* Document jointly prepared by Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) and Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). 1. Coordinator of the National Commission on Mammography, Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). 2. Members of the National Commission on Mammography, Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). 3. Invited Member of the National Commission on Mammography, Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). 4. Members of the National Commission on Mammography, Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). 5. Members of the National Commission on Mammography, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
No abstract
Keywords RESUMOO câncer de mama em homens é uma doença pouco conhecida. Sua abordagem em ensaios clínicos e publicações é pouco frequente. Foi realizada uma revisão da literatura, priorizando a epidemiologia, os fatores de risco, a patologia e os marcadores tumorais da doença. Corresponde a 1% de todas as neoplasias da mama. Os fatores de risco incluem hiperestrogenismo, idade, ascendência judaica, história familiar e síndrome de Klinefelter. Cerca de 90% dos tumores são ductais invasivos. De 80 a 90% dos casos apresentam receptores de estrógeno e progesterona positivos. O tratamento é semelhante ao do câncer de mama na mulher: cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e radioterapia são usadas, seguindo os guidelines femininos. Os fatores prognós-ticos incluem tamanho tumoral, grau histológico e comprometimento linfonodal. O câncer de mama é similar em homens e mulheres; todavia, os casos masculinos apresentam particularidades imuno-histoquímicas, mas não existem estudos suficientes para avaliar o impacto dessa característica no prognóstico e tratamento dessa neoplasia. ABSTRACT Breast cancer in men is a little known disease. His approach in clinical trials
RESUMOTrabalha em quiosque na praia. A paciente apresentava queixa de nódulo no prolongamento axilar direito e dor tipo fisgada há uma semana.2º Caso: MFAR, 48 anos, moradora de Bonsucesso, RJ, do lar. Queixava-se de furúnculo na mama esquerda e dor tipo fisgada, há aproximadamente 25 dias, desde que voltou de férias de uma fazenda.Os aspectos clínicos, radiológicos e ecográficos foram semelhantes nos dois casos relatados e são descritos em conjunto.À inspeção, observa-se área de hiperemia e edema cutâneo difusos, sobressaindo área em relevo com orifício central arredondado medindo aproximadamente 0,5 cm.Observamos à palpação que a área descrita em relevo era circunscrita, superficial, endurecida, medindo aproximadamente 2 x 2 cm, não aderente aos planos profundos. A pesquisa de descarga papilar foi negativa e não se palpavam gânglios. No segundo caso, observamos ainda, à compressão, saída de secreção acastanhada pelo orifício.O estudo radiológico mostrou imagem fusiforme, medindo aproximadamente 1,5 cm, com halo periférico radiotransparente, apresentando duas pequenas imagens lineares radiopacas próximas a uma das extremidades, localizada na projeção da área cutânea acometida. Observou-se discreto edema cutâneo próximo à lesão em ambos os casos. No 1º caso, cuja localização era o prolongamento axilar, observase a presença de linfonodos de nível I, radiopacos, sendo que os mais profundos apresentavam Relato de Caso 21 (8): 483-486, 1999 RBGO
Introdução: Tatuagens são cada vez mais comuns; contudo, informações sobre complicações são pouco disponibilizadas. Os pigmentos utilizados derivam de compostos de carbono e de sais metálicos inorgânicos. A presença dos sais, que são radiopacos, em linfonodos regionais após a realização de tatuagens já foi documentada em exames de imagem. Objetivo: Relatar um caso de depósito de sais metálicos radiopacos em linfonodo axilar, mimetizando calcificações suspeitas. Métodos: Revisão nas bases de dados em comparação ao relato de caso. Resultados: Este relato descreve o achado de depósito de sais radiopacos em linfonodo axilar, mimetizando calcificações suspeitas, observadas em mamografia de rastreio de paciente do sexo feminino, com 56 anos, cinco meses após ter realizado tatuagem com finalidade artística no membro superior homolateral. Conclusão: A presença de tatuagens, principalmente quando localizadas no trajeto das cadeias de drenagem para a região axilar (que inclui dorso, membro superior, ombro e tórax), deve fazer parte de anamnese e estar presente nos registros médicos por ocasião da realização do rastreio do câncer de mama.
Introdução: A tomossíntese (DBT) tem sido cada vez mais utilizada para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Estudos demonstram que sua integração pode levar a aumento nas taxas de detecção de cânceres e a menor taxa de reconvocação das pacientes. A biópsia aspirativa a vácuo (BAV) tem sido método de preferência como alternativa à biópsia cirúrgica para o diagnóstico das lesões mamárias, especialmente no caso de microcalcificações. Surgiu então a necessidade de se acessarem as lesões evidenciadas pela DBT, assim como de facilitar a abordagem daquelas evidenciadas na mamografia digital. A associação dos métodos (BAV + DBT) corresponde a fator promissor nas taxas de diagnósticos de câncer nessas lesões. Objetivo: Demonstrar a primeira experiência em casos de BAV guiados por tomossíntese em mesa dedicada (BAV-GTM), em lesões evidenciadas na mamografia. Métodos: Realizaram-se na instituição, de novembro de 2018 a fevereiro de 2019, 197 BAV-GTM. O método de obtenção dos fragmentos foi o mesmo do utilizado nas BAV guiadas por estereotaxia digital em mesa (GEDM). Resultados: Analisaram-se retrospectivamente 197 BAV-GT em 194 pacientes encaminhadas por seus médicos assistentes, com alterações mamográficas categorias 3, 4 e 5 BI-RADS, a saber, massas, microcalcificações, assimetrias ou distorções da arquitetura do parênquima. A idade média das pacientes foi de 54 anos (variando entre 31 e 90 anos). Utilizaram-se, para tais procedimentos, mesa dedicada Affirm Prone Hologic e dispositivos Attec ou Encore, com respectivas agulhas de 9 Gauge. O tempo de procedimento nas BAV-GTM foi menor (8 a 17 minutos - média 12 minutos), quando comparado com as BAV-GEDM (média 22 minutos). Observamos maior facilidade em acessar as áreas mais conspícuas das lesões, além de poder acessar mais facilmente aquelas lesões somente evidenciadas na tomossíntese. Pode-se ainda introduzir o clipe marcador no mesmo corte escolhido para acessar a lesão, possibilitando maior precisão em sua localização. Dispomos ainda do uso do braço lateral para mamas com muito pequena espessura após a compressão, possibilitando a realização do procedimento. Lesões somente identificadas na tomossíntese foram acessadas com maior facilidade. A identificação imediata do número de microcalcificações nos espécimes obtidos foi maior na tomossíntese. Não se observaram maiores complicações do que as habituais. Conclusão: A BAV-GTM tem demonstrado resultados promissores, especialmente nas lesões somente evidenciadas na tomossíntese. Estudos têm demonstrado superioridade do método em relação à BAV-GEDM, sendo ainda esperado que as desvantagens observadas no equipamento acoplado ao mamógrafo sejam superadas com o uso do equipamento em mesa dedicada.
Introdução: A mamografia (MMG) é o método de escolha para o rastreio do câncer de mama e a ultrassonografia mamária (USM) é importante exame complementar, principalmente em mamas de densidade elevada. A USM é sensível para a detecção das lesões, mas é pobre na especificidade, pois a maioria das lesões sólidas encontradas é benigna. Essa limitação leva a um aumento da indicação de biópsia, com taxa de detecção de câncer de mama de somente 10-30%, mesmo utilizando-se rigorosamente os critérios BI-RADS®. Com a expectativa de superar as limitações da USM e obter maior acurácia na caracterização das lesões, desenvolveu-se a elastografia, tecnologia que combina a ultrassonografia com um princípio da física, avaliando a rigidez dos materiais. Sua utilização baseia-se na premissa de que existem diferenças significativas na resposta à aplicação da força entre os tecidos benignos (mais elásticos) e malignos (menos elásticos). Objetivo: Avaliar se o uso da elastografia como ferramenta associada à USM poderá contribuir para aprimorar a caracterização das lesões, aumentar a confiabilidade diagnóstica e a especificidade do método de USM, direcionando as pacientes mais precisamente para os procedimentos de biópsia. Métodos: Foram avaliadas com USM associada à elastografia, prospectivamente, 104 pacientes com lesões de categoria 3, 4 e 5 BI-RADS®, impalpáveis, com dimensões inferiores a 2 cm, com idade média de 47 anos, e encaminhadas para a realização de biópsias percutâneas guiadas por USM. Os resultados foram confrontados com o histopatológico, considerado padrão ouro. O equipamento de USM foi o GE Logiq 7 Expert, com tecnologia de elastografia strain, e adotou-se o critério de resistência descrito no capítulo de achados associados do BI-RADS®, macio ou rígido. Resultados: Encontraram-se 17 nódulos categoria 3, sendo quatro rígidos e 13 macios (0 malignos); 24 categoria 4 A, sendo cinco rígidos (cinco benignos) e 19 macios (19 benignos); 27 categoria 4 B, sendo 13 rígidos (dois malignos e 11 benignos) e 14 macios (12 benignos e dois malignos); 26 categoria 4 C, sendo 20 rígidos (13 malignos e sete benignos) e seis macios (cinco benignos e um maligno); e 10 categoria 5, sendo oito rígidos e dois macios (10 malignos). Sensibilidade 82%, especificidade 65%, VPP 46% e VPN 90%. Conclusão: A elastografia é um método que, apesar de operador dependente, pode melhorar a caracterização das lesões mamárias, fazendo uma indicação mais assertiva dos procedimentos.
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