato narra a experiência de um projeto de extensão, realizado no Curso de Psicologia de uma instituição de ensino superior, com o objetivo de ampliar a compreensão do tema da deficiência sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Utiliza como suportes teóricos o Modelo Social da Deficiência, que introduz uma nova concepção de deficiência, e a teoria psicológica Sócio-histórica, que compreende o humano como uma construção histórica e social. Esta é uma perspectiva crítica que entende a deficiência como um conceito socialmente produzido e que fornece fundamentos conceituais para a luta pela inclusão social dos deficientes. O desenvolvimento do projeto, baseado no aprofundamento de leituras afinadas com esta diretriz e o debate com representantes e militantes dacategoria dos deficientes, convergiu para o engajamento político de seus participantes em favor do reconhecimento dos direitos dos deficientes.
Due to limitations imposed by the teaching-learning environment in regular schools, it’s essential for visually impaired students to have the necessary teaching mediation in relation to the collective construction of speech objects by means of language. Using as basis Vygotsky’s Sociocultural Theory, particularly the concept of Zone of Proximal Development and Interactional Sociolinguistics, interactions between professor-visually impaired student dyads were investigated during Specialized Educational Care sessions taking place in a care institution for people with disabilities at João Pessoa, Paraiba. Two seeing teachers and two visually impaired students from the 6th and 7th year of elementary school took part in the study. 16 observation visits and 10 videography sessions were made, with two of the videos selected for microgenetics analysis. Results indicated a care similar to tutoring, prioritizing the demands coming from the regular classroom. Beyond that, joint productions of semiotic fields in teacher-student relations occurred, in which programmed and unprogrammed interactions happened, as well as the construction of speech objects through interregulation of actions. In conclusion, although ZPD emergency situations happen, one must consider the elaboration of individualized lesson plans and more frequent use of resources and materials specifically geared towards teaching-learning of visually impaired children.
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