A lesão da medula espinhal (LME) ocorre em cerca de 15 a 20% das fraturas da coluna vertebral e a incidência desse tipo de lesão apresenta variações nos diferentes países. Estima-se que, na Alemanha, ocorram anualmente dezessete (17) casos novos por milhão de habitantes, nos EUA, essa cifra varia de trinta e dois (32) a cinqüenta e dois (52) casos novos anuais por milhão de habitantes e, no Brasil, cerca de quarenta (40) casos novos anuais por milhão de habitantes, perfazendo um total de seis (06) a oito (08) mil casos por ano, cujo custo aproximado é de U$ 300,000,000,00 por ano (1,2) . A lesão ocorre, preferencialmente, no sexo masculino, na proporção de 4:1, na faixa etária entre 15 a 40 anos. Acidentes automobilísticos, queda de altura, acidente por mergulho em água rasa e ferimentos por arma de fogo têm sido as principais causas de traumatismo raquimedular (TRM). A freqüência dos TRM em decorrência de ferimentos por projéteis de arma de fogo tem aumentado de modo considerável, refletindo o alto nível de violência nos grandes centros, e a relação entre a velocidade dos veículos no momento da colisão e a ocorrência de fraturas da coluna toracolombar foram demonstradas em estudos de perícia téc-nica, realizados após os acidentes automobilísticos ( 3 ) . Em nossa cidade e região, o mergulho em águas rasas representa uma importante causa de TRM, tendo sido observados sessenta e nove (69) casos entre 1989 a 1996, com o predomínio desse tipo de lesão em pessoas jovens do sexo masculino, principalmente durante o verão.A análise das principais causas de TRM em nossa cidade (acidente automobilístico, queda de altura e mergulho em água rasa) demonstrou que esse tipo de lesão é passível de prevenção e poderia apresentar redução de sua incidência por meio de campanhas pre- RESUMO:O trauma raquimedular é uma lesão que predomina em adultos jovens do sexo masculino e, pelas características da sua etiologia, sua prevenção pode ser muito efetiva, por meio de campanhas de esclarecimentos junto à população e adoção de medidas de segurança individuais ou coletivas.A abordagem terapêutica do TRM deve ser multidisciplinar, desde o momento do resgate e remoção dos pacientes até a sua fase final de reabilitação.Até o momento, não existe nenhum tratamento efetivo capaz de restaurar as funções da medula espinhal lesada. O tratamento é realizado para a reabilitação dos pacientes, de modo que todos os esforços devem ser realizados na prevenção desse tipo irreversível de lesão. UNITERMOS:Traumatismos da Medula Espinhal. Traumatismo da Coluna Vertebral.Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: TRAUMA II 32: 388-400, out./dez. 1999Capítulo II
As alterações radiográficas da coluna cervical de 81 pacientes em tratamento ambulatorial de artrite reumatóide foram estudadas e correlacionadas com dor a cervical e os sinais neurológicos relacionados com a compressão das estruturas nervosas contidas no canal vertebral. A correlação das alterações radiográficas com a classificação em graus e em estágios da doença preconizados pela ARA (American Rheumatism Association) e classificação da capacidade funcional de Steinbroker foi também realizada. A avaliação radiográfica foi realizada por meio de radiografias em AP, perfil e dinâmicas da coluna cervical. As alterações radiográficas (migração superior do processo odontóide, instabilidade atlanto-axial, instabilidade sub-axial ou erosão do processo odontóide) foram observada em 65 (80,2%) dos pacientes. Foi observado correlação estatisticamente significativa entre a capacidade funcional dos pacientes (classificação de Steibroker) e estágios da doença (ARA ) com as alterações radiográficas da coluna cervical dos pacientes. A presença de alterações radiográficas da coluna cervical dos pacientes com artrite reumatóide não apresentou correlação estatisticamente significativa com a dor ou sinais de compressão nervosa.
Neste estudo foram avaliados a sensibilidade e precisão dos métodos de Nash e Moe e de Raimondi para a medida da rotação da vértebra torácica e lombar.Três cirurgiões de coluna avaliaram, independentemente, as radiografias de uma vértebra torácica (T9) e de uma vértebra lombar (L2) com graus de rotação que variaram de 0º a 60º e estabeleceram valores de acordo com o método de Nash e Moe e o método de Raimondi.Foram estudadas a concordância entre os examinadores para um determinado método, a variação das medidas obtidas na vértebra torácica e lombar a partir de uma mesma rotação real conhecida e a correlação entre um valor real conhecido de rotação vertebral e a sua estimativa pelos métodos utilizados no estudo . Os resultados mostraram boa concordância entre os examinadores para o método de Nash e Moe, tanto para a vértebra torácica (k médio = 0,66), quanto para a lombar (k médio = 0,80). Pelo método de Raimondi não houve diferença significativa entre os examinadores para a vértebra torácica, no entanto, para a vértebra lombar houve baixa reprodutibilidade do método.Para uma mesma rotação na vértebra torácica e lombar os resultados foram não concordantes pelo método de Nash e Moe, e pelo método de Raimondi os valores observados para a vértebra torácica foram significativamente maiores que os da vértebra lombar. A correlação entre os valores reais e as estimados pelo método de Raimondi para a vértebra torácica mostrou que houve diferença significativa produzida em função da rotação até 20º graus, já para a vértebra lombar, os valores obtidos foram muito próximos do real.
INTRODUÇÃOO primeiro relato da luxação traumática atlanto-occipital (LTAO) ocorreu em 1908, no qual um marinheiro de 19 anos de idade sofreu acidente durante a prática de exercícios de ginástica (1) . O paciente, que apresentava quadriplegia completa e insuficiência respirató-ria, foi a óbito após ser submetido a laminectomia descompressiva.A luxação traumática atlanto-occipital é lesão rara e sua incidência exata permanece desconhecida. Nas vítimas fatais de acidente automobilístico foi observada incidência de 20-25% de LTAO, documentada por exames radiográficos (2) . Em nosso meio, não verificamos na literatura pertinente relatos desse tipo de lesão.Os pacientes que sobrevivem a essa lesão apresentam quadro clínico variado que não se correlaciona com o tipo da lesão atlanto-occipital. Os sintomas incluem dor cervical associada à limitação da mobilidade, torcicolo, paralisia dos nervos cranianos, sinais e sintomas sistêmicos de isquemia da circulação vertebrobasilar, déficit neurológico e coma (3)(4) . Os sobreviventes com ausência completa de lesão neurológica são raros (4) . RESUMOA luxação traumática atlanto-occipital é lesão rara, de incidência desconhecida e está associada a elevada taxa de mortalidade. Os autores relatam o diagnóstico, tratamento e seguimento de dois anos de uma paciente de 25 anos de idade, vítima de acidente automobilístico e luxação atlanto-occipital traumática confirmada por exames de imagem.Descritores -Articulação atlanto-occipital /lesões; Traumatismos da coluna vertebral / diagnóstico; Traumatismos da coluna vertebral / cirurgia; Relato de casos [Tipo de publicação] ABSTRACTTraumatic atlanto-occipital dislocation is a rare lesion whose incidence is not know, and which is
The purpose of this study was to analyze the stresses on the intervertebral disc between vertebrae L4 and L5 when a compressive load is applied on vertebra L4 using the photoelasticity transmission technique and the finite element method. Nine photoelastic models were used and were divided into three groups. Each group was formed by three models, according to the localization of the sagittal cut on vertebrae L4-L5. Simulation was carried out using a load of 23 N. The fringe orders were assessed by points close to the edge of the intervertebral disc using the Tardy compensation method. The analyses using the photoelasticity technique and the model of the finite elements showed that the stress generated by the vertebrae on the intervertebral disc was higher in the posterolateral region. Thus, this region is more susceptible to pathologies such as hernia and disc degeneration.
Background: To evaluate potential associations between spinopelvic parameters and the biochemical composition of lumbar intervertebral discs using quantitative magnetic resonance imaging in asymptomatic young adults.Methods: Our study group comprised 93 asymptomatic volunteers aged 20-40 years (49 women and 44 men). Lumbar spine T2-weighted images and T2 relaxometry were acquired on a 1.5T MRI scanner.Spinopelvic parameters including sacral slope, pelvic tilt, pelvic incidence, lumbar lordosis, thoracic kyphosis, thoracolumbar alignment, sagittal vertical axis, spinosacral angle, C2 pelvic angle, and T1S1 and L1S1 length were measured on panoramic spine radiographs.Results: Lumbar lordosis decrease correlates with discrete dehydration of nucleus pulposus at all lumbar levels. Also low values of sacral slope, pelvic tilt, pelvic incidence, thoracic kyphosis and spinosacral angle were associated with decrease of T2 relaxation times on annulus fibrosus. Conclusions:In conclusion, spinopelvic parameters presented a discrete association with lumbar disc composition and water content.
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